Chegou na segunda-feira (14) ao Museu Arqueológico Nacional, em Madri (Espanha), importante exemplar de como se mumificavam corpos humanos na América pré-hispânica. A múmia guanche do Barranco de Herques, de Tenerife, a maior das ilhas Canárias, estava até então em posse do Museu Nacional de Antropologia.
A múmia guanche do Barranco de Herques é exemplo do domínio particular de técnicas de embalsamento de corpos pelos guanches, antigos habitantes da ilha de Tenerife, nas ilhas Canárias. A prática de embalsamar corpos obedecia a crenças religiosas, de forma a proteger o morto e distingui-lo mesmo na morte.
O traslado da múmia guanche do Barranco de Herques para o Museu Arqueológico Nacional exigiu uma série de cuidados especiais e a intervenção de especialistas, de modo a preservar as delicadas condições originais.
A chegada da múmia guanche do Barranco de Herques ao Museu Arqueológico Nacional, em Madri, inaugura espaço reservado ao estudo de civilização pré-hispânica originária das ilhas Canárias, arquipélago autônomo da Espanha localizado no Oceano Atlântico. Os guanches foram antigos habitantes da ilha de Tenerife, integrante das ilhas Canárias.
A ilha de Tenerife, nas ilhas Canárias, foi onde a arte de embalsamar corpos alcançou ápice, na América pré-hispânica. As múmias guanches são vestígios dos mais importantes para o estudo da pré-história canária.
No Museu Arqueológico Nacional, a múmia guanche é foco de exames minuciosos, a cargo da equipe de cientistas locais. Exemplar é chance de melhor conhecer o homem pré-hispânico, nosso irmão mais velho.
A múmia guanche do Barranco de Herques, em sua nova residência, no Museu Arqueológico Nacional, em Madri. O passado intrigante do homem na América antes de Colombo aos olhos do público.
fonte: BOL