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Expedição encontra 13 novas espécies de aranha na Austrália

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Não restam dúvidas de que a Austráliaé um país fascinante e cheio de belezas. Entretanto, quem pretende se aventurar por aquelas bandas precisa ter em mente que as terras australianas também servem de lar para uma série de bichinhos pra lá de assustadores.

De aves superagressivas, passando por águas-vivas e peixes incrivelmente venenosos, cobras mortíferas, morcegos virulentos, crocodilos aterrorizantes, polvos sinistros, e cangurus musculosos e briguentos, na Austrália abundam animais perigosos. Isso sem falar nas aranhas! São mais de 6,6 mil espécies diferentes, e algumas das mais venenosas do mundo se encontram por lá.


Uma das aranhas encontradas pela equipa

Aliás, de acordo com o portal The Guardian, na falta de bichos ameaçadores, um time de voluntários formado por cientistas, professores e guardas acaba de descobrir nada menos do que treze — sim, caro leitor, 13! — novas espécies de aranha em Cape York, uma área pouco explorada de Queensland, estado que fica no nordeste do país.

Segundo a publicação, a expedição teve duração de 10 dias, e como o solo no local onde as aranhas foram descobertas se encontra muito endurecido, e a equipe teve que usar facas para conseguir cavar e acessar o esconderijo dos aracnídeos.


Olha outra aranha descoberta pela equipa

O esforço valeu a pena, já que além de tarântulas enormes — do tamanho da mão de um humano adulto —, os voluntários também encontraram um novo integrante da família Barychelidae, da qual a maioria das espécies constroem tocas com armadilhas em forma de alçapão. E você, caro leitor, se voluntariaria para cavoucar o chão em busca de aranhas?



Mulher encontra misteriosa criatura perto de sua casa e publica foto no Facebook

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Uma mulher ficou em choque ao encontrar os restos mortais de um suposto monstro misterioso em uma floresta, que alguns dizem se tratar do lendário chupa-cabra.

A mulher, Chasity Neal, tinha saído para uma caminhada no bosque perto de sua casa, com seus filhos, quando ela tropeçou no cadáver assustador.

Mais tarde ela postou as fotos, capturadas no incidente, em sua página no Facebook, deixando milhares de pessoas intrigadas.

Na legenda Neal perguntava se alguém sabia explicar o que era a criatura, que tinha cabelos apenas na parte traseira.

A postagem acabou sendo compartilhada milhares de vezes rapidamente.

Além da indicação de que a espécie possa ser de um chupa-cabra, houve quem dissesse se tratar de um alienígena.

fonte: Gadoo

Pergaminho hebraico de 1500 anos é decifrado graças à tecnologia

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As novas tecnologias permitiram, pela primeira vez, decifrar um dos mais antigos pergaminhos hebraicos existentes, de 15 séculos de idade, encontrado perto do Mar Morto, informaram especialistas israelitas e americanos na segunda-feira 20.

O deteriorado pergaminho foi encontrado em 1970, entre as cinzas de uma sinagoga em Ein Gedi, perto do Mar Morto.

Até agora, os investigadores tinham sido incapazes de lê-lo, em razão de seu estado precário.

"A mais avançada tecnologia nos permitiu desvendar o pergaminho, que fazia parte de uma Bíblia de 1.500 anos de idade", explicou Pnina Shor, da Autoridade Israelita de Antiguidades, em conferência de imprensa em Jerusalém.

Quando foi descoberto, o texto não pôde ser decifrado, afirmou Sefi Porat, membro da equipa que extraiu o pergaminho, queimado há 45 anos.

O fragmento, de sete centímetros de comprimento, que se parece com um pedaço de carvão, contém os oito primeiros versículos do livro de Levítico da Bíblia, que descreve as regras dos sacrifícios rituais, relatou Pnina Shor.

Os especialistas fizeram um scanner tridimensional, que foi, então, enviado para o Departamento de Informática da Universidade de Kentucky. A instituição desenvolveu um programa de imagem digital que possibilitou a projeção das primeiras imagens legíveis na semana passada.

fonte: Info

Uma das mais antigas versões manuscritas do Alcorão é descoberta no Reino Unido

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Uma das mais antigas versões manuscritas do Corão, que remonta ao final do século VI ou início do século VII, foi descoberta na biblioteca da Universidade de Birmingham, anunciou a instituição na quarta-feira 22. 

As páginas do manuscrito foram conservadas por quase um século numa coleção de livros e documentos do Oriente Médio, sem que ninguém suspeitasse de sua antiguidade.

Até que uma investigadora, a italiana Alba Fedeli, analisou o texto para sua tese de doutoramento e a universidade decidiu realizar uma datação por carbono 14.

"O resultado é surpreendente", explicou David Thomas, especialista nesta universidade do Islão e do Cristianismo. A análise levou à conclusão de que o manuscrito foi escrito entre 568 e 645 d.C, com uma certeza de 95,4%.

No entanto, de acordo com a tradição islâmica, o profeta Maomé viveu entre 570 e 632 d.C.

"A análise do pergaminho mostra que há uma alta probabilidade de que o animal cuja pele foi utilizada viveu no tempo do profeta Maomé ou pouco depois", acrescenta David Thomas.

Versos dos capítulos ou suras 18 a 20, escritos hijazi, um estilo caligráfico árabe antigo, são reproduzidas neste manuscrito que, segundo Alba Fedeli, vem do mesmo codex que as folhas mantido na Biblioteca Nacional da França em Paris.

O presidente da mesquita central de Birmingham, Muhammad Afzal, declarou que "todos os muçulmanos do mundo gostariam de ter a chance de ver o manuscrito". Ele vai estar em exposição na Universidade de Birmingham a partir de 2 a 25 de outubro.

fonte: Yahoo!

Investigam outro estranho caso de vacas mutiladas no norte de Santa Fé, Argentina

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Assim estava o animal que apareceu morto. Foto: Visión Ovni

Na localidade de Calchaquí, no norte de Santa Fé, “foi encontrado o corpo de una vaca com múltiplas incisões”, afirmou a AIM a ufóloga Silvia Pérez Simondini, que afirmou que o animal apresentava “corte total da língua, extração dos órgãos auditivo e ocular, corte das glândulas mamarias e do ânus e uma incisão que atravessava a perna”. Afirmou que moradores do local viram luzes no céu e “também foram registadas marcas com forma de círculo nas plantações”.

Nesse sentido, Lembrou que o achado se encontra na zona de influencia de casos já registados nas localidades santafesinas de Malabrigo e Reconquista. 

“Estamos concentrados em investigar casos estranhos, mas que se ajustem ao protocolo e que estejam associados com a observação de luzes denunciadas pelos moradores”, disse e acrescentou que este caso “é muito importante, já que o animal estava vivo e tudo aconteceu num período de 20 horas: no domingo estava bem e na segunda, a primeira hora, o encontraram morto”. 

“O que significa isso?: primeiro, quando se encontra um animal com exposição óssea e sem sangramento a primeira coisa que se percebe é que o corte não foi feito no local, ou o processo de corte foi realizado com uma tecnologia que cauterizava o corte sem processos hemorrágicos”, detalhou e acrescentou que neste caso “também se descarta a intervenção de carniceiros, uma vez que, por exemplo, a predação de mamíferos levaria uma exposição de 72 horas".

Também salientou que “o animal estava com a vida controlada, não estava doente e foi descartado antraz”, acrescentou que se foram encontradas múltiplas mutilações: “corte total da língua, extração dos órgãos auditivo e ocular, corte das glândulas mamarias e do ânus”. 

“Desta vez, o que foi apresentado como algo diferente ao encontrado em outros casos foi um corte na parte superior da coxa traseira, que passou pela perna do animal, é a primeira vez que vemos isso, e é um fato muito raro", explicou.

