Uma carapaça de um metro de comprimento e dois metros de diâmetro foi encontrada num córrego perto de Buenos Aires, e está sendo investigado se corresponde a um Gliptodonte pré-histórico - informou nesta terça-feira o homem que descobriu o objeto.
"Eu a vi quando passava na estrada e pensei que era uma parte de um veículo", contou José ao canal Todo Noticias sem mencionar seu sobrenome, ao lado do riacho onde houve a descoberta, a 40 quilómetros ao sul da capital da Argentina.
O homem disse que quando se aproximou e começou a cavar pensou "que era uma pedra, mas à medida em que avançava foi aparecendo a carapaça, e cavei com uma pá e depois com as mãos".
A descoberta ocorreu em 25 de dezembro e a polícia foi alertada, garantiu a proprietária do campo de cinco hectares, atravessado pelo córrego onde está a casca.
No entanto, ela lamentou que nenhuma equipe científica tenha ido ao local, já que a carapaça começou a rachar depois de ser deixada ao ar livre, sem a lama que a cobria até agora.
"Parece um fóssil pré-histórico. Se observa uma casca completa, e poderia ser de um Gliptodonte, que viveu nos Pampas há dois milhões de anos atrás", disse a paleontóloga Laura Cruz com base em imagens de vídeo amador.
A especialista disse que "a casca é impressionante, pois está completa".
Lembrou que os Gliptodontes, ancestrais dos tatus, são "parte da megafauna que viveu no continente" sul-americano, eram herbívoros e chegaram a pesar uma tonelada.
fonte: Isto É Dinheiro