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Cobra enorme é capturada perto de restaurante na Tailândia

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Uma cobra píton de sete metros mobilizou quase 20 pessoas, no dia 17 de agosto, após ser encontrada perto de um restaurante em Thonburi, região da capital Bangcoc, na Tailândia. 

Segundo informações da imprensa local, um cachorro da região que havia desaparecido foi encontrado morto por estrangulamento. 

O réptil foi capturado por bombeiros de Talat Phlu, que publicaram vídeos e fotos da operação em sua página no Facebook.

fonte: Rede TV


Russo afirma que tanque alienígena teria andado sobre a Terra há 14 milhões de anos

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O geólogo e académico russo Alexander Koltypin alegou ter encontrado provas de que tanques alienígenas andaram na Terra há cerca de 14 milhões de anos! 

Algumas marcas encontradas no Vale de Phrygian, na Turquia, teriam sido deixadas por algum veículo pesado entre 12 e 14 milhões de anos atrás. Para Koltypin, os responsáveis pelas marcas são seres de alguma raça inteligente que vagava pelo planeta no passado.Ele explica que as marcas são visíveis até hoje porque foram petrificadas, assim como acontece com pegadas de dinossauros. 

As marcas, de acordo com o estudioso, parecem as dos carros de hoje pela distância entre as ranhuras, mas a profundidade dos rastos é algo que não vemos em nenhum veículo atual.Veículos pesados passando sobre campos lamacentos marcaram profundamente o solo, fazendo com que rastros que parecem ser de um trator tenham se fossilizado no chão - de acordo com o geólogo, por alguma coisa não-humana. 

Para Koltypin, o caso é bem óbvio de se entender por parte de qualquer geólogo, mas eles evitam tocar no assunto "aliens" para não arruinar as teorias clássicas aceitas pelo mundo. 

— Eu acho que estamos olhando para sinais claros da civilização que realmente existiu antes da criação clássica do nosso mundo. Talvez as criaturas pré-civilizadas não eram iguais os seres humanos modernos. Hoje em dia, Koltypin escreve livros sobre mistérios populares da ciência mundial.

fonte: R7

Vestígios de palácio micénico são achados na Grécia

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Detalhe da cidadela de Micenas, património da Humanidade desde 1999 UNESCO / DR

Descoberta trará à luz novos elementos sobre crenças e língua micénicas. Escavações são feitas desde 2009 em aldeia a 300 km de Atenas.

Vestígios de um palácio da época micénica (séculos XVII-XVI aC), com importantes inscrições em grego arcaico, foram descobertos perto de Esparta, no Peloponeso (sul da Grécia), informou nesta terça-feira (25) o ministério da Cultura.

Esta nova descoberta permitirá obter informações sobre a organização política, administrativa, económica e social da região e trará à luz novos elementos sobre as crenças e a língua micénicas, segundo o comunicado.

As escavações arqueológicas realizadas desde 2009 em Agios Vassilios, uma aldeia próxima a Esparta, a 300 km de Atenas, permitiram revelar antigas inscrições na forma mais arcaica do grego antigo.

Nas tabuletas de argila há referências a cerimónias religiosas e nomes de lugares.

Os mais antigos traços de escrita na Europa, o lineal B, surgiu na ilha de Creta, por volta do ano 1375 a.C., e foi decifrado a partir de 1952.

No palácio, composto por uma dúzia de peças, também foram encontrados objetos de culto, figuras e utensílios em argila, espadas e fragmentos de pinturas murais.

No norte do Peloponeso se encontra o sítio principal da civilização micénica, a cidadela de Micenas, descoberta no século XIX. Compreende principalmente vestígios do palácio real e túmulos monumentais atribuídos a heróis da mitologia grega.

fonte: G1

As primeiras flores de Portugal são (também) as primeiras flores da Terra

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A flor do Kajanthus lusitanicus, com 110 milhões de anos: o seu interior visto num corte longitudinal graças a observações numa máquina de raios X intensos MÁRIO MIGUEL MENDES


O exterior da flor do Kajanthus lusitanicus observado ao microscópico electrónico de varrimento
MÁRIO MIGUEL MENDES


O exterior da flor do Kajanthus lusitanicus observado ao microscópico electrónico de varrimento
MÁRIO MIGUEL MENDES


Interior da flor do Kajanthus lusitanicus visto numa máquina de raios X intensos
MÁRIO MIGUEL MENDES



Pólenes do Kajanthus lusitanicus MÁRIO MIGUEL MENDES




Fruto da planta Canrightiopsis dinisii observado ao microscópio electrónico de varrimento: no topo, vários grãos de pólen MÁRIO MIGUEL MENDES


Pormenor dos grãos de pólen num fruto da Canrightiopsis dinisii MÁRIO MIGUEL MENDES


Pólenes do género Pennipollis, com 125 milhões de anos, apanhados em Torres Vedras
MÁRIO MIGUEL MENDES



O paleobotânico Mário Miguel Mendes JOÃO PAIS


Nem sempre a Terra teve flores. Subitamente, elas apareceram – um mistério que Charles Darwin considerou “abominável”. Portugal tem estado a contribuir para o estudo das flores primitivas, graças à descoberta de fósseis de várias plantas novas para a ciência.

Na palma da mão, é um ponto negro, indistinguível a olho nu. Já à lupa binocular, este pedaço de carvão, nem de um milímetro de comprimento, ganha formas. É uma flor, exemplar único, nova para a ciência. Esteve enterrada em argila durante 110 milhões de anos, até ter sido recolhida entre quilos de terra pelo investigador Mário Miguel Mendes perto da vila do Juncal, no concelho de Porto de Mós, distrito de Leiria. Ela e os fósseis de outras três plantas, também classificadas entretanto como novidades científicas, enriquecem as colecções do jardim português do Cretácico, quando os dinossauros reinavam e as plantas com flor começavam a despontar na Terra.

Antes, uma breve história. Há cerca de 440 milhões de anos, ter-se-ão deslocado para terra firme, vindas do mar, as primeiras plantas. “Esses primeiros colonizadores terão sido algas verdes já extintas, que apresentavam semelhanças com os briófitos, grupo de plantas a que pertencem os musgos”, explica-nos o paleobotânico Mário Miguel Mendes, do Centro de Investigação Marinha e Ambiental da Universidade do Algarve, em Faro, e do Museu Geológico, em Lisboa. “Para que as plantas pudessem conquistar o meio terrestre, tiveram de desenvolver estruturas que possibilitassem, por um lado, a obtenção de água e, por outro, reduzir a sua perda. Além disso, desenvolveram as raízes que fixavam a planta ao solo, absorvendo água necessária à sua manutenção, e os caules que suportam as folhas, órgãos fotossintéticos por excelência.”