Hipótese, luzes e marcas no pasto 

Enquanto isso, Simondini disse a AIM que o objetivo é "investigar o que aconteceu desde a hipótese extraterrestre, uma vez que houve neste caso observação de luzes na área e é um lugar onde apareceram marcas com formas de círculo nos campos".

Além disso, disse que um dos moradores do campo onde encontraram o animal morto "sempre comentou sobre a aparição de luzes nas montanhas e a isso se somam outros relatos dos moradores que desde há algum tempo atrás testemunham isso ".

"As marcas no campo coincidem com o lugar onde apareceu o animal morto e embora tenhamos chegado ao local depois de uma semana do surgimento do caso, estamos investigando o que aconteceu para chegarmos a verdade," disse.


9 teorias de conspiração, mas que de facto eram de verdade

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Em muitas rodas de conversa e, principalmente, fóruns da internet, as teorias da conspiração são alguns dos assuntos mais comentados pelas pessoas, que desfiam suas opiniões sobre os mais diversos mistérios e acontecimentos.

Muitas delas são falsas e comprovadas como tal. No entanto, existiram algumas que acabaram por, no fim, serem de verdade e não apenas imaginação ou mesmo mentira que partiu de uma pessoa ou grupo. Confira abaixo algumas delas:


1 – O incidente do Golfo de Tonkin


Imagem capturada do USS Maddox em 2 de agosto de 1964, mostra barcos de patrulha norte-vietnamitas

A teoria da conspiração: o incidente do Golfo de Tonkin, o motivo que levou ao envolvimento dos Estados Unidos na Guerra do Vietname, nunca realmente ocorreu.

É isso mesmo. O incidente envolveu o destroier (um tipo de navio de defesa e espionagem) norte-americano USS Maddox, que teria sido supostamente atacado por três torpedeiros da marinha norte-vietnamita, respondendo ao fogo com a ajuda de aviões da força tarefa a que ele pertencia.

Prontamente, o Presidente dos Estados Unidos, Lyndon B. Johnson, elaborou a Resolução do Golfo de Tonkin, que se tornou a justificação legal (e o pretexto perfeito) de seu governo para entrar definitivamente na guerra do Vietname. O problema é que o evento nunca de facto aconteceu.

O governo vietnamita assegurou que não houve ataque. Tanto que, em 2005, documentos secretos da Agência de Segurança Nacional (NSA) norte-americana foram revelados, divulgando o facto de que a presença dos torpedeiros norte-vietnamitas nos ataques nunca foi realmente confirmada.

Mas, então, o USS Maddox atirou em que? Curiosamente, em 1965, o presidente Johnson comentou: "pelo que eu saiba, a nossa Marinha estava a atirar em baleias por lá".

Vale destacar que o próprio historiador da NSA, Robert J. Hanyok, escreveu um relatório afirmando que a agência tinha deliberadamente distorcido os relatórios de inteligência em 1964. Ele também declarou: “Os paralelos entre a inteligência defeituosa no golfo de Tonkin e a inteligência manipulada usada para justificar a Guerra do Iraque tornam ainda mais interessante a reexaminar os acontecimentos de Agosto de 1964".


2 – A experiência da sífilis Tuskegee


A teoria da conspiração: entre 1932 e 1972, o Serviço de Saúde Pública dos Estados Unidos realizou um estudo clínico em homens afro-americanos rurais que tinham contraído sífilis. O serviço nunca informou esses homens que tinham uma doença sexualmente transmissível, nem mesmo ofereceram o tratamento, mesmo depois de a penicilina tornar-se disponível como uma cura na década de 1940.

Infelizmente, é verdade. Ao invés de receber tratamento, os sujeitos desses estudos foram informados de que tinham "sangue mau". Quando a Segunda Guerra Mundial começou, 250 dos homens registados para o projeto (e apenas esses) foram informados pela primeira vez que eles tinham sífilis. Mesmo assim, o serviço negou-lhes o tratamento.

No início da década de 1970, 128 dos originais 399 homens já tinham morrido na orrência das complicações relacionadas com a doença, enquanto 40 de suas esposas também tinham a condição e 19 de seus filhos nasceram com sífilis congénita.

Uma experiência semelhante, realizado em prisioneiros, soldados e pacientes de um hospital psiquiátrico na Guatemala, infectou os indivíduos e os tratou com antibióticos.


3 – Projeto MK Ultra


A teoria da conspiração: a CIA (A Agência Central de Inteligência) executou experiências secretas de controle mental sobre cidadãos norte-americanos da década de 1950 até 1973.

Sim, isso aconteceu, sendo que foi tão verdade que, em 1995, o presidente Clinton realmente emitiu um pedido formal de desculpas em nome do governo dos Estados Unidos.

Essencialmente, a CIA usou drogas, eletrónicos, hipnose, privação sensorial, abuso verbal e sexual, e tortura para conduzir experiências de engenharia comportamental experimentais. O programa dividiu centenas desses projetos em mais de 80 diferentes instituições, incluindo universidades, hospitais, prisões e empresas farmacêuticas.

A maior parte foi descoberta em 1977, quando a Lei de Liberdade de Informação expôs 20 mil documentos previamente classificados e desencadeou uma série de audiências no Senado. Como o diretor da CIA, Richard Helms, destruiu a maioria dos arquivos mais contundentes do MK Ultra em 1973, grande parte do que realmente ocorreu durante essas experiências ainda é desconhecida e, obviamente, nem uma única pessoa foi levada à justiça.

A título de curiosidade, há uma crescente evidência de que Theodore Kaczynski, conhecido como Unabomber, foi um indivíduo que participou do projeto MK Ultra enquanto estava na Universidade de Harvard na década de 1950 e 1960.


Além disso, qualquer referência do MK Ultra com a “Ultraviolência” citada no filme Laranja Mecânica, dirigido Stanley Kubrick (da adaptação do livro de Anthony Burgess), além dos esquemas de tortura de Alex, talvez não seja mera coincidência.

Anthony Burgess trabalhou para a inteligência britânica e, de acordo com um biógrafo, ele testemunhou as experiências do MK Ultra, enchendo o seu livro com algumas pinceladas sobre o projeto.


4 – Operação Northwoods


A teoria da conspiração: a Joint Chiefs of Staff dos militares dos Estados Unidos elaborou e aprovou planos para a criação de atos de terrorismo em solo norte-americano, a fim de influenciar a opinião pública nacional em apoiar uma guerra contra Cuba.

É verdade e os documentos que comprovam a teoria existem. Felizmente, o presidente Kennedy rejeitou o plano maligno, que incluía: americanos inocentes sendo mortos a tiros nas ruas, barcos com refugiados de Cuba sendo afundados em alto mar, uma onda de terrorismo violento que seria lançado em Washington, Miami, e em outros lugares, pessoas sendo acusadas de atentados que não cometeram e aviões sendo sequestrados.

Além disso, a Joint Chiefs of Staff, liderada pelo presidente Lyman Lemnitzer, planejava fabricar provas que implicaria Fidel Castro e refugiados cubanos em estarem por trás dos ataques.

Talvez uma das “metas” mais assustadoras foi a que Lemnitzer planeou um incidente “minuciosamente encenado” em que um avião cubano iria atacar e abater um avião cheio de estudantes universitários norte-americanos.


5 – Tráfico de drogas da CIA em Los Angeles


A teoria da conspiração: durante os anos 1980, a CIA facilitou a venda de cocaína para gangues de rua de Los Angeles e canalizou milhões em lucros do tráfico a um exército de guerrilha da América Latina.

