O Palácio Anchieta, sede da Câmara Municipal de São Paulo, carrega a fama de ser assombrado por fantasmas e outras entidades sobrenaturais
O Salão Nobre do Palácio Anchieta, sede da Câmara Municipal de São Paulo, fica próximo ao local onde foi avistado um suposto fantasma. "Apareceu uma loira no oitavo andar, no banheiro que fica perto do Salão Nobre. Ela veio flutuando e estava toda vestida de noiva. Saí correndo e depois ela sumiu também", diz o ascensorista Aristides Saturnino de Paula
Elevadores do Palácio Anchieta, sede da Câmara Municipal de São Paulo. "Eu estava no elevador, no quinto andar, quando entraram três pessoas. Só que um dos três não era gente, era invisível --cruzou a porta do elevador e desapareceu", conta Aristides Saturnino de Paula, ascensorista que trabalha há 42 anos na Casa
Heliponto do Palácio Anchieta, que foi utilizado para resgate das vítimas do incêndio do edifício Joelma, em 1974. Ele está desativado desde então
Escada símbolo do Palácio Anchieta, prédio da Câmara Municipal em São Paulo
Quadros com retratos de ex-presidentes da Câmara Municipal de São Paulo ocupam corredor do 8º andar do Palácio Anchieta
Aristides conta que é "perseguido" por espíritos e fantasmas desde a infância, por ser sensitivo, e por isso acumula tantas histórias. "Eu trabalhei durante a noite por 23 anos, mas tive que pedir para sair desse horário porque tomava muito beliscão dos fantasmas dentro do elevador"
O ascensorista Aristides Saturnino de Paula, que trabalha no prédio há 42 anos, é referência quando o assunto é paranormalidade na Câmara. Ele afirma ter visto fantasmas por todos os cantos: desde nos banheiros e elevadores até na garagem do prédio
"Aqueles que acreditam no mal-assombrado dizem que existem entidades que andam aqui dentro da Câmara assombrando as pessoas, criando certas dificuldades", conta o vereador Gilberto Natalini (PV), na Casa desde 2000
Plenário da Câmara Municipal de São Paulo
Quem vê a movimentação do saguão principal do Palácio Anchieta, sede da Câmara Municipal de São Paulo, nem imagina a fama que o prédio carrega: no boca a boca, corre a lenda de que o local é assombrado por fantasmas e outras entidades sobrenaturais.
O ascensorista Aristides Saturnino de Paula, que trabalha no prédio há 42 anos, é referência quando o assunto é a paranormalidade na Câmara. Ele afirma ter visto fantasmas por todos os cantos: desde os banheiros e elevadores até na garagem do prédio.
"Eu estava no elevador, no quinto andar, quando entraram três pessoas. Só que um dos três não era gente, era invisível --cruzou a porta do elevador e desapareceu", conta.
Até mesmo uma versão da famosa lenda da loira do banheiro já aconteceu entre as paredes do prédio da Câmara, segundo De Paula: "Apareceu uma loira no oitavo andar, no banheiro que fica perto do Salão Nobre. Ela veio flutuando e estava vestida de noiva. Saí correndo e, depois, ela sumiu também", diz o operador de elevador, com convicção.
A explicação do funcionário para acumular tantas histórias é sua sensibilidade em relação ao mundo invisível. Ele conta que é "perseguido" por espíritos e fantasmas desde a infância: "Tive que pedir para sair do horário da noite porque tomava muito beliscão dos fantasmas dentro do elevador".
Caça aos fantasmas
Há quem acredite que o prédio seja assombrado por aqueles que morreram no incêndio do edifício Joelma, em 1974 --uma das maiores tragédias da capital paulista, que matou 189 pessoas e deixou outras 300 feridas. Como o Palácio Anchieta ficava próximo, seu heliponto --hoje desativado-- foi utilizado como base para as aeronaves de resgate, e o saguão do prédio, transformado em um hospital de campanha.
Para o vereador Gilberto Natalini (PV), que acumula mandatos desde 2000, a explicação pode ser mais antiga. "O terreno onde a Câmara está construída era um terreno anexo ao rio Anhangabaú e era um cemitério de índios, segundo reza a lenda", diz.
Verdade ou não, os rumores de assombração seguem correndo pela Câmara dia após dia. "Tem gente que tem até medo de andar sozinho pelos corredores à noite", diz Natalini.
Aristides conta que os fantasmas que "vê" são sempre aparições diferentes. "[Mas] De político nunca vi", afirma.
fonte: UOL