Na segunda-feira (17), pesquisadores norte-americanos anunciaram a descoberta do mais distante objecto do Sistema Solar, que se encontra a uma distância 100 vezes maior à da que separa nosso planeta do Sol.
O novo corpo celeste 2018 VG18 ou Farout (Distante) encontra.se a umas 120 unidades astronómicas do Sol, sendo uma unidade astronómica correspondente à distância entre a Terra e a Estrela-mãe. Para se ter uma noção, o 2018 VG18 está 3,5 mais distante do que Plutão.
"Tudo o que sabemos actualmente sobre o 2018 VG18 é a sua distância extrema ao Sol, seu diâmetro aproximado e sua cor", assinalou David Tholen, um dos pesquisadores.
O Farout foi fotografado pela primeira vez em novembro do Havaí com ajuda do telescópio de 8 metros Subaru. No início de dezembro, o telescópio de Magalhães no Chile confirmou sua existência.
Segundo observações, é provável que o objecto tenha cerca de 500 quilómetros de diâmetro, o que significaria que é um planeta esférico e anão. Além disso, possivelmente é rosa, o que sugere que é um corpo celeste rico em gelo.
"Devido à distância extrema, o 2018 VG18 orbita muito lentamente, provavelmente demorando mais de 1000 anos (terrestres) para fazer uma viagem ao redor do Sol", sublinhou Tholen.
O novo objecto foi encontrado pela mesma equipe que descobriu em outubro um planeta anão, chamado de Duende e situado 2,5 vezes mais longe do que Plutão. Os cientistas estão estudando estes objectos distantes do Sistema Solar para buscar a influência gravitacional do suposto Planeta X, também denominado "nono planeta".
fonte: Sputnik News