Uma das explicações era que as cobras perderam as pernas para viverem no mar. Uma nova investigação apresenta uma versão diferente.
"Como é que as cobras perderam as pernas tem sido um mistério para os cientistas, mas parece que isso aconteceu quando os seus antepassados se tornaram especialistas na construção de tocas", disse Hongyu Yi, da Escola de Geociência da Universidade de Edimburgo, que liderou a pesquisa, publicada na revista Science Advances.
A partir da análise de um fóssil réptil com 90 milhões de anos ("Dinilysia patagonica") foi possível realizar tomografias computadorizadas e depois comparar os resultados com répteis modernos.
Dinilysia patagonica
A equipa de Yi conclui que, ao contrário do que se pensava, as cobras não perderam as pernas para poderem viver no mar.
A "Dinilysia patagonica", com cerca de dois metros, é a maior cobra escavadora até hoje descoberta.
fonte: TSF