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Cientistas podem ter descoberto uma “Terra 2.0”

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tek nasa proxima centauri

Podemos estar perante um novo planeta com características muito semelhantes às da Terra. Será que indícios de vida extraterrestre já estiveram mais longe de ser encontrados?

Encontrado a orbitar a anã vermelha Proxima Centauri, que é a estrela mais próxima da Terra além do Sol, este pequeno exoplaneta (planeta que se situa fora do Sistema Solar), ainda anónimo, apresenta características muito similares às terrestres. Segundo o Universe Today, citando fontes do Der Spiegel, este exoplaneta encontra-se a cerca de 4,25 anos-luz do nosso sistema solar, ou seja, a cerca de 40,2 biliões de quilómetros.



A uma distância da estrela Proxima Centauri que lhe confere condições que presumivelmente possibilitam a existência de vida, esta “Terra 2.0” foi alegadamente descoberta pelo Observatório Europeu do Sul (ESO), embora ninguém tenha ainda confirmado este feito.

A busca de vida além-Terra tem sido uma das maiores campanhas alguma vez empreendidas pelo ser humano. A título de exemplo, a missão Kepler da NASA, iniciada em 2009, já localizou mais de 4.000 exoplanetas que podem ter condições semelhantes às encontradas na Terra. No entanto, apenas 20 apresentam uma elevada probabilidade de serem capazes de manter vida como hoje é conhecida, sendo este novo exoplaneta aquele que se encontra mais próximo do “terceiro calhau a contar do Sol”.

Informações avançadas pelo Gizmodo indicam que o ESO pode anunciar a descoberta do novo exoplaneta já na próxima semana.


O site explica que devido à fraca intensidade das radiações emitidas pelas anãs vermelhas, a zona designada por “habitável” – em que o planeta não está demasiado perto da estrela para ser incinerado nem demasiado afastado para ser transformado num deserto gelado – fica a uma distância da principal estrela do sistema que é inferior à que separa a Terra do Sol, cujas radiações emanadas são significativamente mais fortes.

A verificar-se, esta descoberta será certamente um dos mais importantes marcos astronómicos da última centena de anos.

fonte: Sapo TEK


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