Estavam ainda longe de ter flores, e os continentes onde viviam tinham uma configuração muito diferente da de hoje. A evolução tornou as plantas mais complexas, até aparecerem as gimnospérmicas, como as coníferas, em que as sementes não estão encerradas dentro de um fruto, de que são exemplo os pinheiros e os seus pinhões. “Há cerca de 320 milhões de anos, em Portugal formavam-se cordilheiras de montanhas com lagos envolvidos e habitados por vegetação rica e diversificada. Havia cavalinhas gigantes e plantas afins de licopódios e selaginelas actuais, mas de porte arbóreo, a par de coníferas que lembravam araucárias. Os fetos eram particularmente abundantes e diversificados”, conta Mário Miguel Mendes. “Esta vegetação desenvolvia-se em ambientes pantanosos, em clima húmido e relativamente quente das áreas próximas do equador da Terra de então. São desta altura muitos dos depósitos de carvão mundiais, inclusivamente em Portugal.”

Há cerca de 250 milhões de anos, os continentes anteriormente existentes já tinham colidido entre si e formado um só supercontinente, a Pangeia. Mas a tectónica é imparável e a fragmentação das placas ao longo da era Mesozóica – iniciada há 235 milhões de anos, no período do Triásico, e terminada com o Cretácico, entre há 145 e 65 milhões de anos –, colocou novos desafios às plantas terrestres. Se na Pangeia viviam sobre a influência de um clima continental, com a fragmentação das placas tectónicas as plantas tiveram de se adaptar a condições mais húmidas. “Esta interacção entre clima e fenómenos tectónicos ditou o aparecimento e a extinção de alguns grupos vegetais”, explica o paleobotânico.

“Há 225 milhões de anos, no Triásico, as plantas foram povoando as imensas áreas continentais semidesérticas, a partir da vizinhança de áreas lacustres. No Jurássico (200-145 milhões de anos), as coníferas dominavam a vegetação arbórea. Os fetos abundavam.”

Mas a Terra continuava sem flores. As primeiras plantas com flores, ou angiospérmicas, apareceram relativamente tarde na história do planeta – “apenas” há cerca de 130 milhões de anos, no início do Cretácico, como indicam os fósseis mais antigos. E as suas flores eram pequenas. E sem pétalas. Hoje, as angiospérmicas dominam a vegetação terrestre, ocupando quase todos os ecossistemas e representando mais de 85% das espécies vegetais vivas.

“O aparecimento súbito destas plantas no Cretácico Inferior sempre intrigou os cientistas. Charles Darwin referia-se a este súbito evento evolutivo que provocou alterações profundas em todos os ecossistemas terrestres como um ‘ mistério abominável’. Aparentemente, o seu desenvolvimento foi feito a par da evolução dos insectos e a sua enorme diversificação terá resultado do êxito adaptativo das suas inovações evolutivas. Mas muitos aspectos relacionados com as condições paleoambientais que presidiram à proliferação das angiospérmicas continuam por esclarecer”, diz Mário Miguel Mendes.

Portugal tem contribuído para a reconstituição desta história do nosso planeta. Tal como nos Estados Unidos, na China e em Espanha, em Portugal encontram-se os fósseis de plantas com flores mais antigos do mundo. São de flores, sementes e frutos, com cerca de 125 milhões de anos, recolhidos em Torres Vedras pela dinamarquesa Else Marie Friis, uma das maiores especialistas em angiospérmicas. Por exemplo, identificou pólenes que só existem quando há flores de um género e espécie novos – aMayoa portugallica, descrita em 2004.

Em Torres Vedras, Mário Miguel Mendes também recolheu pólenes (de Pennipollis, por exemplo), sementes e frutos, nos depósitos com 125 milhões de anos. E na praia do Porto da Calada, perto da Ericeira, há ainda registo de um grão de pólen com 139 milhões de anos (atribuído à espécie Clavatipollenites hughesii).

Há ainda os restos de plantas com flores de uma jazida perto de Cercal, no concelho de Cadaval, com cerca de 120 milhões de anos. Ainda que seja agora dúbio que sejam de angiospérmicas, estes restos foram famosos em tempos. Em 1894, foram estudados por um francês apaixonado pela botânica e pela paleobotânica, o marquês Louis Charles Gaston de Saporta. O geólogo português Carlos Teixeira voltou a essas plantas em 1948, nas Memórias dos Serviços Geológicos de Portugal, frisando que o jazigo onde se descobriram ficou célebre: “Não há livro de paleobotânica que não o mencione. E com razão, pois procedem dali os mais antigos restos de dicotiledóneas [um grupo de angiospérmicas], até hoje, na Europa”, escrevia, na época.

Remexendo os sedimentos…

Mário Miguel Mendes, de 40 anos, e os seus colegas têm continuado o estudo das angiospérmicas primitivas do país. Nos últimos tempos, anunciaram a descoberta de algumas preciosidades floridas do Cretácico português, na revista científicaGrana. Uma delas é precisamente a angiospérmica, de exemplar único, preservada na argila perto da vila do Juncal, que Mário Miguel Mendes encontrou por volta de 2008.

A equipa classificou-a como um género e uma espécie novos para a ciência. Chamou-lhe Kajanthus lusitanicus, em que o género (a primeira palavra) é a derivação do nome de Kaj Raunsgaard Pedersen, em homenagem a este investigador emérito da Universidade de Aarhus, na Dinamarca, também estudioso de plantas fossilizadas e que vive com Else Marie Friis. E o segundo nome científico, que, em conjunto com o primeiro, designa a espécie, remete visivelmente para o país de origem do fóssil.

O paleobotânico português costuma procurar fósseis de plantas onde as empresas de cerâmica extraem argila para o fabrico de tijolos ou telhas – os barreiros. Percorre esses terrenos argilosos, dispostos em vários níveis, e geralmente o resultado dessas incursões traduz-se em sacos com quilos de argila etiquetados. “Cada amostra deve ter aí uns 15 quilos.”

Os níveis escuros do terreno argiloso têm restos de vegetais fossilizados e são justamente esses que interessam ao paleobotânico, porque pode lá haver fósseis de plantas. E que, ao mesmo tempo, não interessam às empresas de cerâmica, porque os restos vegetais, ao arderem durante a cozedura da argila, deixam as telhas e os tijolos esburacados.

O que veio a ser descrito como a Kajanthus lusitanicus estava em argilas cinzento-escuras no barreiro do Chicalhão, no Juncal. “As condições de fossilização têm de ser as adequadas: estas peças têm de ficar imediatamente protegidas dos agentes de decomposição e degradação, para ficarem conservadas nas melhores condições. Neste caso, ficaram preservadas em argilas”, refere Mário Miguel Mendes.

“A flor está incarbonizada, que é um processo de fossilização”, acrescenta o investigador sobre esse processo que consiste no enriquecimento relativo de carbono à custa da libertação gradual dos componentes voláteis e das moléculas orgânicas da planta.

Uma vez no laboratório, a argila é lavada num crivo, ficando retidos só os carvões e alguns sedimentos. “O material que fica no crivo é seco e visto à lupa binocular. Tudo o que tiver formas aparentemente identificáveis é colocado à parte”, conta. “Na lupa, vê-se logo se temos sementes, frutos, flores... Mas se as flores tiverem pólenes ‘in situ’, isso só consigo ver no microscópio electrónico.” Nem é possível identificar, nesta fase, o tipo de planta a que pertence uma flor.