É complicado e complexo, mas é verdade. O livro de Gary Webb Dark Alliance: The CIA, the Contras, and the Crack Cocaine Explosion descreve como os “Contras” — grupos de oposição ao governo da Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN) na Nicarágua, que surgiram a partir de 1979 —, apoiados pela CIA contrabandearam cocaína para os Estados Unidos e, em seguida, distribuíram crack para gangues de Los Angeles, embolsando os lucros.

A CIA ajudou diretamente os traficantes de drogas a arrecadar dinheiro para os Contras em troca de informações. Segundo o que Gary Weeb escreveu  num artigo de 1996, “essa rede de drogas abriu também espaço para os cartéis da Colômbia e os bairros negros de Los Angeles”.

Vale destacar que, em 10 de dezembro de 2004, Webb se suicidou em circunstâncias suspeitas, pois foram usadas duas balas para atirar na própria cabeça. Tenso!


6 – Operação Mockingbird


A teoria da conspiração: no final de 1940, quando a Guerra Fria estava a começar a se desenvolver, a CIA lançou um projeto secreto chamado Operação Mockingbird. Seu objetivo era comprar influência e controle entre os principais meios de comunicação.

De facto, eles também planeavam colocar jornalistas e repórteres diretamente na folha de pagamento da CIA, o que alguns afirmam estar em curso até hoje. Os arquitetos deste plano foram Frank Wisner, Allen Dulles, Richard Helms e Philip Graham (editor do The Washington Post), que planeavam se alistar organizações de notícias americanas para se tornar basicamente espiões e propagandistas.

Sua lista de agentes acabou por incluir jornalistas nas grandes redes ABC, NBC, CBS, Time, Newsweek, Associated Press, United Press International (UPI), Reuters, Hearst Newspapers, Scripps-Howard, Copley News Service, entre outras. Na década de 1950, a CIA havia se infiltrado nas empresas dos média e universidades, com dezenas de milhares de agentes de plantão.


7 – COINTELPRO


A teoria da conspiração: um programa do FBI foi realizado para desestabilizar grupos de protestos, de esquerda, ativistas e dissidentes políticos dentro dos Estados Unidos.

Verdade. A COINTELPRO foi uma série de projetos clandestinos, ilegais do FBI, que se infiltraram em organizações políticas nacionais para desacreditá-las e difamá-las. Isto incluiu os críticos da guerra do Vietname, líderes dos direitos civis como o Dr. Martin Luther King e grande variedade de ativistas e jornalistas.

Os atos cometidos contra eles incluíram guerra psicológica, calúnia usando documentos falsos e falsos relatos nos média, assédio, prisão ilegal e, segundo alguns, a intimidação e, possivelmente, violência e assassinato. Táticas semelhantes e, possivelmente, mais sofisticadas são usadas ainda hoje, incluindo o monitoramento da NSA.


8 – Operação Branca de Neve


A teoria da conspiração: durante os anos 1970, a Igreja da Cientologia roubou os arquivos confidenciais do governo sobre eles e sobre o seu fundador (L. Ron Hubbard ) para limpar registos desfavoráveis em dezenas de agências governamentais. Essa ação criminosa foi chamada de Operação Branca de Neve.

De facto, aconteceu. Este projeto incluiu uma série de infiltrações e furtos de 136 agências governamentais, embaixadas e consulados estrangeiros, bem como as organizações privadas da Cientologia, que foram realizadas em mais de 30 países.

Foi a maior infiltração no governo dos Estados Unidos na História, envolvendo até cinco mil agentes secretos, que eram membros da igreja, funcionários públicos corruptos ou chantageados e investigadores particulares.

Onze executivos da Igreja altamente colocados, incluindo Mary Sue Hubbard (esposa do fundador), declararam-se culpados ou foram condenados num tribunal federal por obstrução da justiça, roubo de escritórios, de documentos e de propriedades do governo.


9 – Espionagem do governo dos EUA em seus próprios cidadãos


Edward Snowden

A teoria da conspiração: o governo americano espia toda a sua população.

Esse tipo de informação costumava ser ridicularizado como uma fantasia derivada de imaginação fértil e uma desconfiança juvenil do governo. Porém, mesmo depois de ter sido revelado que a NSA (Agência de Segurança Nacional) tem feito escutas ilegais em grande parte dos norte-americanos, recolhendo ainda dados de telemóveis por mais de uma década, as pessoas tentam se enganar que isso não acontece.

Sim, eles analisam tudo isso (além de dados transmitidos pela internet), mas é sob a “égide da segurança nacional”. Usando os acontecimentos de 11 de setembro de 2001 como desculpas, eles afirmam que certas liberdades devem ser sacrificadas em prol da segurança. Certo?

Não só não existe nenhuma evidência de que a NSA tem protegido a população contra o terrorismo, como há cada vez mais evidências de que ela a torna mais vulnerável.

Graças às revelações sobre a NSA e seu projeto Prism (de vigilância global, que foi revelado pelos documentos de Edward Snowden), sabemos que o âmbito da espionagem da NSA vai além do que muitos teóricos da conspiração originalmente acreditavam.

No início de junho de 2014, o The Washington Post relatou que quase 90% dos dados que estão sendo recolhidos pelos programas de vigilância da NSA são de utilizadores da Internet sem conexão com atividades terroristas. De acordo com a American Civil Liberties Union, esta é uma clara violação da Constituição. Nessa coisa toda, até o Brasil entrou na dança, tendo milhares de utilizadores espiados, incluindo a presidente Dilma.

fonte: Mega Curioso

Conteúdo de caixa lacrada há 400 anos continua a ser um mistério

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A caixa está lacrada e ninguém a quer abrir. A tecnologia já esclareceu parcialmente o conteúdo, mas o enigma permanece.


Juntamente com as ossadas de alguns dos primeiros colonizadores de Jamestown (EUA), há cerca de 400 anos, foi encontrada uma pequena caixinha de prata. Lacrada.

Os cientistas descobriram tudo o que era possível sobre esses quatro pioneiros, mas nada sobre a caixa.

Como não queriam romper o lacre, olharam para o interior sem a abrir, com recurso a tomografias computadorizadas. Depois, usaram a impressão 3D para tentar estudar os objetos.


E, afinal, o que estava na caixa?

Vários fragmentos de ossos e o que parece ser uma pequena ampola, cujo conteúdo a tecnologia ainda não permitiu identificar. Se for água ou água benta, a caixa poderá ser um objecto religioso.

Segundo James Horn, presidente da Jamestown Rediscovery Foundation, que lidera as operações, o conteúdo da caixa continua a ser um enigma.

fonte: TSF

Torre islâmica e frescos com mais de 500 anos descobertos no castelo de Abrantes

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Fotografia © Patrick Clenet | Via Wikimedia Commons

A torre data do século IX e os murais são do século XV, e constituem "uma autêntica viagem no tempo", diz o vereador da Cultura.

Pinturas murais do século XV e uma torre islâmica do século IX foram encontradas no castelo de Abrantes, "achados únicos" que resultaram de trabalhos arqueológicos ali realizados e que vão permitir "reescrever a história" da cidade.

Em declarações à agência Lusa, o vereador da Cultura da Câmara de Abrantes, Luís Dias, disse que estes achados, que incluem, entre outros, ossadas junto de um possível templo em honra do deus Mercúrio, moedas e munições para canhões dos tempos napoleónicos, vão permitir "perceber melhor e ajudar a reescrever a história de Abrantes", cidade que está situada num morro e é banhada pelo rio Tejo.

"Estas extraordinárias descobertas, autenticadas por especialistas de várias universidades, [constituem] uma autêntica viagem no tempo para uma cidade que está prestes a assinalar o seu centenário [14 junho de 2016] e que tem registos históricos de ocupação com mais de 7 mil anos", destacou.

