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Channel: Novos Insólitos - Notícias incríveis que nos fazem refletir
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Investigadores perto de localizar câmara secreta de Nefertiti

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Túmulo do faraó Toutankhamon

Novas análises por radar ao túmulo do faraó Toutankhamon, em Luxor, Egito, reforçam os sinais da existência de uma câmara secreta, onde poderá estar enterrada a rainha Nefertiti.

Até agora, os egiptólogos não tinham descoberto a múmia desta rainha, célebre pela sua beleza, que teve um papel político e religioso fundamental no século XIV antes de Cristo.

"Há 90% de hipóteses" de que haja "uma outra câmara, um outro túmulo por detrás da câmara funerária de Toutankhamon", afirmou este sábado o ministro das Antiguidades egípcio, Mamdouh al-Damati, durante uma conferência de imprensa em Luxor, uma cidade próxima do Vale dos Reis onde se encontra o túmulo de Toutankhamon, com 3300 anos.

O ministro, que falava depois de dois dias de análises àquele espaço, salientou, no entanto, que se trata de resultados preliminares e precisou que o especialista japonês Hiroaki Watanabe necessita de um mês para confirmar a informação.

Os testes efetuados na parede norte do túmulo funerário de Toutankhamon "parecem indicar que há uma distinção clara entre a rocha dura e outra coisa que deverá ser um espaço vazio", indicou o egiptólogo britânico Nicholas Reeves.

Ao contrário de túmulos de outros faraós que foram quase totalmente pilhados ao longo dos milénios, o mausoléu de Toutankhamon, descoberto em 1922 pelo arqueólogo britânico Howard Carter, mantém mais de cinco mil objetos intactos, muitos deles em ouro, com 3.300 anos.



Agricultor construiu avião em casa

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Um agricultor chinês de 50 anos conseguiu construir um avião caseiro com recurso a materiais improvisados e com um investimento de apenas 4120 euros.

Recorrendo a uma estrutura artesanal de aço reforçado e painéis de alumínio, Chen Lianxue demorou mais de dois anos a concretizar a ideia que o fazia sonhar. Mesmo nunca tendo tido formação na área da aviação, Chen queria voar numa aeronave feita por ele.

Depois ter estudado sozinho aerodinâmica e outros conceitos relacionados com aviação, conseguiu agora terminar a obra, no telhado de sua casa, em Qifu, na China. A dar energia à criação saída da mente deste agricultor - com um passado enquanto soldador profissional - está um motor de uma motocicleta.

Claro que chamar avião ao aparelho é uma força de expressão, porque apesar do sonho de voar pelos céus no seu aparelho artesanal, a construção nunca saiu do chão mais do que uns metros.


Já há vacas modificadas em laboratório para não terem cornos

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Já há vacas modificadas em laboratório para não terem cornos

Ter vacas e bois sem cornos é o sonho de muitos criadores de carne ou produtores de leite 

Uma empresa dos Estados Unidos conseguiu alterar o ADN de vacas em laboratório e criar dois vitelos que nunca terão cornos na vida. Parece ‘coisa do demo’ - apesar de haver outras raças que nunca os têm -, mas a inovação até pode ser positiva para a indústria de carne e leite, e para os próprios animais.

A inovação tem contornos positivos, uma vez que os cornos provocam acidentes todos os anos e a sua retirada traz sofrimento ao animal

Segundo uma notícia do New York Times (NYT), foi nas instalações da Recombinetics em Sioux Center, no estado norte-americano do Iowa, que os cientistas conseguiram alterar os genes de células bovinas para que ‘perdessem’ a predisposição para formar cornos. Essa alteração funciona até para as próximas gerações, tornando os dois vitelos machos num híbrido mais semelhente aos da raça Angus, uma das mais famosas do mundo e das poucas que não apresentam cornos naturalmente.

Esta notícia abre novamente a discussão em torno da “edição de embriões humanos”, lembra o diário norte-americano, mas também tem contornos positivos. Os cornos nas vacas e bois causam frequentemente acidentes com as pessoas que lidam com esses animais.

Causam também feridas noutros animais que acabam por desvalorizar depois a sua carne ou a sua pele. E os processos de corte desses apêndice, mesmo que feitos ainda na fase de vitelos, podem ser dolorosos e ter sequelas nos animais.