Sendo promissor, o fóssil da Kajanthus lusitanicus seguiu para observações pormenorizadas no microscópio electrónico de varrimento, já no Museu Sueco de História Natural, em Estocolmo. Aí, Mário Miguel Mendes trabalhou com Else Marie Friis, que co-orientou a sua tese de doutoramento com o paleobotânico João Pais, da Universidade Nova de Lisboa, outro dos autores do artigo da Kajanthus lusitanicus. “Nesse dia, tínhamos visto muito material – flores, sementes e frutos –, já estávamos os dois cansados. Olhei para a flor e pensei: ‘Esta flor diz-me qualquer coisa.’ Sobretudo por causa da disposição dos estames e dos carpelos.”

Mas como tinham tirado poucas fotografias da flor, Mário Miguel Mendes quis observá-la de novo no microscópio electrónico. “Tinha ficado intrigado com ela.” Uns dias mais tarde, quando o microscópio ficou finalmente disponível outra vez, ainda que muito cedo, às seis da manhã, pôde observá-la em várias perspectivas. “Vi que tínhamos uma coisa nova. Quando mostrei a fotografia à professora Friis, ela disse: ‘Nunca vi isso!’”

A singularidade desta flor de carvão do Cretácico tornou-se ainda mais evidente quando as suas estruturas internas puderam ser observadas, nomeadamente os óvulos, sem que fosse destruída. Para tal, a flor viajou até à Suíça, ao Instituto Paul Scherrer, em Villigen, onde foi submetida a raios X intensos (numa máquina chamada “sincrotrão”).

O que tinha de especial esta flor portuguesa? A resposta científica está no artigo da equipa: a planta que deu essa flor é muito parecida com uma espécie actualmente endémica da China, aSinofranchetia chinensis. Além disso, é o membro mais antigo da família Lardizabalaceae, pelo que está na base da linhagem da evolução das angiospérmicas. Que aspecto teria esta planta, que era terrestre? “Não me atrevo a dizer. Não encontrámos o resto da planta. Não sabemos como eram as folhas, os caules…”, responde. “Actualmente, a Sinofranchetia chinensis é uma planta trepadeira.”

E se procurarmos uma resposta literária, Antoine de Saint-Exupéry deu-nos uma n'O Principezinho. “E se eu, eu que aqui estou à tua frente, conhecer uma flor única no mundo, uma flor que não existe em mais lado nenhum senão no meu planeta, mas que, numa manhã qualquer, uma ovelha pode reduzir a nada num instante, assim sem dar sequer pelo que está a fazer, isso também não tem importância nenhuma?”, diz o principezinho, que vivia num asteróide com os seus vulcões em miniatura e a sua rosa vermelha, irritado com o amigo que encontrou na Terra. “Amar uma flor de que só há um exemplar em milhões e milhões de estrelas basta para uma pessoa se sentir feliz quando olha para o céu. Porque pensa: ‘Ali está ela, algures lá no alto…’ Mas se a ovelha comer a flor, para essa pessoa é como se as estrelas se apagassem todas de repente! Mas isso também não tem importância nenhuma, pois não?”

…Na Bacia Lusitaniana

Ao artigo na “Grana” sobre a Kajanthus lusitanicus, seguiu-se agora outro na mesma revista, no qual a equipa descreve de uma assentada três novas espécies de angiospérmicas, todas terrestres também, incluídas no que é descrito também como um género novo. O género é o Canrightiopsis, e as três espécies são aCanrightiopsis dinisii, a Canrightiopsis intermedia e aCanrightiopsis crassitesta, igualmente com 110 milhões de anos. “Até agora, o Canrightiopsis é conhecido apenas em Portugal”, diz o novo artigo.

Na análise das características destas plantas, vasculhadas novamente no microscópio electrónico de varrimento e no sincrotrão do Instituto Paul Scherrer, a equipa pôde determinar a existência de uma relação evolutiva entre o novo género e um género mais antigo e, ainda, com outros géneros actualmente existentes. “O novo género estabelece a ligação entre o género extinto Canrightia e os géneros da flora moderna Chloranthus,Ascarina e Sarcandra”, sublinha o cientista.

E com uma das novas plantas presta-se uma homenagem muito especial. A equipa quis dedicar a Canrightiopsis dinisii a Jorge Dinis, investigador da Universidade de Coimbra que em Setembro de 2013 teve um acidente de viação. “Um camião em contramão deixou-o em coma. Até hoje, o meu colega não consegue andar e não recuperou a fala”, diz Mário Miguel Mendes.

No caso das três novas espécies, não há um só exemplar, como noKajanthus lusitanicus. A sua descrição baseou-se em quase 1000 espécimes de frutos, sementes e grãos de pólenes. “A maior parte dos espécimes é de Famalicão, onde cerca de 650 já foram separados dos resíduos orgânicos”, relata o segundo artigo naGrana.

Muitos dos 1000 exemplares, só agora descritos na literatura científica, foram apanhados por Else Marie Friis ainda na década de 1990, calcorreando Portugal, e encontram-se no Museu Sueco de História Natural. Mas o Kajanthus lusitanicus e oCanrightiopsis dinisii, por exemplo, ficaram no Museu Geológico de Lisboa.

Além de Famalicão e do Chicalhão, os cerca de 1000 exemplares (também incarbonizados) foram recuperados em Arazede, Buarcos, Catefica, Vale de Água e Vila Verde. Excepto em Catefica, estavam todos em barreiros, alguns entretanto desactivados. Nestes sete locais há depósitos da Bacia Lusitaniana, que começou a formar-se há 150 milhões de anos, quando se iniciou o afastamento entre as massas continentais da Europa e da América do Norte e, no meio delas, ia nascendo o Atlântico Norte.

A Bacia Lusitaniana tinha então águas pouco profundas e zonas costeiras pantanosas. Com o passar do tempo, a água foi secando e a bacia foi sendo preenchida por depósitos continentais – onde estavam as quatro novas espécies de angiospérmicas descritas recentemente na Grana e classificadas dentro dos dois novos géneros –, localizados agora na faixa Oeste da Península Ibérica, indo do Norte de Aveiro até à Península de Setúbal.

O estudo dos restos vegetais portugueses faz parte do projecto CretaCarbo – iniciado em 2009, e coordenado, desde o acidente de Jorge Dinis, por Luís Duarte, também da Universidade de Coimbra, com o objectivo de desvendar os mistérios da evolução e da ecologia das angiospérmicas. “Na Bacia Lusitaniana, temos o Cretácico bem representado, por isso podemos acompanhar a evolução florística desde o Cretácico Inferior, onde dominavam os fetos e as gimnospérmicas, até ao Cretácico Superior, onde passaram a dominar as plantas com flores”, diz Mário Miguel Mendes. “Tem de haver algo que explique por que é que, de repente, as angiospérmicas passaram a dominar toda a flora fóssil. As condições climáticas estão relacionadas com isso. A Terra era mais quente do que actualmente.”

Assim, através da composição da flora, a equipa procura compreender que condições climáticas permitiram a explosão das plantas com flores, na transição do Cretácico Inferior para o Cretácico Superior. Portanto, há cerca de 99 milhões de anos o planeta tornava-se ainda mais florido.