As escavações arqueológicas, feitas no âmbito da terceira campanha de escavações aprovada em 2013 pela Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), decorreram nos meses de junho e julho, e tinham por objetivo obter informações sobre a ocupação proto-histórica, romana e islâmica, bem como conhecer as obras de fortificação da Idade Moderna, em trabalhos multidisciplinares desenvolvidos pelas equipas de arqueologia e património da Câmara de Abrantes e do projeto do Museu Ibérico de Arqueologia e Arte (MIAA).

As "pinturas raras" encontradas no interior da Capela da Igreja de Santa Maria do Castelo, templo quatrocentista classificado como Monumento Nacional localizado no interior da fortificação, (local onde D. João I reuniu o Conselho de Guerra a 6 de agosto de 1385 para a Batalha de Aljubarrota), foram datadas como sendo da primeira metade do século XV pelos investigadores do Laboratório Hércules, e apresentam afinidades estilísticas com a pintura de S. Francisco de Leiria e a da capela do Palácio da Vila, em Sintra.

"Este é um achado extraordinariamente importante", disse à Lusa Milene Gil, investigadora do Laboratório Hércules, da Universidade de Évora, tendo destacado que as pinturas "são das mais antigas que existem em Portugal em termos de pintura mural porque datam do século XV".

"São frescos e são bons frescos porque estão em excelente estado de conservação, o que é extraordinário", frisou.

Os frescos estão localizados na parede esquerda do altar-mor, por detrás do túmulo de D. Lopo de Almeida, permitindo perceber a continuidade da decoração mural.

Outra descoberta que os investigadores e arqueólogos destacaram à Lusa foi a "confirmação e localização de uma torre islâmica em tijolo de adobe, um reforço defensivo das torres islâmicas", edificada dentro do que é hoje o castelo de Abrantes, junto da muralha proto-histórica.

"Nós já tínhamos encontrado vestígios de ocupação islâmica mas nunca elementos que provassem que aqui tivesse existido uma fortificação por eles construída", disse à Lusa a arqueóloga municipal Filomena Gaspar.

"Esta é uma novidade espetacular porque esta torre permite perceber que estiveram aqui, não só de passagem, mas o tempo suficiente, algures entre o século IX e XI, para terem construído estruturas defensivas na passagem do Tejo. Este é o local mais interior do país com uma torre deste género, feita com barro, material muito perecível, e existem muito poucas em Portugal", explicou.

Os recentes achados arqueológicos no interior e nas imediações do castelo de Abrantes deram um novo impulso à ideia da autarquia de construir um modelo de regeneração urbana com base num "centro cultural a céu aberto".

Maria do Céu Albuquerque (PS), presidente da Câmara de Abrantes, disse à Lusa que o projeto se insere no âmbito da construção do Museu Ibérico de Arqueologia e Arte (MIAA) e que está delineado para ser implementado em diversos locais da cidade.

"É um investimento global na ordem dos 14 milhões de euros e é uma intervenção que não se pode fazer toda de uma só vez", disse, acrescentando que o mesmo "é para ir fazendo e construindo paulatinamente, à medida que se vão fazendo novas descobertas, à medida das capacidades da autarquia para o concretizar e à medida das novas oportunidades de investimento", no quadro de fundos comunitários.

Os trabalhos das equipas de investigação contaram com a colaboração de jovens voluntários abrantinos e com os apoios do Centro de Geociências da Universidade de Coimbra, do Centro de Pré-História do Instituto Politécnico de Tomar, do Instituto Terra e Memória de Mação, do Centro de Interpretação de Arqueologia do Alto Ribatejo, e do Laboratório Hércules da Universidade de Évora, no âmbito das ciências físico-químicas aplicadas à arqueologia.



As incríveis tempestades da América do Norte fotografadas em alta definição

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Fotografia © Jeff Boyce | Via Vimeo

Um polícia californiano percorreu os Estados Unidos e o Canadá para fotografar tempestades, e o resultado foi este vídeo.


Jeff Boyce é polícia e a fotografia era apenas um passatempo para ele quando se lançou numa viagem de carro através dos Estados Unidos entre maio e junho deste ano. O resultado foram mais de 70 mil fotografias de alta definição tiradas em 15 estados norte-americanos e numa província canadiana, que Boyce montou depois para criar o impressionante vídeo Edge of Stability.

O polícia dedicou cinco semanas a perseguir tempestades e outras condições metereológicas extremas. Montou uma espécie de cama no banco de trás do seu carro, e passou muitas noites acordado a fotografar relâmpagos e auroras, a um ritmo de mais de 8 mil fotografias por dia, conforme explica na sua publicação no Vimeo.

Boyce tirou tantas fotografias que, mesmo após todo o trabalho de montar o vídeo Edge of Stability, ainda tem milhares de fotos que não foram editadas nem utilizadas.


Atirou contra animal mas bala fez ricochete

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Os aramadilhos são mamíferos desdentados da ordem dos tatus

Um homem disparou uma arma de fogo contra um armadilho, nos EUA, mas a bala fez ricochete, atingindo o atirador na cara.

O caso aconteceu na quinta-feira em Cass County, no estado norte-americano do Texas. Segundo a polícia local, o homem disparou contra o animal, que estava no seu quintal.

Contudo, a bala atingiu uma rocha, fez ricochete e atingiu o homem no maxilar. Apesar do ferimento ser grave, o homem não corre risco de vida. Foi levado para o hospital, onde foi submetido a uma cirurgia.

Quanto ao armadilho, não voltou a ser visto.

"Isto é o campo, temos muitos armadilhos por aqui. Por vezes, podem causar alguns estragos, fazer buracos nos quintais. Não é invulgar" - explicou fonte a polícia de Cass County aos média locais.


Bola de fogo misteriosa voa sobre o céu de Buenos Aires

Impactos de meteoritos grandes no Irão, causam sérios danos em Qazvin, e inúmeras cidades afetadas

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Funcionários do Irão confirmaram que um meteorito atingiu um lugar na parte norte do país em 30 de julho de 2015. O evento aconteceu um dia antes de uma grande bola de fogo com listras sobre o céu da Argentina.

De acordo com Mohammad Ali Ahani, diretor de Crise Gestão de Pessoal de Qazvin, o meteorito caiu em Avaj, província de Qazvin. Há relatos de que alguns pedaços de rocha atingiram áreas em Eshtahard, Alborz.

Muitas agências de notícias iranianas falam de efeitos graves em Qazvin, que está localizada não muito longe da capital do estado, Teerão. Feridos ou vítimas não foram confirmados, mas esses rumores estão circulando na Internet.

Relatos de danos provenientes de vários locais.

Jornais iranianos dizem que o meteorito era muito grande (pode ter mais de dois metros de comprimento), porque existem inúmeras cidades afetadas pelo impacto, com janelas partidas e dispositivos eléctricos danificados.


Os marcadores vermelhos marcam locais de relatórios iniciais. Crédito da imagem: Google Earth - via LunarMeteoriteHunters.blogspot.com/Dirk Ross. © 2015 Google.

Novos relatórios divulgados em 1 de Agosto dizem meteoritos foram encontrados em torno de uma vila em Zanjan, e estão sendo investigados pelas autoridades.


O evento é comparada com o de 15 de fevereiro de 2013 em Chelyabinsk, Rússia.

Imagem em destaque: meteorito Leonid por Ed Sweeney (CC - Flickr)


China divulgou fotografias de bases na Lua

O que diz o zircão sobre o campo magnético da Terra? Que é mais velho do que se pensava

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Ilustração do campo magnético da Terra MICHAEL OSADCIW/UNIVERSIDADE DE ROCHESTER

A descoberta pode ser importante para o estudo do início da vida no nosso planeta.

O campo magnético da Terra é afinal muito mais velho do que se pensava: 4400 milhões de anos é o tempo que agora se lhe atribui, segundo os resultados de um estudo liderado pelo geofísico John Tarduno, da Universidade de Rochester, nos Estados Unidos. A descoberta vem ainda sugerir um início precoce da tectónica de placas, questão para a qual ainda não há um consenso científico.

