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Arqueólogos descobrem crânios usados pelos astecas como troféus

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A curiosa descoberta se deu na Cidade do México, no principal sítio arqueológico da capital, onde se situa o Templo Mayor.

Arqueólogos mexicanos do Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH) fizeram uma descoberta bem curiosa na Cidade do México. Ao menos 35 caveiras foram achadas no Templo Mayor, que fica no principal sítio arqueológico asteca da capital mexicana. 

Porém, elas não estavam dispostas de forma aleatória. Segundo os especialistas, elas formavam uma espécie de "estante" de troféus de guerra, representando os inimigos que haviam sido mortos nas batalhas.

Essa forma com que as caveiras estavam dispostas é chamada de "tzompantli", e sua base formava uma "prateleira" circular feita de ossos humanos unidos por uma argamassa de cal, areia e cascalho de pedra vulcânica.

Após a morte do inimigo, os astecas empalavam as cabeças dos derrotados quando ainda estavam "frescas", e punham nessa "estante", para exposição pública.

O trabalho dos arqueólogos começou em fevereiro deste ano e foi finalizado em junho. Eles estimam que o "tzompantli" tenha sido construído entre 1486 e 1502, e a maioria dos crânios foram identificados como sendo de jovens adultos do sexo masculino, mas também havia caveiras de crianças e mulheres. 

"Até o momento, foram encontrados 35 crânios, mas devem existir outras dezenas nesse mesmo local", diz Raúl Barrera, diretor do programa de Arqueologia Urbana do INAH.

O problema, segundo o pesquisador, é que grande parte do sítio arqueológico asteca da Cidade do México foi modificado ou destruído na época da colonização espanhola.

fonte: Encontro


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