Especulando, será que essas flores já perfumariam a Terra? “É possível que sim, porque algumas, para a polinização por acção dos insectos, teriam de ter alguma coisa que os atraísse.”

fonte: Público

Identificada uma nova espécie de macaco-tití no Peru

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A nova espécie tem 30 centímetros de comprimento (entre cabeça e corpo) e 40 centímetros de cauda STEPHEN D. NASH


A cara é negra, assim como o pêlo à sua volta e o resto da pelagem do corpo é castanha, excepto nos membros dianteiros STEPHEN D. NASH


Um macaco-tití-castanho-de-urubamba observado na natureza PROYECTO MONO TOCÓN

Espécies de macacos-titís na América do Sul são agora 34, depois de uma viagem que se iniciou nos museus, passou pela Internet e acabou na floresta da Amazónia a ouvir as vocalizações destes primatas.

Durante três semanas, em 2013, Jan Vermeer e Julio Tello Alvarado percorreram 144 quilómetros de trilhos e 169 quilómetros de rios no interior do Peru. O objectivo dos dois biólogos, da organização não-governamental ambientalista Proyecto Mono Tocón, do Peru, era investigar que espécies de macacos-titís existiam numa determinada região de Ucayali, no centro do país, colada ao Brasil. A viagem foi proveitosa: não só a equipa identificou uma nova espécie daqueles primatas, como encontrou outra, descoberta inicialmente em 1914, mas que foi esquecida nas décadas seguintes. Os resultados da viagem foram agora publicados na revista Primate Conservation.

Chamam macacos-titís às 34 espécies que hoje compõem o géneroCallicebus. Estes pequenos primatas com longas caudas estão distribuídos por uma vasta área da América do Sul, nas florestas da Colômbia, Equador, Brasil, Peru, Bolívia e Paraguai.

Geralmente, estas dezenas de espécies não estão sobrepostas a nível geográfico. Os biólogos pensam que, em geral, os rios e as montanhas que atravessam aquele vasto território foram, ao longo dos tempos, produzindo novas espécies. Pequenos, geralmente monogâmicos, arbóreos, estes primatas têm nos rios barreiras geográficas intransponíveis. Um rio novo pode separar uma população de uma espécie de macacos-titís em duas. Ao longo do tempo, como as duas populações não se misturam mais, a evolução vai caminhando em direcções diferentes e acaba por produzir duas espécies distintas.

Não há muitos estudos genéticos deste grupo de primatas. As espécies são identificadas tradicionalmente pelas suas características anatómicas, como a cor da pelagem nas várias regiões do corpo.

O que originou a viagem de 2013 foi um animal recolhido em 1927, que Jan Vermeer observou no Museu de História Natural de Nova Iorque, identificado originalmente como sendo da espécieCallicebus brunneus. Mas as características daquele indivíduo eram diferentes das características que o biólogo associava àquela espécie. Por isso, o investigador foi à procura de mais fotografias de macacos-titís que habitassem o mesmo local do animal recolhido em 1927, para perceber o que se passava. Para isso, usou uma fonte de informação global.

“Enquanto os antigos investigadores se serviam da informação que estava na literatura ou nas colecções dos museus para o seu trabalho, eu podia usar um meio de informação mais moderno, a Internet”, explicou Jan Vermeer ao site noticioso Mongabay, dedicado ao ambiente e à conservação. “A Internet está cheia de fotografias de macacos-titís, muitas vezes publicadas por turistas que estiveram algures na selva e que querem partilhar as suas experiências.”

As fotografias de macacos-titís que o biólogo encontrou daquela região do Peru revelavam, de facto, animais diferentes da espécieCallicebus brunneus. Restava ir ao local fazer observações directas para deslindar este mistério. “A identificação segura de macacos-titís observados na natureza é crucial para evitar confusões e determinar as estratégias de conservação”, defendem os autores no artigo.

Assim, a pé ou de canoa, os investigadores percorreram mais de 300 quilómetros no interior da floresta da Amazónia, na região peruana onde os rios Inuya, Urubamba e Ucayali se ligam.

“Os macacos-titís são animais discretos, difíceis de encontrar na floresta. Revelam a sua presença com vocalizações fortes de manhã, que servem, provavelmente, para definir os limites dos seus territórios”, explicam os cientistas. “Para estimular as vocalizações dos macacos, emitimos gravações de vocalizações de espécies de Callicebus na esperança que eles respondessem e se aproximassem de nós. Se ouvíssemos vocalizações de macacos-titís, tentávamos encontrá-los. Quando era possível, filmámos e fotografámos os titís, e gravámos as suas vocalizações.”

Ao todo, a equipa observou mais de 110 macacos-titís em 41 localidades diferentes junto dos rios. Além disso, também recolheu amostras de pele e crânios de macacos que tinham sido caçados.

Os macacos observados pertenciam a três espécies diferentes, de acordo com a equipa. O Callicebus discolor, que já era conhecido. O “Callicebus toppini”, de cor avermelhada e cauda escura, que tinha sido identificado pela primeira vez em 1914, mas ao longo das décadas acabou erradamente por ser incluído noutra espécie de Callicebus. E, finalmente, os investigadores identificaram a nova espécie “Callicebus urubambensis”, que habita as duas margens do rio Urubamba, cujos indivíduos tinham sido incluídos na espécie “Callicebus brunneus”: “Depois da observação na natureza, do estudo de espécimes no museu e de uma análise da literatura científica, propomos que estes animais representam uma espécie ainda não descrita”, lê-se no artigo.

O Callicebus urubambensis, com o nome vulgar macaco-tití-castanho-de-urubamba proposto pelos cientistas, tem 30 centímetros de comprimento (entre cabeça e corpo) e 40 centímetros de cauda. Tem uma cara negra, o pêlo à volta da cara também é negro e o resto da pelagem é acastanhada, excepto nos membros dianteiros, em que é preta. O Callicebus brunneus é diferente porque a cor castanha do corpo é mais forte, os membros dianteiros são também castanhos e tem menos pêlo preto à volta da face do que o novo “Callicebus urubambensis”.

Além disso, o habitat do Callicebus brunneus só começa já no Brasil, a mais de 600 quilómetros a leste do fim do habitat doCallicebus urubambensis. A nova espécie não parece estar ameaçada de extinção, dizem os cientistas, ao contrário de um terço das 30 espécies de macacos-titís que estão na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).

fonte: Público

'Caçador de extraterrestres' afirma ter encontrado nave de Star Wars em foto tirada em Marte

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Um homem especializado em descobrir e estudar imagens de extraterrestres afirma que encontrou uma nave espacial do filme "Star Wars" numa série de fotos tiradas pela sonda Curiosity Rover em Marte. 

As informações são do Mail Online."Eu encontrei esta anomalia nas últimas fotos da Curiosity Rover. 

O objeto parece uma nave espacial que caiu", disse o estudioso Scott Waring. Segundo ele, a nave teria cerca de 3 metros, e provavelmente seria capaz de transportar apena "alguns passageiros".