Desde 2010 que se aceitavam os 3450 milhões de anos para a idade do campo magnético estimados por John Tarduno. Mas o novo estudo publicado na última revista Science, pelo mesmo cientista, vem corrigir os dados anteriores.

As provas estavam dentro de pequenos cristais de zircão. Este mineral recolhido em Jack Hills, na Austrália, continha, no seu interior, grãos microscópicos de magnetite, que guardavam informação direccional sobre o campo magnético. Os cristais de zircão, retirados de um antigo depósito sedimentário, formaram-se há mais de 1000 milhões de anos, mas apresentam entre si datas de formação diferentes. É a partir deste facto que se torna possível ler a história que carregam.

Para medir a sua magnetização, a equipa de John Tarduno usou o dispositivo supercondutor de interferência quântica, um magnetómetro dez vezes mais sensível que qualquer outro existente. Se a magnetite tiver permanecido inalterada desde a sua formação, os resultados serão rigorosos. Em determinadas condições, como o período de grande aumento de temperatura (atingiu cerca de 475 graus Celsius) nas rochas de Jack Hills há 2600 milhões de anos, a informação magnética armazenada na magnetite pode ser apagada ou substituída por outra nova diferente.

“Sabemos que os cristais de zircão não foram movimentados uns em relação a outros desde o tempo em que se depositaram”, diz John Tarduno, em comunicado de imprensa da sua universidade. “Como resultado, se a informação magnética no zircão tivesse sido apagada ou substituída, as direcções magnéticas ali guardadas seriam todas iguais.”

Mas não foi isto que aconteceu. Ao analisar os grãos de magnetite, o investigador percebeu que estes registavam diferentes direcções magnéticas, e indicavam uma antiguidade de 4000 milhões de anos, idade que agora se pensa ser a do campo magnético da Terra. O Sol e o resto do sistema solar começaram a formar-se, num disco de gases e poeiras, há cerca de 5000 milhões de anos.

As medições de intensidade trouxeram ainda novos dados sobre o geodínamo presente no interior da Terra. O dínamo funciona através de um mecanismo que consiste em movimentos de rotação e convecção de um fluido condutor de electricidade, o ferro líquido no interior da Terra, gerando-se assim um campo magnético. Na ausência deste geodínamo, seria também possível existir um campo magnético criado pela interacção da atmosfera com os ventos solares – a emissão de partículas carregadas provenientes do Sol, que causam fenómenos como as auroras boreais, ou as caudas cometárias (a sua orientação é definida pela direcção do vento solar).

Mas o que levou os cientistas a perceber que a tectónica de placas teria também uma idade superior à que se supunha, e sobre a qual não existe ainda um consenso científico, foram os valores da densidade do campo magnético encontrados. Quando é apenas o vento solar responsável pela existência de um campo magnético, a densidade não poderá ultrapassar 0,6 microteslas. Mas os cristais de zircão com registos de há 4400 milhões de anos contavam outra história. A densidade era superior a 0,6 microteslas, o que supõe a existência de um geodínamo e implica também a existência da tectónica de placas.

Do núcleo terrestre às placas

E que relação tem o geodínamo com a tectónica de placas? O movimento das placas tectónicas é o que irá permitir a libertação do calor do interior da Terra, possibilitando o funcionamento do geodínamo e, consequentemente, a formação do campo magnético terrestre. Por um lado, é o movimento de convecção do manto, devido ao calor no interior da Terra, que permite o movimento das placas tectónicas e, por outro lado, essa libertação de calor possibilita a existência do geodínamo.

“Não tem havido um consenso entre os cientistas sobre quando se iniciou a tectónica de placas”, diz John Tarduno. “De qualquer forma, as nossas medições suportam outras anteriores em zircões antigos que apontam uma idade de 4400 milhões de anos.”

O campo magnético é de extrema importância para a Terra, pois protege-a da intensidade dos ventos solares, que, há 4400 milhões de anos, seria 100 vezes mais forte do hoje. Na ausência de um campo magnético, a vida na Terra ficaria comprometida. “Sem um campo magnético, teríamos a aterradora possibilidade de a atmosfera sofrer erosão e da água desaparecer do planeta”, sublinha John Tarduno.

Os cientistas acreditam poder ter existido um geodínamo em Marte aquando da formação do planeta, que se terá extinguido cerca de 4000 milhões de anos depois. A ausência de um geodínamo no planeta vermelho é apontada como a explicação para a sua atmosfera ser tão fina. “Essa pode ser também a principal razão para não existir vida em Marte”, frisa John Tarduno.

A descoberta agora feita pode assumir importância no estudo do desenvolvimento da atmosfera na Terra e do princípio da vida no planeta azul. Em declarações à agência Reuters, Rory Cottrel, geólogo da Universidade de Rochester envolvido no estudo, sublinha essa ideia: “O conhecimento do início do campo magnético ajudará a perceber como eram as condições de habitabilidade na Terra primitiva.”

fonte: Público

O chacal-dourado de África é afinal… um lobo

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Lobo-dourado-africano fotografado numa expedição do CIBIO ao Senegal
CIBIO/RAQUEL GODINHO





Lobos-dourados-africanos fotografados numa expedição do CIBIO ao Senegal
CIBIO/RAQUEL GODINHO


Confundido durante séculos com o chacal-dourado, o lobo-dourado-africano é uma espécie com uma linhagem distinta há 1,3 milhões de anos. Mas só agora foi “descoberta”. Há 150 anos que não se identificava um canídeo em África.

Esta é a história de como o lobo-dourado-africano “enganou” historiadores naturais e cientistas durante quase quatro séculos. E de como um novo estudo, do qual fizeram parte quatro investigadores portugueses, vem obrigar museus de todo o mundo a reclassificar o canídeo que habita o continente africano. O chacal-dourado de África é afinal um lobo, e há um milhão de anos distinguiu-se como uma espécie independente.

“Tudo isto foi surpreendente. Primeiro, porque em África não há lobos-cinzentos [Canis lupus] e depois porque o chacal-dourado, agora identificado como lobo-dourado-africano, é próximo mas diferente do lobo-cinzento”, diz ao PÚBLICO Raquel Godinho, responsável pela equipa do Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (CIBIO) da Universidade do Porto, que participou no estudo. “O mais incrível foi descobrir a existência de um lobo em África e o que isso implicava: uma entidade taxonómica até aí desconhecida.”

O chacal-dourado foi classificado como espécie em 1758 por Lineu e pensava-se ser o canídeo que habita as zonas do Norte e Leste de África. Mas afinal não é assim. Cientistas e historiadores naturais que até agora visitaram África foram ludibriados pelas semelhanças morfológicas entre duas espécies distintas: o já classificado chacal-dourado (Canis aureus) e o lobo-dourado-africano (Canis anthus), a nova espécie identificada.

“É importante dizer que não se trata de uma descoberta, mas de uma reclassificação”, sublinha Raquel Godinho. O lobo-dourado-africano foi agora distinguido como uma nova espécie, mas o canídeo habita os países do Norte e Leste do continente africano conhecido como chacal-dourado desde a classificação de Lineu. “Temos provas absolutamente consistentes de que estas duas espécies representam linhagens muito distintas e separadas há 1,3 milhões de anos.”

O estudo publicado na última quinta-feira na revista Current Biology foi liderado pela equipa portuguesa do CIBIO em conjunto com outras duas equipas norte-americanas do Instituto Smithsonian, em Washington, e da Universidade de Califórnia, em Los Angeles. O interesse dos investigadores surgiu a partir dos resultados de dois estudos anteriores independentes. Estes estudos sugeriram que o ADN mitocondrial (aquele que é transmitido apenas por linha materna) do chacal-dourado de África era mais próximo do lobo do que era o ADN mitocondrial do chacal-dourado da Eurásia, podendo a espécie africana tratar-se de uma entidade dita “críptica” (que não se diferencia morfologicamente de outra).

