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Aumento de avistamentos de OVNIS leva Exército dos EUA a estabelecer protocolo de ação


Protocolo ainda está a ser elaborado, mas a ideia é dar mais atenção a estes avistamentos ao invés de simplesmente ignorá-los, prática seguida até agora. Vão ser estabelecidas diretrizes a que devem obedecer pilotos e outros profissionais que se confrontam com este tipo de fenómenos

Têm-se registado cada vez mais “fenómenos aéreos inexplicáveis” nos EUA, o Congresso norte-americano exige explicações e dentro em breve é possível que venha finalmente a obtê-las. As Forças Armadas norte-americanas anunciaram esta sexta-feira a criação de um protocolo de ação para o avistamento de objetos voadores não identificados (OVNIS).

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Embora este protocolo esteja ainda em fase de rascunho, sabe-se que a ideia é dar mais atenção a estes avistamentos ao invés de simplesmente ignorá-los, prática seguida até agora. Nesse sentido, vão ser estabelecidas diretrizes a que devem obedecer pilotos e outros profissionais que se confrontam com este tipo de fenómenos. A informação foi avançada ao jornal “Politico” pelas Forças Armadas, segundo as quais tem aumentado o número de aeronaves não autorizadas ou não identificadas avistadas nos últimos anos no espaço aéreo norte-americano (“são vistas várias vezes por mês”, disse um porta-voz ao “Washington Post”).

O que também aumentou foi o número de pedidos de esclarecimento por parte dos membros do Congresso, aos quais terão sido entregues relatórios elaborados pelos serviços de informação da Marinha e pilotos que advertiam para os “perigos” destes avistamentos. As Forças Armadas garantem que, “por razões de segurança e proteção, encaram estes relatórios com muita seriedade e investigam cada um deles”, mas a verdade é que têm sido alvo de muitas críticas e acusadas de prestar pouca atenção ao assunto. Porquê? Porque os seus membros têm medo de prejudicar a sua carreira, assim explicou ao “Washington Post” um antigo diretor de um comité de investigação do Senado.

Segundo Chris Mellon, o atual protocolo incentiva a ignorar estes avistamentos, em vez de procurar entender a sua origem. “Em muitos casos, os militares não sabem o que fazer com informações como as recebidas a partir de satélites. Optam por ignorar porque nem se trata de um avião nem de um míssil tradicional.”

O assunto não é novo mas voltou gerar inquietação depois de o jornal “The New York Times” ter noticiado, em 2017, que o Governo norte-americano gastou cerca de 600 mil milhões de dólares (cerca de 540 mil milhões de euros) do orçamento do Departamento de Defesa num programa secreto para investigar OVNIS. A informação foi negada em primeiro lugar mas depois assumida pelo Pentágono. O programa chamava-se “Advanced Aviation Threat Identification Program” e durou cinco anos, de 2007 a 2012. Num dos vídeos a que o jornal norte-americano teve acesso, gravado em San Diego, na Califórnia, via-se aquilo que foi descrito como um “objeto voador” a viajar contra ventos de mais de 200 quilómetros por hora.

fonte: Expresso


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