A nave a qual está sendo comparado o objeto é o Star Destroyer, um transporte de guerra usado pelos vilões de "Star Wars".

fonte: Rede TV

Menino flagra um OVNI que o persegue e deixa sua família apavorada

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O que você faria se seu filho flagrasse um OVNI enquanto estivesse brincando no quintal de casa? E se, mais do que isso, o objeto estivesse “vigiando” a criança por algumas semanas? Foi isso o que aconteceu com um menino de 9 anos em Atlanta, nos Estados Unidos.

Foram várias as oportunidades em que o garoto voltava para casa e, segundo seus pais, reclamava de um objeto estranho que voava no céu e, aparentemente, o perseguia. Os parentes, porém, julgavam que era apenas imaginação da criança, que não se tratava de nada muito complexo.

O garoto, ciente de que não estava imaginando demais, resolveu filmar o famigerado objeto. A partir daí, seus pais começaram a ficar apavorados. Isso porque o OVNI tinha um formato que eles nunca tinham visto e se movia no ar de maneira completamente aleatória e bizarra.

Divulgado na internet, o vídeo, é claro, foi alvo de muita polémica. Especialistas em ufologia garantem que pode se tratar de um OVNI perseguindo o garoto para tentar uma abdução. Os mais cépticos, por sua vez, tratam a figura bizarra apenas como um drone.


fonte: Yahoo!

Leão mata guia de safári na mesma reserva onde Cecil foi morto, na África

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O fotógrafo e guia de safari Quinn Swales - Reprodução / Facebook


Última foto publicada por Quinn no Facebook - Reprodução / Facebook

O fotógrafo Quinn Swalles liderava visitantes numa caminhada pelo parque quando foi atacado pelo animal.

Um leão matou um guia de safári na mesma reserva florestal do Zimbábue onde o leão Cecil, símbolo do país africano, foi morto por caçadores.

O incidente aconteceu na manhã de segunda-feira, quando Quinn Swalles liderava turistas numa incursão fotográfica a pé pelo Parque Nacional de Hwange. O animal atacou o grupo, matando o guia de 40 anos, que, segundo relatos, fez de tudo para proteger os visitantes.

"É com profundo lamento e grande tristeza que podemos confirmar a morte de Quinn Swales, um guia profissional do Acampamento Hwange, que foi fatalmente ferido por um leão durante um safári a pé nesta manhã", informou a página do Hwange no Facebook na segunda. 

"Podemos confirmar que Quinn fez tudo o que pôde para proteger os visitantes que o acompanhavam. Nenhum deles foi ferido".

A reserva era o lar de Cecil, um leão famoso na África, antes de o animal ser caçado pelo dentista americano Walter Palmer. O episódio gerou uma onda de comoção internacional, e Palmer foi alvo de uma campanha de críticas e condenações nas redes sociais.

O último post de Quinn no Facebook, no dia 10 de agosto, foi a foto de um leão deitado ao pé de uma árvore na savana africana. Era sua imagem de capa. Em sua página, há registos de diversos outros animais selvagens, além de citações que mostram que ele era um defensor da fauna. 

"Alguma coisa vai ter se perdido de nós enquanto pessoas se nós permitirmos a destruição dos remanescentes de vida selvagem... Nós simplesmente precisamos desse mundo selvagem, mesmo se não fizermos mais do que dirigir até seu limite e olhar para dentro".

fonte: O Globo


Elefante mata tratador e foge com turistas às costas

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Fotografia © REUTERS



Os passeios de elefante são uma atividade tão popular e lucrativa que atualmente há mais animais domesticados do que selvagens na Tailândia.

Um elefante matou o tratador e fugiu com três turistas chineses ainda montados às costas. O incidente aconteceu na quarta-feira, no norte da Tailândia, onde os passeios de elefante são uma atividade turística muito popular.

"O mahout [tratador] que foi morto era Karen [uma minoria étnica do norte do país] e não estava familiarizado com o elefante. Os turistas já estão em segurança", disse Thawatchai Thepboon, comandante da polícia de Mae Wang, em Chiang Mai.

O casal chinês e o filho apanharam o susto de uma vida, já que assistiram a tudo montados no animal, que se voltou contra o tratador. O elefante foi depois acalmado por outros mahouts e regressou ao campo.

Os passeios de elefante são uma atividade tão popular e lucrativa que atualmente há mais animais domesticados do que selvagens na Tailândia - as estimativas apontam para 4000 contra 2500.

Grupos ambientalistas e conservacionistas alegam, no entanto, que esta "indústria" levou a um aumento da caça furtiva e que é cruel para os animais.


Arqueólogos encontram bebé de 1500 anos mumificado em estado perfeito

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Arqueólogos descobriram um bebé mumificado — e esse detalhe chamou muito a atenção — de mais de 1500 anos. Ele estava sepultado numa montanha isolada na Sibéria.

A descoberta foi bastante comemorada por um facto em especial: o mistério em torno de Átila, o Huno. De acordo com a equipe que encontrou a múmia, o bebé pode ter ligação com ancestrais do famoso rei huno.

“É realmente impressionante o facto de que o bebé se mantém mumificado em estado perfeito. Isso porque ele estava em um caixão de pedra tão bem feito que criou uma câmara de ar que o isolou do mundo por 1500 anos”, afirma Nikita Konstantinov, responsável pela descoberta.

Pouco se sabe sobre o bebé mumificado até o momento. Seu sexo não foi descoberto, enquanto sua idade no momento em que foi transformado em múmia, acredita-se, era de apenas um mês. Estudos mais avançados tentarão responder perguntas ainda sem explicação.

A principal teoria em torno do bebé é a de que ele faria parte da misteriosa cultura Bulan-Kobinskaya, que teria influenciado completamente a formação do império huno.

fonte: Yahoo!

Lagarto pré-histórico é encontrado na América do Sul

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Espécie é a primeira descoberta no continente do grupo de répteis; espécie tem idade estimada em 80 milhões de anos.

Uma nova espécie de lagarto foi encontrada na cidade Cruzeiro do Oeste, no Paraná, e promete desafiar os paleontólogos.

A Gueragama sulamericana é a primeira espécie descoberta na América do Sul do grupo de répteis conhecidos como acrodontes, até então encontrado somente em outros continentes. A descoberta foi publicada nesta quarta-feira no periódico científico Nature communications.

A espécie tem idade estimada em 80 milhões de anos e pertenceu ao período Cretáceo Superior.

O desafio dos especialistas é descobrir como ela chegou até o Brasil. O grupo de lagartos acrodontes a que pertence essa espécie havia sido registado apenas nos continentes do Velho Mundo.

Além de ser o primeiro registo, entre fóssil e animais vivos, desse grupo nas Américas, a descoberta indica ainda que a dispersão desses répteis pelo Hemisfério Sul se deu antes do que se imaginava.

fonte: Band

Três mulheres são acusadas de bruxaria em Papua Nova Guiné

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Um grupo de moradores torturou três mulheres numa região remota de Papua Nova Guiné acusadas de praticar bruxaria e provocar a morte de uma pessoa, que morreu na semana passada de causas naturais, informou nesta quarta-feira (data local) a imprensa local. 

O inspetor Mas Tuman explicou que uma multidão perseguiu as três mulheres e as torturou com espetos em chamas num povoado perto da cidade de Mendi, capital da província de Southern Highlands (centro do país). 