Estes resultados anteriores associados à ideia que sugeria que os chacais do Egipto eram uma subespécie do lobo-cinzento pela diferença em tamanho que apresentavam dos chacais da Eurásia serviram de motivação para o recente estudo que provou definitivamente existir uma espécie diferente.

“Com estas curiosidades partimos para duas hipóteses: ou existiam duas espécies diferentes em África, o chacal-dourado e outra ainda não identificada, ou existia apenas uma espécie: o chacal-dourado mas com diferenças morfológicas entre as várias populações”, explica Raquel Godinho. E a primeira foi a que estava correcta.

Viagens a África e ao genoma

A dez anos de recolha de amostras seguiram-se dois para análise do material. O grupo de investigação da biologia dos animais do deserto do CIBIO, liderado por José Carlos Brito, cientista também envolvido no estudo, tem hoje um banco de dados que resultou dos vários anos de expedições em África. Raquel Godinho e Francisco Álvares, também autor do estudo, estiveram há um ano no Senegal onde recolheram mais amostras de animais mortos. Pedro Silva, especialista em análise de genomas, reuniu o material recolhido pelos colegas para proceder à sua análise.

O conjunto extenso de material genético envolveu ADN mitocondrial (muito usado em estudos de parentesco por provir exclusivamente da linha materna), autossomas (cromossomas não ligados ao sexo), cromossomas sexuais e sequências completas de ADN nuclear (presente no núcleo da célula). Em análise estiveram o chacal-dourado euroasiático, o suposto chacal-dourado de África e o lobo-cinzento.

O ADN mitocondrial de “chacais” do Quénia, Mauritânia e Marrocos (o africano) apresentou uma grande proximidade com o ADN mitocondrial do lobo-cinzento e não com os chacais de Israel (o euroasiático). Os cromossomas sexuais evidenciaram diferenças entre os chacais de ambos os locais (África e Eurásia), que ficaram comprovadas na análise às sequências completas de ADN nuclear. “O mais impressionante é que os chacais-dourados da Eurásia e os de África foram os que mais divergiram entre si”, lê-se no artigo.

Através de medições, a equipa foi ainda capaz de identificar diferenças morfológicas que escapavam a olho nu. Os ossos do crânio e a dentição dos chacais apresentam distinções no tamanho que surpreenderam os investigadores não tanto por haver uma diferença, mas mais pelo grau que esta apresentou. “Para a divergência que as duas espécies têm [cerca de 1,3 milhões de anos] deveria haver mais diferenças entre elas”, diz Raquel Godinho.

Em biologia, trata-se de um caso de paralelismo evolutivo. O fenómeno acontece quando duas espécies distintas, com evoluções separadas, foram capazes de manter uma morfologia semelhante. E foi isto que até agora induziu em erro todos os que se propuseram a estudar o canídeo de África. Uma explicação pode encontrar-se na competição trófica entre espécies. A luta entre o lobo e o chacal pelo mesmo alimento (presas pequenas) fez com que não evoluíssem para outras formas por não existir uma necessidade adaptativa.

“Do chacal-dourado da Eurásia, a divergência do ‘chacal’ de África era clara, mas também não era uma subespécie do lobo-cinzento [Canis lupus], pois tinham uma divergência de um milhão de anos”, diz Raquel Godinho. “As provas mostravam que se tratava de uma única entidade biológica, que merecia reconhecimento enquanto espécie diferente.”

O Canis anthus (lobo-dourado-africano) é muito comum e abundante na natureza, constituindo mesmo uma praga em diversas regiões, pelos prejuízos que causa na agricultura e na criação de gado. O animal distribui-se pela zona do Norte de África em países como o Senegal, a Mauritânia, Marrocos e Nigéria; e no Leste do continente, principalmente no Quénia e no Egipto. O nome recebeu-o da antiga subespécie de chacal-douradoCanis aureus anthus, a primeira a ser classificada em África por Georges Cuvier em 1820, e que agora é elevada a espécie como lobo.

De 35 para 36 canídeos

“Esta representa a primeira descoberta de uma ‘nova’ espécie de canídeo em África nos últimos 150 anos”, sublinha, em comunicado de imprensa, Klaus-Peter Koepfli, investigador do Instituto Smithsonian e um dos autores do estudo.

Mas como chegou então o lobo a África? “Todas as espécies se movimentam e ocupam outros territórios. Também nós, enquanto espécie, saímos de África e invadimos todo o planeta”, explica Raquel Godinho. “Os canídeos saíram de uma população muito ancestral na Eurásia e chegaram a África. Há milhões de anos.”

Com a “nova” espécie identificada, o número de espécies do género canídeo em todo o mundo, que inclui, entre outros animais, o cão e a raposa, passa de 35 para 36. O lobo-dourado-africano está próximo, evolutivamente, de outras quatro espécies. São elas o coiote (Canis latrans), que existe nos Estados Unidos, o lobo-etíope (Canis simensis), uma espécie ameaçada que se espalha pela Etiópia e Eritreia, o chacal-dourado (Canis aureus) e o lobo-cinzento (Canis lupus). Entre todas estas cinco espécies haveria um antepassado comum, há cerca de três milhões de anos.

O chacal-dourado da Eurásia é o que mais difere dos outros quatro canídeos, pelo que se pensa ter sido o primeiro a iniciar a divergência, ou seja, a primeira espécie a evoluir a partir do antepassado comum. Segue-se o lobo-etíope, depois o lobo-africano-dourado, a espécie agora identificada, e por último o coiote e o lobo-cinzento.

Dentro da espécie do lobo-dourado-africano, os cientistas verificaram ainda algumas variações entre as populações do Norte e Leste de África. “É importante percebermos que os animais da mesma espécie não são todos iguais, basta pensarmos na espécie humana”, diz Raquel Godinho. “O lobo-dourado-africano do Leste de África é mais próximo, morfologicamente, do chacal-dourado da Eurásia por ser mais pequeno do que o lobo-africano do Norte, mas ambos têm dentição que os aproxima do lobo-cinzento.”

Relatos ocasionais dos mais atentos ou entusiastas afirmam existir diferenças morfológicas dentro da população dos lobos-dourados do Norte de África. “Os nossos dados provam que são todos semelhantes, mas, uma vez que existem relatos dos habitantes daquela zona, fica-nos a curiosidade para uma segunda investigação”, diz Raquel Godinho.

Os cientistas ponderam investir num futuro estudo a realizar no Norte de África, que terá como objectivo perceber se existem duas formas da mesma espécie no local. Klaus-Peter Koepfli faz alusão ao desafio constante que os investigadores das ciências naturais encontram: “Mesmo entre espécies muito bem conhecidas e dispersas, tal como o chacal-dourado, há o potencial de descobrir biodiversidade escondida.” 

fonte: Público


Como era a reprodução das estranhas formas de vida há 565 milhões de anos

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Ilustração dos Fractofusus no fundo do mar CHARLOTTE KENCHINGTON


Fósseis de Fractofusus encontrados em Mistaken Point, no litoral da Terra Nova
ALEXANDER LIU


Fósseis de Fractofusus encontrados em Mistaken Point, no litoral da Terra Nova
EMILY MITCHELL


Mistaken Point, no litoral da Terra Nova EMILY MITCHELL

Durante o período geológico do Ediacarano havia jardins no fundo do mar com organismos diferentes de tudo o que conhecemos hoje. Um estudo revelou as formas de reprodução dos Fractofusus, que não eram nem animais nem plantas.

