Não será, certamente, o “maior bruxedo de sempre”, mas a verdade é que a quantidade de objetos utilizados para esta invocação sobrenatural deixa qualquer um impressiona
do.
Gaspar Pinheiro, presidente do Clube de Cicloturismo de Lousada, participava, esta manhã, em mais uma etapa do circuito nacional de eventos BTT com navegação GPS e autonomia total NGPS, organizado pela Cabreira Solutions, com sede em Barcelos, quando se deparou com um cenário não pouco habitual para ele, mas que impressionou pela quantidade.
Conforme Gaspar e os colegas vindos de Lousada – cerca de dez – iam descendo o Monte do Facho, em Barcelos, depois de um visita à capela de São Lourenço, entraram por um caminho, que deu numa encruzilhada, e nem queriam acreditar no que estavam a ver.
“Olhe, tinha ali mais de 500 euros de material. Era postas de vitela, atum, carne, uns 50 euros em maços de tabaco, charutos, cachaça, whisky, licores, enfim, tanta coisa que, com certeza, teria um custo de largas centenas de euros”, considerou.
Referia-se, pois, a uma das muitas feitiçarias pagãs que assolam os montes (sobretudo nas encruzilhadas) pelo país fora, mas desta vez era uma “em grande”, conforme comparou: “Eu ando por muitos lados, conheço os trilhos de Barcelos de ‘ginja’, ainda ontem estive em Arco de Baúlhe (Cabeceiras de Basto) e na próxima vou estar em Vieira do Minho, e olhe que farto-me de ver estes ‘rosmaninhos’ – sim, porque é assim que eu chamo aos bruxedos – e nunca tinha vista nada como isto”.
Com cerca de 150 elementos, Gaspar Pinheiro lidera o Clube de Cicloturismo de Lousada desde o início do ano, e há mais de uma década que percorre os trilhos de Portugal em BTT. “Nós, em Lousada, temos trilhos mais agressivos, em maior quantidade e, até posso dizer, com mais qualidade. Mas nunca vi lá nada como isto”, conclui, entre risos. Quanto ao ‘rosmaninho’, Gaspar garante que “ficou lá tudo na mesma”, para alívio dos autores.
fonte: O Minho