Duas das mulheres conseguiram escapar e alertaram a Polícia, que recuperou a terceira, embora esta última tenha decidido depois ficar no povoado onde foi atacada com o risco de voltar a ser perseguida, segundo a "Rádio New Zealand". 

Em Papua Nova Guiné aumentaram nos últimos anos os ataques contra pessoas acusadas de praticar a bruxaria e a magia negra, embora muitos observadores deste fenómeno acreditam que se trata de ações que mascaram a violência motivada pelos ciúmes ou pela cobiça, acrescentou a fonte. 

Em 2013 foram cometidos vários assassinatos vinculados com a prática da bruxaria e inclusive a jovem Kepari Leniata foi queimada viva, o que motivou uma campanha internacional contra estes assassinatos por causa de suposta bruxaria. 

A Papua Nova Guiné, onde são muito difundidas as práticas supersticiosas, derrogou em 2013 a Lei de Bruxaria vigente desde 1971, que proibia praticar "magia negra ou feitiços para causar dano" e permitia justiçar as pessoas acusadas de bruxaria, embora estas acusações sejam difíceis de provar. 

O Parlamento do país aprovou esse ano várias emendas ao Código Penal para que a pena de morte seja aplicada para punir os assassinatos, as violações individuais, coletivas ou contra menores de dez anos. 

fonte: Terra

Incrível rã madeira do Alasca congela no inverno e "volta à vida" na primavera

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Há várias criaturas que possuem certa tolerância a temperaturas abaixo de zero, mas nenhuma é tão surpreendente quanto a rã madeira do Alasca. 

Esse pequeno anfíbio pode sobreviver mesmo sendo quase completamente congelado durante o inverno, podendo praticamente ressuscitar quando chega a primavera. 

Durante dias ou até mesmo semanas desse período de hibernação de inverno mais de 60% do corpo da rã é congelado. Sua respiração cutânea é interrompida e seu coração para de bater. 

Seus processos físicos, como a atividade metabólica e a produção de resíduos, chegam praticamente a um impasse. "Para todos os efeitos, eles estão mortos", disse Don Larson, um estudante Ph.D. em Fairbanks, Alasca. De acordo com sua pesquisa, rãs madeira podem sobreviver a longos invernos, nos quais as temperaturas variam entre -9°C e -18°C. Na verdade, elas pode passar de 10 a 15 ciclos de congelamento e descongelamento ao longo de uma única estação. 

Os investigadores descobriram que a razão para esse fenómeno é a milagrosa alta concentração de agentes crioprotetores presentes nos tecidos da rã madeira. São solutos – incluindo glicose e ureia – que baixam a temperatura de congelamento de células da rã, ajudando-as a sobreviver.

Na maioria dos animais, a exposição a temperaturas abaixo de zero por um longo período de tempo pode causar encolhimento celular. Durante esse processo, a água é puxada a partir de células do organismo para formar gelo, eventualmente secando-as e matando a célula. Mas nessas espécies de rãs madeira os crioprotetores ajudam as células a resistirem ao encolhimento. 

"Os solutos tendem a deprimir o ponto de congelamento", disse Jon Costanzo, do Departamento de Zoologia da Universidade de Miami, em Ohio. 

"Isso limita a quantidade de gelo que realmente se forma no corpo, em qualquer parte dele". Costanzo pesquisa rãs madeira há 25 anos. Ele queria entender como o sapo poderia funcionar em níveis fisiológicos e químicos. 

Graças a esses incríveis anfíbios, os pesquisadores médicos descobriram maneiras pelas quais os órgãos e os tecidos vivos possam ser congelados e descongelados sem serem danificados. Foi importante para áreas como transplantes de órgãos.

"Há um paralelo óbvio entre o que essas rãs estão fazendo para preservar todos os seus tecidos simultaneamente e a nossa necessidade de criopreservar órgãos humanos para fins de correspondência de tecido", explicou Costanzo. 

"Se você pudesse congelar órgãos humanos, mesmo que por um curto período de tempo, isso seria um grande avanço, porque então esses órgãos podem ser enviados para todo o mundo, o que seria crucial para a melhora do processo de doadores correspondentes”, completou.


fonte: Jornal Ciência

Cientistas desvendam mistérios do 'maior coração do mundo'

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Como o maior animal que já passou por este planeta, é natural que a baleia-azul (Balaenoptera musculus) também seja uma recordista no tamanho de seus órgãos internos.

E a dificuldade dos cientistas de encontrar espécies intactas deu origem a uma série de "fábulas", como a de que o coração do animal seria do tamanho de um carro ou que sua aorta (a principal artéria) seria tão grande, que um homem poderia nadar dentro dela.

Por isso, quando uma baleia-azul apareceu morta no litoral de Newfoundland, no Canadá, especialistas viram ali uma oportunidade valiosa.

Uma equipa do Museu Real de Ontário (ROM, na sigla em inglês) foi enviada para dissecar o mamífero de 23,3 metros de comprimento, que morreu após ficar preso sob uma camada de gelo.

"Tivemos que abrir a cavidade peitoral para expor o coração, e em seguida entrar nela e livrar o órgão de todos os tecidos em volta. Eu me enfiei até a cintura no que restou dos pulmões e do sangue", conta Jacqueline Miller, técnica em mastozoologia do ROM.

"Precisamos de quatro pessoas para empurrar o coração através de uma 'janela' que abrimos entre as costelas e a lateral da cavidade peitoral", lembra. "Eu esperava encontrar um órgão do tamanho de um carro. Mas acho que esse coração tem o mesmo tamanho de um desses carrinhos de golfe."

A aorta também pareceu um pouco menor do que se acreditava, com espaço suficiente para caber uma cabeça humana.

Pesando saudáveis 180 quilos, o coração teve de ser banhado em cerca de 3,8 mil litros de formaldeído para evitar sua rápida decomposição e para começar o processo de preservação.

"Até onde sabemos, este é o primeiro coração de baleia-azul a ser anatomicamente conservado para estudo e para ser exposto. As pessoas têm uma curiosidade em saber o tamanho e ver se o órgão é estruturalmente semelhante ao nosso", explica Miller.

O coração da baleia será exibido no museu em Toronto junto com seu esqueleto.

A equipa também está trabalhando com especialistas em anatomia da Lincoln Memorial University, nos Estados Unidos, para catalogar a baleia.

"A baleia-azul representa o limite máximo de tamanho e fisiologia de um ser vivo, e seu comportamento e tolerância fisiológica variam de acordo com isso", diz a cientista canadense.

fonte: BBC

‘Monstro do espaguete’ é encontrado em oceano

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Uma criatura pouco comum (para não dizer estranha) foi encontrada no fundo do oceano por um grupo de investigadores em Angola. O animal tem uma série de fios saindo de um centro concentrado com aquilo que se parece muito um emaranhado de espaguete.

Como se as coisas não parassem de ficar esquisitas, os internautas rapidamente começaram a comparar o animal com o ‘monstro de espaguete voador’ – uma espécie de divindade da religião satírica ‘pastafarianismo‘, criada por Bobby Henderson em 2005. 

