Modelos mostram a Terra como se esta fosse plana
Modelos mostram a Terra como se esta fosse plana
Modelos mostram a Terra como se esta fosse plana
Viagem até aos limites da Antártida está prevista para 2020.
Em pleno século XXI, ainda há quem queira contradizer o que Pitágoras formulou 500 anos antes do nascimento de Cristo - a convicção de que a Terra é redonda. O grupo intitulado FEIC - Flat Earth International Conference (Conferência Internacional da Terra Plana, numa tradução literal) tem feito regularmente encontros nos EUA, Inglaterra e Canadá, que juntam aqueles que crêem que o planeta é um grande disco redondo e plano, em que o Polo Norte se encontra no centro e a Antártida marca os limites, a toda a volta, marcando o fim da Terra com grandes barreiras de gelo.
E se as evidências científicas são encaradas pelo FEIC como "um enorme embuste", as imagens que nos chegam do Espaço são, para esta organização, "falsidades forjadas desde o tempo da guerra Fria". A organização anunciou que vai promover uma viagem à volta do mundo, a realizar em 2020, até às tais barreira da Terra plana.
Uma iniciativa que é visto pelos cientistas como o cúmulo da hipocrisia. O jornal The Guardian falou com um experiente capitão de navios de cruzeiro, que explica o absurdo da situação: "Os navios navegam baseados no princípio de que a Terra é redonda. As cartas náuticas estão desenhadas com base nesse facto", diz Henk Keijer. E acrescenta que "a própria existência de satélites a transmitir sinais de GPS prova que a Terra é uma esfera". "A razão de termos 24 satélites principais em uso para definir as coordenadas GPS é o facto de a Terra ser redonda".
"É preciso um mínimo de três satélite para determinar uma posição. Mas alguém localizado do outro lado do Mundo também gostaria de saber onde está e por isso é que são precisos tantos satélites. Se a Terra fosse plana, bastariam três satélites para fornecer esta informação a todos os que estivem no planeta.
Espera-se que o capitão do navio escolhido para o cruzeiro recorra à tecnologia disponível para navegar, ou a viagem pode via a fazer manchetes por razões pouco divertidas.
fonte: Correio da Manhã