Pesquisadores revelaram informações valiosíssimas sobre sepultamentos milenares realizados no Panamá, contrariando "show de horrores" defendido pelo arqueólogo Samuel Lothrop.
Em 1951, o arqueólogo Samuel Lothrop descobriu um cemitério de 550 a 850 d.C. na Playa Venado, no Panamá. No decorrer das escavações arqueológicas, ele encontrou mais de 300 sepulturas e ossos, destacando que os esqueletos aparentavam ter sinais de mutilação, decapitação e canibalismo.
Pulando algumas décadas, durante um novo experimento, pesquisadores analisaram 77 esqueletos do cemitério e os documentos arquivados da época de Samuel Lothrop, segundo a edição Science Alert.
Foi descoberto que grande parte dos traumas das pessoas que foram enterradas lá foi obtida antes da morte, e que elas se recuperaram dos traumas bem antes de serem enterradas.Maxilares abertos dos esqueletos, anteriormente considerados sinal de enterro vivo, não passa de relaxamento muscular depois da morte.
Além do mais, a disposição caótica dos corpos, de acordo com os pesquisadores, indica que habitantes panamenhos praticavam enterro repetitivo dos cadáveres de pessoas nobres, que primeiramente eram sepultadas em covas temporais.
Os resultados da análise coincidem com outras pesquisas sobre como eram enterrados as pessoas no Panamá nas épocas pré-colombiana e colonial, o que desmente a hipótese de Lothrop.
fonte: Sputnik News