O novo F35C irá integrar a frota da Marinha norte-americana e distingue-se pelas capacidades furtivas, velocidade supersónica, agilidade extrema e vanguarda da tecnologia.
Foram mais de duas décadas em testes que agora culminam com a Marinha dos Estados Unidos da América a apresentar o novo avião F-35C que diz estar pronto para o combate. Descrito como o futuro da aviação militar, o F-35C é uma aeronave letal e versátil que combina capacidades furtivas, velocidade supersónica, agilidade extrema e vanguarda da tecnologia de fusão de sensores, de acordo com a Lockheed, a fabricante.
O anúncio de quinta-feira surgiu após o primeiro esquadrão de F-35C ter sido incluído na frota do porta-aviões USS Carl Vinson. "O F-35C está pronto para operações, pronto para combate e pronto para vencer", disse o vice-almirante DeWolfe Miller, comandante das Forças Aéreas Navais. "Estamos a adicionar um incrível sistema de armas ao arsenal de nossos grupos de ataque que melhoram significativamente a capacidade da força conjunta."
Declarar oficialmente que o avião está pronto para o combate é um marco importante para a Marinha e para o principal fabricante da aeronave, a Lockheed Martin. "Este marco é o resultado da dedicação inabalável do nosso esforço conjunto, de governo e indústria, focado em fornecer o avião de combate mais letal", disse Greg Ulmer, vice-presidente da Lockheed Martin e diretor-geral do programa F-35 que conta já versões na Força Aérea dos EUA, e ainda nas forças armadas de Japão e de Israel.
O avião, que mantém as capacidades furtivas que dificultam a deteção por radar inimigo, é um dos favoritos do presidente Donald Trump, que elogiou o F-35 várias vezes por ser "invisível".
No entanto, o avião, que é o sistema de armas mais caro da história, também gerou fortes críticas nos últimos anos depois de enfrentar uma longa lista de contratempos, incluindo problemas com software, motores e sistemas de armas. E os críticos continuam a expressar ceticismo sobre a capacidade de combate do F-35 apesar das garantias dos líderes militares dos EUA de que os problemas estão resolvidos.
fonte: Diário de Noticias