Pesquisadores, liderados pelo professor Carl Lipo da Universidade de Binghamton de Nova York, afirmaram ter descoberto o segredo da localização dos Moais na ilha de Páscoa, comunicou a revista PLOS ONE.
Os Moais, monumentos também conhecidos como Cabeças da Ilha de Páscoa, são mais de 887 estátuas gigantescas de pedra na Ilha de Páscoa, no Chile, que foram construídas entre 1250 e 1500 pelo povo rapanui.
Segundo o jornal The Guardian, pesquisadores analisaram localizações de 93 plataformas megalíticas chamadas ahu, sobre as quais se situa a maioria das famosas estátuas.
A equipe concentrou-se na zona leste da ilha, onde importantes e diversos recursos estavam bem mapeados: rochas, água doce, lugares de plantações e pesca. Afinal, chegaram à conclusão de que as estátuas se encontram perto da água doce e outros recursos vitais.
"Isso demonstra que as localizações das estátuas não são um estranho lugar ritual — [os ahu e Moais] representam um ritual simbólico, mas estão integrados na vida da comunidade", comentou Carl Lipo.
O autor do estudo afirmou que a água potável é essencial para as comunidades, não sendo prático caminhar quilómetros para recolhe-la. Além disso, a sua descoberta explica por que os Moais se encontram tanto na costa, como no interior da ilha.
Estudos anteriores também sugeriam que a localização das estátuas da Ilha de Páscoa poderia ter sido escolhida por causa da proximidade de recursos-chave, porém a equipe científica de Carl Lipo declara que o seu trabalho é a primeira tentativa de analisar estas hipóteses.
fonte: Sputnik News