Razvan Sabie e Iosif Taposu demoraram 20 anos a idealizar e produzir um disco que consegue voar em qualquer direção. A inspiração não vem dos OVNI, mas sim das barbatanas de golfinho
A aerodinâmica por trás desta aeronave é o resultado de mais de duas décadas de trabalho e está muito bem fundamentada em centenas de páginas e confirmada por simulações computadorizadas e por testes em túneis de vento», diz Razan Sabie a apresentar o seu projeto. Há quatro ventoinhas que asseguram que o ADIFO funciona como um quadcóptero, sendo capaz de descolar, aterrar e fazer manobras em velocidade reduzida. Há dois motores a jato colocados na traseira para dar impulso e o sistema de propulsão dual pode funcionar de forma independente, o que garante mais agilidade. A completar o design, o ADIFO conta com dois bicos nas laterais que lhe permitem mover-se em cada direção ou rodar rapidamente em voo, noticia a publicação Vice.
O protótipo mede 1,2 metros e foi apresentado na primavera. Os autores defendem que um disco voador criado à escala constituirá um «novo e revolucionário paradigma de voo». O ADIFO, com o seu formato invulgar, «é “naturalmente criado” para voos supersónicos», uma vez que o design permite «reduzir as ondas de choque à superfície (...) e assegura transições suaves de voo subsónico para supersónico».
Os criadores deste protótipo têm uma abordagem cautelosa e explicam que se trata de um modelo muito básico daquilo que têm em mente. Ainda assim, há um grande fabricante, duas entidades governamentais e mais de dez empresas interessadas no projeto e em estabelecer parcerias. Sabie e Taposu querem mudar muitos dos componentes em uso atualmente no protótipo por versões mais modernas e tecnologicamente mais avançadas e devem avançar no sentido de firmar alguns acordos e desenvolver esforços com alguns destes interessados.
fonte: Exame Informática