Evidentemente sem intenção de seriedade, a esta religião foi uma forma de protesto a um conselho educativo de Dover, na Pensilvânia-EUA, que exigia dos professores de ciências o ensino do criacionismo e do design inteligente em vez da teoria evolucionista. 

Sabendo disso, Henderson enviou uma carta aberta ao conselho e disse ter como divindade um criador com poderes sobrenaturais chamado Monstro de Espaguete Voador, feito de espaguete e almôndegas, e que queria que sua crença fosse igualmente ensinada nas aulas de ciências.

Voltando à normalidade (será?), a criatura intrigante foi fotografada por Daniel Jones, do Centro Nacional de Oceanografia dos Estados Unidos a 125 metros abaixo da superfície da água. O nome da espécie é Bathyphysa conifera.



Você sabe o que há de real por trás do mito dos Illuminati?

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Os Illuminati são associados com uma iconografia parecida com a dos maçons


O famoso 'olho que tudo vê' está na nota de dólar e já foi vinculado aos Illuminati


A Ordem dos Illuminati foi fundada em 1776 na Baviera, Alemanha, pelo jurista Adam Weishaupt


O rapper Jay-Z é apontado como um artista que já fez pequenas referências aos Illuminati em aparições em público


Alguns associam os Illuminati com o grupo Bilderberg

Historiadores tentam explicar profusão de teorias na internet sobre grupo que teria influência sobre acontecimentos globais.

O homem realmente chegou à Lua? Quem assassinou o presidente americano John F. Kennedy? Como começou a pandemia global de HIV? O verdadeiro poder mundial está nas mãos de uma sociedade secreta fundada no século XVIII?

Alguns acreditam que as respostas para estas perguntas não estão nos livros de história e dão crédito a teorias conspiratórias que surgiram nas últimas décadas ligadas a estes e outros eventos importantes.

Com a entrada do novo século e a popularização da internet, uma destas teorias ganhou muita popularidade: a suposta existência da Ordem dos Illuminati, cuja origem remonta a uma sociedade secreta de mesmo nome criada na Alemanha no fim do século XVIII e que estaria integrada aos poderes políticos e económicos, cujo objetivo final seria estabelecer uma nova ordem mundial através de um governo global.

Em fóruns de discussão na web é comum ver internautas citarem os Illuminati para explicar muitos dos problemas atuais do planeta.

Políticos como George W. Bush ou Barack Obama, ou magnatas como George Soros, foram acusados de fazer parte desta organização. Até o papa Francisco e a rainha Elizabeth 2ª já foram apontados como membros da ordem.

Outros acreditam ser possível ver a simbologia ligada aos Illuminati em vídeos de artistas como Beyoncé, Jay-Z, Lady Gaga e Katy Perry: pentagramas, pirâmides e o famoso "olho que tudo vê" que aparece nas notas de dólar.

Mas, de onde veio este mito dos Illuminati e por que ainda existem pessoas que acreditam na existência de um grupo que desapareceu há mais de dois séculos?

A ordem real

A Ordem dos Illuminati foi fundada em 1776 na Baviera, Alemanha, pelo jurista Adam Weishaupt.

O objetivo desta sociedade secreta inspirada nos ideais do iluminismo e na estrutura da maçonaria, era acabar com o obscurantismo e com a forte influência que, na época, a igreja exercia sobre a esfera política. Depois que o príncipe Karl Theodor chegou ao poder, a Ordem dos Iluminati, assim como outras sociedades secretas, foi declarada ilegal e dissolvida, em 1785.

Mas, alguns acreditam que ela continua a operar na clandestinidade.

Autores como o francês Agustín Barruel (1741-1820), a britânica Nesta Helen Webster (1876-1960) ou o canadiano William Guy Carr (1895-1959) vincularam a ordem com eventos como a Revolução Francesa de 1789, as Revoluções em vários países europeus de 1848, a Primeira Guerra Mundial ou a Revolução Bolchevique, de 1917.

Há até quem diga que os fundadores dos Estados Unidos eram membros da ordem e que o Federal Reserve, o banco central americano, foi criado para ajudar a cumprir os objetivos de dominação global da organização.

Nas últimas décadas, apareceram referências aos Illuminati em obras como a trilogia satírica de ficção científica The Illuminatus (1975), de Robert Shea e Robert Anton Wilson, ou Anjos e Demônios (2000), de Dan Brown, assim como nas letras de alguns artistas da cena hip hop.

Tudo isso fez com que os Illuminati se transformassem em protagonistas de várias teorias conspiratórias que se alastraram pela internet, onde é possível encontrar milhares de páginas dedicadas à ordem.

'Loucura'

"É uma loucura que hoje em dia existam pessoas que acreditem na existências dos Illuminati", disse o escritor e historiador americano Mitch Horowitz.

"Os cidadãos têm preocupações legítimas sobre como funcionam os poderes políticos e económicos, mas, em vez de canalizar estas preocupações de forma eficaz para que haja mais transparência, alguns preferem acreditar em histórias de fantasia sobre uma organização que deixou de existir há mais de 200 anos", disse ele à BBC Mundo.

De acordo com Horowitz, "há escritores e jornalistas que contribuem com a paranóia à volta dos Illuminati e as pessoas se deixam convencer porque é interessante pensar que existe um grupo secreto que domina o mundo".

"Se estudarem o que realmente eram os Illuminati, perceberiam que se tratava de uma organização política cujos ideais estavam baseados em uma sociedade mais justa e que gostavam da iconografia relacionada com o mundo do oculto", afirmou.

Para Horowitz, devido ao mistério que tem para o público, muitos artistas gostam de usar um pouco desta iconografia em seus clipes. 

"Os músicos entendem a atração e usam símbolos como o pentagrama, o obelisco ou o olho que tudo vê, mas isto não os converte em membros de uma sociedade secreta."

'Sociedades interconectadas'

Entre os que acreditam na existência dos Illuminati está o escritor americano Mark Dice, autor de um livro sobre a suposta ordem.

"Com certeza os Illuminati estão cercados de fantasias, mas quando se separa a realidade da ficção, acredito que há provas que demonstram que é um grupo real que continua existindo hoje em dia", disse o escritor à BBC Mundo.

Dice disse que, depois da dissolução em 1785, "os Illuminati continuaram operando através de várias sociedades secretas interconectadas como o Grupo de Bilderberg (conferência anual privada que reúne cerca de cem líderes políticos dos EUA e Europa) ou o Conselho de Relações Exteriores (centro de estudos baseado nos Estados Unidos)".

"Estas organizações compartilham os objetivos dos Illuminati, seus métodos de funcionamento, seus símbolos e terminologia", afirmou.

Segundo Dice eles não precisam usar o nome Illuminati pois "eles sabem quem são e o que estão fazendo"."Nos últimos anos, o Grupo de Bilderberg foi exposto, já que com a internet não é fácil ser um grupo secreto."

Para Dice, os meios de comunicação podem ser culpados por este segredo ter ficado tanto tempo escondido.

"Como não é de interesse público que a cada ano cem das pessoas mais poderosas do planeta se reúnam em um hotel, cercados de guardas armados, para conversar sem microfones sobre como querem influir no futuro do planeta?"

