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Esta semana há chuva de estrelas

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Os melhores locais para observar esta chuva de estrelas são os afastados das grandes cidades, para fugir à poluição luminosa.

O fenómeno repete-se todos os anos, em agosto, e pode ser observado à vista desarmada: a passagem da Terra pela órbita do cometa "Swift-Tuttle" origina as "Perseidas", uma chuva de estrelas cadentesque atinge o seu pico na noite de quarta-feira.

Com muita gente de férias e bom tempo, agosto costuma ser um bom mês para observar o céu noturno e as "Perseidas" são um bónus. Segundo o Observatório Astronómico de Lisboa (OAL), "infelizmente não será possível observar o seu máximo em Portugal por ocorrer durante o dia, mas a observação será ainda bastante favorável durante a noite de 12 para 13 de Agosto de 2015".


"Se o céu se apresentar límpido teremos uma maravilhosa visão do céu. Ver-se-á Saturno (mesmo na constelação de Balança) e as maravilhosas constelações de Verão já aparecerão em todo seu esplendor: Lira, Cisne, Águia, Escorpião, etc", explica a página do OAL.

Embora as chuvas de meteoros não tenham a mesma intensidade todos os anos, nem sejam vistas da mesma forma de todos os cantos da Terra, o OAL diz que este ano há razões para esperar "um bom espetáculo". No entanto, as previsões meteorológicas apontam para alguma nebulosidade, o que pode prejudicar a visibilidade.

Os melhores locais para observar esta chuva de estrelas são os afastados das grandes cidades, para fugir à poluição luminosa, no exterior e com o horizonte desimpedido. Olhe para o céu a partir das 23.00 de quarta-feira, quando a constelação de Perseu aparece acima do horizonte a Nordeste e durante a madrugada de quinta-feira. A Lua vai ajudar, pois estará na fase de Lua Nova.

De acordo com o OAL, as "Perseidas" são popularmente conhecidas como as "Lágrimas de São Lourenço", em homenagem ao santo festejado a 10 de agosto. O seu nome científico deve-se ao ponto do céu de onde parece vir - o radiante -, localizado na constelação de Perseus.

A fonte da chuva de meteoros das Perseidas é o cometa Swift-Tuttle, que percorre uma órbita elíptica com um período de 133 anos, deixando detritos ao longo da sua órbita. A Terra cruza a órbita do cometa todos os anos em agosto, atravessando zonas onde permanecem esses detritos. A última passagem do Swift-Tuttle ocorreu em 1992, encontrando-se hoje já bastante longe, para além da órbita de Neptuno.



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