As amostras de ADN ambiental são uma ferramenta já usada para monitorizar a vida marinha, como por exemplo em baleias ou tubarões. Quando um animal se move no meio ambiente, deixa para trás pequenos fragmentos de ADN da pele, escamas, penas, fezes e urina.
A equipa de investigadores quer, por isso, revelar finalmente se o monstro de Loch Ness existe, existiu ou se nunca passou de uma mera lenda.
"O ADN pode ser recolhido e usado para identificar a criatura", diz o porta-voz da investigação, Neil Gemmell, citado pela agência Reuters. O investigador revela ainda que as amostras serão depois comparadas numa base de dados que detém as sequências genéticas de milhares de diferentes organismos.
A equipa, que reúne investigadores do Reino Unido, Dinamarca, Estados Unidos, Austrália e França, não está só à procura do Nessie - como é vulgarmente conhecido -, mas também de outras criaturas.
"Apesar da recolha de evidências do monstro de Loch Ness ser a questão principal do projeto, há ainda um enorme conhecimento que podemos retirar do trabalho de investigação aos organismos que habitam o lago."
Segundo a agência, a investigação poderá vir a apresentar novas espécies de vida, particularmente bactérias, e revelar mais sobre as recentemente descobertas, como o salmão rosa do Pacífico.
Os resultados da investigação deverão ser apresentados em janeiro de 2019.
fonte: SIC Noticias