O arqueólogo responsável pela descoberta diz que não há ainda provas concretas, mas é quase certo que se trate do túmulo do filósofo que morreu em 322 a.C..
A equipa de arqueólogos que fez a descoberto trabalha desde o início dos anos 90 na cidade de Estagira, terra natal de Aristóteles. Em 1996 encontraram um monumento com um altar que não correspondia à época das construções em volta.
Kostas Sismanidis, responsável pelas escavações, diz que não há ainda provas concretas, mas os indícios de que se trata do túmulo de Aristóteles são fortes.
Num congresso internacional que assinala o 2400.º aniversário do filósofo, Sismanidis explicou as razões que o levam a chegar a essa conclusão.
Uma tradução em árabe de uma biografia do filósofo grego, datada do século XI depois de Cristo, e um manuscrito da Biblioteca Nazionale Marciana, de Veneza, relatam que, quando Aristóteles morreu, os moradores de Estagira transferiram as cinzas do filósofo para uma urna de cobre, depositaram-nas num mausoléu e ao lado construíram um altar.
A descoberta, anunciada esta quinta-feira, foi bem recebida pelo ministro da Cultura grego. Em declarações ao jornal britânico "The Guardian", Aristides Baltas, disse que aguarda "ansiosamente" mais detalhes da investigação.
Aristóteles, considerado o "pai da Lógica", nasceu no ano 384 antes de Cristo em Estagira e faleceu em Cálcis em 322 depois de Cristo. Foi discípulo de Platão e tutor de Alexandre, o Grande.
fonte: TSF