De forma ovalada, com algumas dezenas de centímetros de comprimento, as duas espécies conhecidas de Fractofusus viviam coladas ao leito do mar na escuridão total, entre um a dois quilómetros de profundidade, há 565 milhões de anos. Naquela altura, a Terra era completamente diferente, os continentes tinham uma conformação distinta da que conhecemos hoje, e eram nus de vida. O movimento passava-se todo nos oceanos, mas noutros moldes.

A meio do período Ediacarano, entre há 635 a 540 milhões de anos, a evolução dos animais estava na sua mais tenra infância. No local onde se encontraram os fósseis de Fractofusus, na ilha da Terra Nova, no Nordeste do Canadá, não há qualquer marca de plantas ou animais. Mas a disposição de dezenas de fósseis daqueles organismos – que não são considerados nem animais nem plantas – mostrou aos cientistas que estas criaturas tinham dois tipos de reprodução: uma que permitia colonizar novos lugares e outra que permitia ocupar rapidamente o novo território.

Publicado esta segunda feira no site da revista Nature, o artigo com esta descoberta pode ajudar a compreender o lugar destas estranhas formas de vida na árvore da evolução.

Na transição para o período Câmbrico, primeiro período da era Paleozóica, há 540 milhões de anos, já não há nenhuma prova fóssil conhecida dos “jardins do Ediacarano”, o nome dado a estes ecossistemas. “Ediacarano” vem de Ediacara, uma cordilheira de montanhas no Sul da Austrália. Em 1946, foram encontrados fósseis nestas montanhas que revelaram a existência deste antigo ecossistema. O termo foi também aproveitado para dar nome ao último período da era Neoproterozóica, entre há 1000 a 540 milhões de anos.

A ideia de “jardins” está associada a uma placidez e a uma constância que parece ter-se vivido nestes universos marinhos que não tinham predadores, nem animais que escavavam a areia. Por isso, o leito do mar estava coberto por uma camada de bactérias. Era por cima desta camada que viviam as espécies ediacaranas. Havia organismos que tinham a forma de uma folha e prendiam-se ao leito com um pedúnculo. Já as espécies do géneroFractofusus, que pertence ao grupo dos Rangeomorpha, estavam coladas ao chão.

“Os Fractofusus não se parecem com nada que esteja vivo hoje”, explica ao PÚBLICO Emily Mitchell, investigadora da Universidade de Cambridge, e uma das autoras do artigo que junta ainda a contribuição de outros cientistas do Reino Unido.

“Têm uma forma oval, com segmentos que se ramificam, e que por sua vez se vão ramificando em novos segmentos. A maioria dos organismos tem cerca de dez centímetros de comprimento, mas os maiores cresciam até aos 40 centímetros. Eram bastante achatados, os maiores tinham uma altura de três a quatro centímetros”, descreve a cientista. “Não há indícios de que eles se movessem, em vez disso viviam directamente no tapete de bactérias que cobria o chão do mar nas zonas de profundidade. Pensa-se que se alimentavam absorvendo nutrientes [da água] através das suas paredes membranares – não há nenhum indício de nenhum tipo de abertura bucal.”

Durante milhões de anos, estas formas de vida floresceram. Depois, a evolução deu um salto e o mundo mudou. Os primeiros animais surgiram ainda no Ediacarano, passaram a conseguir escavar o leito marinho, destruindo o tapete de bactérias e surgiram predadores. Estes jardins acabaram por desaparecer. “O mais provável é que os animais do Câmbrico rapidamente se tenham sobreposto na procura de nutrientes e de espaço em relação aos seus pares ediacaranos”, especula a cientista.

No Câmbrico, surgem no registo fóssil os principais filos dos animais, como os moluscos, os artrópodes ou os vertebrados. A esta aparente e rápida diversificação dos animais dá-se o nome de explosão do Câmbrico.

O mundo ainda mudou muito com a colonização dos continentes feita pelas plantas e pelos animais. Só há menos de 400 milhões de anos, no período Devónico, é que os primeiros tetrápodes começaram a caminhar em terra, originando os anfíbios e os répteis. Há 252 milhões de anos iniciou-se o Mesozóico, a era dos dinossauros, onde apareceram os mamíferos e as aves, e que durou até há 66 milhões de anos, quando se deu a grande extinção dos grandes répteis. O vazio permitiu a diversificação dos mamíferos que dominam agora os continentes.

Duas formas de reprodução 

Perante a complexidade actual, os jardins do Ediacarano de há 565 milhões de anos são ecossistemas básicos, constituídos por organismos simples. Se imaginarmos a Terra daquela altura, com os seus continentes vazios, parece um lugar desolador. Mas osFractofusus são já o resultado de milhares de milhões de anos de evolução. A vida terá surgido na Terra há cerca de 3500 milhões de anos. Os primeiros organismos eram uma célula só. Com o passar do tempo, ficaram mais complexos, formaram seres com muitas células e diferentes tecidos.

“Os macro-organismos do Ediacarano existiram na transição entre a vida microbiana e a explosão do Câmbrico”, contextualiza Emily Mitchell. “É durante esta transição que os animais iniciaram a sua evolução. Se queremos compreender a evolução dos animais, precisamos de compreender a vida no Ediacarano.”

Para isso, a equipa da Universidade de Cambridge estudou a distribuição dos fósseis de três locais diferentes do litoral da Terra Nova: duas em Mistaken Point, na Península de Avalon, e a terceira em Catalina Dome, na Península de Bonavista. Descobertos em 1967, os fósseis de Mistaken Point foram produzidos graças a uma erupção vulcânica com uma grande queda de cinzas, semelhante à que se abateu sobre a cidade de Pompeia, e conservou as estruturas daqueles antigos organismos. Num dos locais, os fósseis dos Fractofusus, género descrito em 2007, convivem com os fósseis de outras sete espécies de ediacaranos, noutro convivem com quatro.

“Nestes ecossistemas preservados [no registo fóssil] há informação que nos permite tentar responder a perguntas biológicas e ecológicas complexas, como o modo de reprodução”, diz Emily Mitchell. A equipa fez um mapa da distribuição dos fósseis de Fractofusus nos três locais e descobriu que estes organismos estavam agrupados. Em cada agrupamento, havia ainda grupos mais densos destas criaturas.

“Estes [antigos] padrões foram comparados com padrões ambientais e reprodutivos de organismos modernos. Esta comparação mostrou que aquele padrão resultava do modo de reprodução”, explicou a investigadora. A cientista descobriu ainda que a distribuição dos Fractofusus era semelhante à de plantas como o morangueiro. Esta planta lança um estolho, um caule que cresce lateralmente e a dada altura origina um novo morangueiro, que é um clone do morangueiro progenitor.

O Fractofusus terá tido a mesma técnica reprodutiva. “O progenitor Fractofusus produziria um ou vários filamentos, e um bebé Fractofusus iria nascer ao longo do filamento ou no fim”, descreve Emily Mitchell. Nalguns casos, os cientistas contaram 23 agrupamentos de Fractofusus, cada um contendo 12 grupos, e cada um destes subgrupos com três indivíduos. A esta organização está associada uma escala de tamanho, com os organismos “progenitores” a serem maiores do que os “filhos”. Esta forma de reprodução assexuada, em que cada indivíduo é um clone do seu progenitor, serviria para colonizar rapidamente uma região.

Mas os cientistas acreditam que haveria um outro mecanismo de reprodução que permitiria estas espécies colonizarem locais distantes. Para isso, pensa-se que os indivíduos adultos produziriam estruturas que se desprendem deles (propágulos) e que seriam levadas pelas correntes marinhas.

“O propágulo levado pela água permitia ao Fractofusus colonizar novas áreas, e impedir a sua extinção no caso de haver uma grande perturbação. Assim que o Fractofusus encontrasse um lugar bom para crescer, a reprodução por filamento serviria para ele se espalhar nessa área de forma fácil e rápida”, resume a cientista, acrescentando que este é um passo importante para compreender a biologia destes organismos.