O escritor garante que os Illuminati querem "criar um governo global de inspiração socialista" e "usam artistas de fama global para promover sua causa".

Dice tem centenas de milhares de seguidores no Facebook e YouTube.

Culpa da internet?

Jesse Walker, autor do livro The United States of Paranoia ("Os Estados Unidos da Paranóia", em tradução livre), afirma que a "internet foi fundamental para potencializar e propagar o fenómeno dos Illuminati".

"Hoje são vinculados com todo tipo de teorias, tanto por grupos de extrema-direita como de extrema-esquerda, que os usam segundo a própria conveniência", explicou Walker em entrevista à BBC Mundo.

O escritor disse ainda que, nos últimos anos, alguns artistas como o rapper Jay-Z incluíram pequenas referências aos Illuminati em suas aparições públicas para se divertir, alimentando ainda mais as teorias de conspiração que vinculam a ordem também à industria do entretenimento.

"Teorias de conspiração são uma parte intrínseca da psique humana. Somos criaturas que procuram padrões para dar um sentido ao mundo que nos cerca. Se há lacunas numa história, temos que procurar explicações."

Walker lembra que há "motivos reais para medo ou ansiedade, já que, algumas vezes, algumas teorias conspiratórias se mostram certas, como no caso do escândalo das escutas da Agência Nacional de Segurança dos EUA (NSA), ou quando é revelado que algum político está recebendo subornos".

"Mas quando se combina o medo com a busca de padrões, surgem teorias como a dos Illuminati".

Mas, para o escritor, o problema é que "muitos não têm conhecimento suficiente para diferenciar o que é real do que não é".

fonte:IG

Envie o seu nome para Marte

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O seu nome pode voar a bordo da missão InSight

NASA quer chamar a atenção para as suas missões.

Até 8 de setembro pode garantir a chegada a Marte do seu nome. A NASA está a pedir às pessoas para enviarem esta informação para introduzir num microchip com destino ao Planeta Vermelho na missão InSight. 

Não é a primeira vez que a agência espacial norte-americana realiza este tipo de iniciativa para criar interesse público pelas suas missões. A nave New Horizons, que descolou em 2006 e chegou a Plutão em julho deste ano, já levava consigo os nomes de mais de 430 mil aficionados da astronomia.

"É uma forma divertida de nos interessarmos por exploração espacial", disse ao site Mashable o ator William Shatner, conhecido pelo seu papel como capitão James T. Kirk na série Star Trek. 

Se está interessado em participar na iniciativa da NASA, que já conta com quase 340 mil nomes, clique aqui para aceder ao formulário.


Estaleiro "engolido" por cratera na China

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Uma pessoa morreu quando o local onde trabalhava desabou. Na véspera, um outro buraco de grandes proporções tinha aparecido no mesmo local

Um operário morreu quando o estaleiro das obras do caminho de ferro, em que participava, desapareceu, foi engolido por uma cratera que se abriu debaixo da obra. As imagens do momento em que se deu o colapso foram captadas por pessoas que estavam no prédio em frente e são impressionantes.

O acidente deu-se na cidade de Dongguan, China, na manhã desta quinta-feira, 13 de Agosto.


Segundo o site Shangaiist.com, tudo aconteceu quando os operários tentavam reparar os efeitos de uma outra derrocada, ocorrida ontem. Estavam também a tentar reforçar a estrutura, quando se abriu o buraco de cerca de 300 metros quadrados.

É a quinta vez, em três anos, que numa área de cerca de 4 kms, se dá um acidente deste tipo.

fonte: Sábado

Buraco "engole" pessoas em paragem de autocarro

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Aconteceu no passado sábado, na China, e as imagens mostram os momentos de aflição em que cinco pessoas viram o chão desaparecer-lhes debaixo dos pés

As câmaras de vigilância captaram o momento em que cinco pessoas foram "engolidas" por um buraco que se abriu no solo, quando esperavam pelo autocarro, no sábado, 22 de Agosto. O incidente aconteceu na província de Heilongjiang, na China.

Quando o chão desapareceu debaixo dos seus pés, cinco pessoas que estavam na paragem do autocarro, foram apanhadas de surpresa. Quatro foram arrastadas para o fundo do buraco e uma quinta conseguiu agarrar-se a um cabo, como testemunham as imagens, gravadas em vídeo.


Os envolvidos no acidente, foram ajudados por pessoas que estavam no local a voltar ao nível da rua e todos saíram pelo próprio pé. De qualquer forma, quatro deles foram assistidos no hospital, por apresentarem pequenos ferimentos.

A abertura, segundo foi anunciado, tinha cerca de 10 metros quadrados de largura e dois de profundidade. As autoridades estão a investigar o que se passou.

fonte: Sábado

Stephen Hawking diz que buracos negros podem ser passagens para outros universos

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Fotografia © REUTERS / Neil Hall


Stephen Hawking

O astrofísico afirma que é possível escapar a um buraco negro... saindo para outro universo.

É impossível escapar a um buraco negro e voltar a "casa", mas é possível continuar a viagem para outro universo. A teoria foi proposta por Stephen Hawking, numa conferência em Estocolmo, na Suécia. Segundo o astrofísico, os buracos negros podem ser passagens para outros universos, alternativos.

Hawking tem uma nova teoria em relação ao que acontece à informação dos objetos que caem nos buracos negros, para resolver o chamado Paradoxo de Informação do Buraco Negro.

Foi o próprio trabalho do cientista que criou o paradoxo quando, em 1976, calculou que a formação do buraco negro leva à destruição de toda a informação sobre o estado físico de algo - um buraco negro é uma região do espaço em que a atração gravitacional é tão intensa que nada lhe escapa, incluindo a luz.

É que, segundo as leis da mecânica quântica, essa informação não pode simplesmente desaparecer sem deixar rasto. Daí a existência de um paradoxo - a contradição entre as leis da relatividade geral e mecânica quântica.

Hawking defende agora que essa informação pode reaparecer de duas formas: na primeira, a informação não chega a entrar no buraco e fica permanentemente gravada numa espécie de holograma (uma estrutura de duas dimensões que contém toda a informação de três dimensões) nos "limites" do buraco negro. "A informação não é armazenada no interior do buraco negro como seria de esperar, mas na sua fronteira - o horizonte de eventos", explica o cientista, que é diretor de investigação no departamento de Matemática Aplicada e Física Teórica da Universidade de Cambridge, em Inglaterra.

Hawking trabalhou nesta ideia com o colega Malcolm Perry, de Cambridge, e Andrew Stromberg, de Harvard.

Mas Hawking apresentou outra ideia sobre onde os objetos que caem num buraco negro podem ir parar: num universo alternativo. "O buraco precisaria de ser grande e se estivesse em rotação poderia ter uma passagem para outro universo. Mas não voltaria ao mesmo universo", disse no KTH Royal Institute of Technology, em Estocolmo, citado no blog da instituição.

O físico não elaborou sobre os efeitos da "viagem" num humano, mas acrescentou que, embora seja fã das viagens espaciais, não gostaria de passar por esta experiência. "A mensagem desta palestra é que os buracos negros não são negros como os pintámos. Não são as prisões eternas que pensámos que eram", concluiu.


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