O trabalho não vai ficar por aqui, refere Emily Mitchell. A técnica será utilizada para estudar o resto do ecossistema daqueles antigos jardins: “Vamos alargar esta análise a outras espécies ediacaranas para analisar a sua reprodução. Também planeamos usar a análise espacial para compreender como as espécies interagiam entre si.”

fonte: Público

Recibo da NASA revela custos da viagem à Lua

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Buzz Aldrin, astronauta que participou na missão Apollo 11, publicou alguns documentos passados pela NASA, há 46 anos. O recibo afirma que o astronauta foi reembolsado em 30 euros pelos custos da viagem.

Buzz Aldrin, um dos astronautas que participou na missão Apollo 11, em 1969, partilhou no Twitter um documento da NASA, com os custos da viagem da Terra à Lua. O voucher passado pela Agência Federal norte-americana revela que foram reembolsados 30 euros. 

O recibo passado pela NASA indica que esta se tratou de uma “viagem de trabalho” entre Houston, Texas, nos EUA, e a Lua, realizada pelo trabalhador Colonel Edwin E. Aldrin, em julho de 1969. Apresenta também um “programa de despesas e quantias pedidas”. 

Para realizar a expedição foram precisos dois transportes. Segundo o documento, o astronauta terá ido de Houston até Cape Kennedy, onde se situa a central da NASA, em Orlando, nos EUA, de avião e de Cape Kennedy até à Lua numa “nave do governo”. 

#TBT My mission director @Buzzs_xtina's favorite piece of my memorabilia. My travel voucher to the moon. #Apollo11pic.twitter.com/c89UyOfvgY— Buzz Aldrin (@TheRealBuzz) 30 julho 2015

Buzz retornou à Terra numa “nave do governo”, que tinha como destino o “Oceano Pacífico”, onde os astronautas - também Neil Armstrong e Michael Collins - aterraram depois da sua missão. 

O voucher diz que houve também um reembolso no valor de 30 euros, mas não precisa onde o dinheiro foi gasto. Acredita-se que corresponda aos custos da gasolina gasta entre a casa do astronauta e os aeroportos. 

Apesar disto, o recibo assegura que “todas as refeições e o alojamento foram fornecidos pelo governo nas datas assinaladas”. 

Para além disto, o astronauta, de 85 anos, publicou outro documento redigido há mais de quatro décadas, que se assemelha a um recibo passado nas alfândegas dos aeroportos. 

Pode ler-se que o número do voo é “Apollo 11”, na “Partida: Sítio e País” está escrito apenas “Lua”. A carga trazida para a Terra foi listada como “rochas e poeiras lunares”. 

Yes the #Apollo11 crew also signed customs forms. We brought back moon rocks & moon dust samples. Moon disease TBD.pic.twitter.com/r9Sn57DeoW— Buzz Aldrin (@TheRealBuzz) 2 agosto 2015

fonte: TVI 24

Descoberta criatura bizarra em aldeia indiana

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Escavações para instalar canos de água em Bawadi, no Rajastão, revelaram uma insólita "coisa": uns dizem ser um alien; outros uma partida; e outros ainda um feto humano com deformação genética.

Os moradores da aldeia indiana de Bawadi, perto da cidade de Jodphur, no estado do Rajastão, estão assustadas com a macabra descoberta

O estranho corpo da criatura foi encontrado, segundo noticiou a imprensa local, durante a escavação da região para instalar canos de água. Rapidamente a notícia se propagou gerando muita curiosidade e algum receio.

Para uns, a figura parece ser um feto humano deformado ou de algum animal vítima de uma malformação genética, para outros, no entanto, trata-se de um alien. 

Quando a fotografia divulgada por uma jornal indiano começou a circular na Internet, as opiniões dos internautas não se fizeram calar e grande parte delas, e após analisar a fotografia, não tem dúvidas em dizer que se trata de uma montagem.

Para obter uma resposta cabal sobre o que é, de facto, aquilo, as autoridades indianas tentam conseguir a "coisa" para realizar testes, mas os moradores de Bawadi dizem que "ele" não sairá da aldeia onde foi encontrado.

fonte: Sábado

O "filho do Concorde". Airbus regista patente de avião ultra-sónico

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A empresa europeia Airbus entregou no dia 14 de julho os documentos de registo da patente de um novo avião de passageiros capaz de voar até quatro vezes mais do que a velocidade do som.

A Airbus criou os planos do avião supersónico de tranporte de passageiros que será o sucessor do Concorde. O construtor europeu de aviões comerciais já registou a patente do aparelho que, a concretizar-se, será capaz de fazer a viagem entre Londres e Nova Iorque em apenas uma hora (atualmente a viagem tem uma duração de sete horas).

Este "Concorde 2.0" deverá, segundo os documentos entregues para registo da patente, atingir a velocidade de 4023 quilometros por hora e uma altitude de 30-480 metros. O avião poderá transportar até 20 passageiros ou três toneladas de carga até 8851quilometros de distância.

De acordo com os registos de patente o avião será movido através de três motores: um motor a jato que será depois recolhido para dentro da fuselagem, um ou mais motores de reação - a gasolina - e um motor de foguetão alimentado por uma mistura de hidrogénio e oxigénio.

Segundo o jornal britânico Telegraph, o novo Concorde será mais pequeno e mais leve que o antigo, mas terá um maior comprimento de asa. Além de ser mais rápido do que o seu antecessor, poderá voar durante mais tempo e atingir uma altitude muito superior.

Os novos Concorde terão um mercado limitado sendo que apenas se destinam a viajantes em negócios e passageiros VIP que precisem de fazer uma viagem intercontinental em apenas um dia.

Recorde-se que os primeiros Concorde deixaram de ser utilizados em 2003 depois de um avião se ter despenhado em Paris, no ano de 2000.


Espeleólogos espanhóis iniciam descida a uma das grutas mais perigosas do mundo

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Gruta fica nos Picos da Europa, em Espanha


Gruta fica nos Picos da Europa, em Espanha Fotografia © D.R.

Gruta de quase 1600 metros fica no coração dos Picos da Europa. Ninguém lá entrou nos últimos dez anos.

Quatro espeleólogos espanhóis iniciaram a descida à "Torca del Cerro", estreita gruta de quase 1.600 metros, localizada em pleno coração dos Picos da Europa e considerada como uma das cavernas mais perigosas e difíceis do mundo, onde ninguém entra há dez anos.

Devem ser precisos quatro dias, e as respetivas três noites, para que seja alcançado o fundo da gruta, pontilhada por cascatas e atravessada por um rio caudaloso, onde serão instalados uma dúzia de sensores que vão servir para estudar, ao longo de um ano, a correlação entre emissões de gases e a temperatura com movimentos telúricos.

Para que tal seja possível é necessário o trabalho de meia centena de espeleólogos, geólogos e cientistas que darão forma a um projeto que se prolongará durante dois meses e em que participam voluntários de todo o país e investigadores do Instituto Geológico e Mineiro de Espanha (IGME).

"É uma grande loucura", disse à agência Efe, Carlos Flores García, dos bombeiros de Toledo, o qual dirige a parte desportiva da expedição, em que o projeto científico depende do geólogo e especialista em terramotos, Raúl Pérez López, investigador do IGME.

Os dois estão juntos desde que há três anos Carlos Flores García decidiu pôr em prática o seu sonho de chegar aos picos mais altos e às cavernas mais profundas de todas as comunidades autónomas espanholas.

"17 picos + 17 grutas"é o nome do ambicioso projeto, atualmente em fase de conclusão, já que apenas faltam Navarra e Astúrias.


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