Agências internacionais como a PETA têm exigido o recurso a métodos alternativos, como a escolha de raças naturalmente sem cornos ou a seleção de animais sem os mesmos – numa tentativa de expandir a criação de mais exemplares sem cornos –, de forma a evitar esses processos. Isto porque muitas vezes recorre-se a alicates e outras ferramentas de corte para os retirar, e nem sempre é feita a cauterização da ferida.

A Recombinetics, segundo o jornal norte-americano, afirma também que já conseguiu no passado ‘editar’ raças de porcos para engordarem e crescerem com menos quantidade de ração, e raças bovinas brasileiras para terem músculos maiores. Outras empresas estão a tentar desenvolver galinhas cujos ovos produzam apenas galinhas, para gerar mais ovos, e vacas que tenham apenas bezerros machos, que crescem mais rápido do que as fêmeas.

Já os chineses estão a desenvolver cabras cujo pêlo é maior, para produzir caxemira, e porcos mais pequenos que possam servir de animais de estimação.

O NYT lembra ainda que foi aprovada na semana passada pelo governo federal norte-americano a utilização de uma nova raça de salmão, geneticamente modificada para crescer mais rapidamente. É a primeira vez no país que se autoriza uma mudança deste tipo num animal de consumo humano.

fonte: Sol

Milhares de estrelas do mar dão à costa na Austrália

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São milhares delas e estão espalhadas pelo areal, o cenário é ao mesmo tempo belo e triste

Milhares de estrelas do mar mortas deram à costa numa praia da ilha de Moreton, ao largo de Brisbane, na Austrália. A descoberta foi feita pelo guia turístico Rhett Ericsen-Miller quando fazia um passeio à beira-mar.

Ericsen-Miller gravou com o telemóvel o cenário inacreditável com que se deparou e depois partilhou o vídeo na sua página do Facebook com a legenda: "Um mistério bonito, apesar de trágico".

Não se conhecem as causas do incidente, mas sabe-se que não é inédito. O ano passado, no dia 25 de Dezembro, aconteceu algo semelhante numa praia em França.

fonte: Sábado

Cientistas encontram antiga ilha grega perdida

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O local onde decorreu a batalha de Arginusa, entre Atenas e Esparta, fica na costa da Turquia.

Onde ficaria a cidade de Kane, descrita na literatura grega antiga por autores como Heródoto e Safo?

A resposta pode finalmente ser dada, já que cientistas alemães encontraram aquela que seria a localização de Kane: o que agora é uma península na costa da Turquia estava antes isolada do continente pelo mar e era uma ilha.

Os arqueólogos encontraram provas de que a ilha perdeu esse estatuto devido a sedimentos que se foram juntando, até criarem a península.

Posteriormente os cientistas encontraram os restos de um antigo porto submerso.

A ilha em causa era uma das três ilhas Arginusas, sendo que as restantes duas ainda estão separadas do continente.

Como lembra o HypeScience, as ilhas Arginusas foram o local de uma antiga batalha entre Atenas e Esparta (um episódio da Guerra do Peloponeso).

fonte: TSF

Jacaré esfomeado interrompe piquenique

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Jacaré (Foto Reprodução YouTube)

Caso ocorreu à beira de um lago na Flórida e foi captado em vídeo.

Por vezes, acontecem visitas inesperadas e até assustadoras. 

Foi o que aconteceu a dois estudantes da Universidade da Flórida, Estados Unidos da América: enquanto desfrutavam de um piquenique à beira do lago Alice, no campus de Gainesville, Michale Tamayo e o amigo foram surpreendidos por um jacaré.


O animal aproximou-se dos jovens a partir do lago mas, apesar do susto, não se mostrou perigoso e a única coisa que roubou foi uma sandes. No vídeo, vê-se o jacaré a comer a sandes à beira da toalha, de uma forma algo desconfiada. 

Michale desvalorizou o assunto e revelou à BBC que na Flórida é normal avistarem-se jacarés:

“Estamos na Flórida, por isso a maior parte das pessoas está habituada a vê-los”.

No entanto, os dois jovens não vão esquecer tão depressa este piquenique “selvagem”.

fonte: TVI 24

Há um documentário que desvenda parte da Lisboa romana por debaixo dos nossos pés

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César Figueiredo desenvolveu uma "inédita e surpreendente" recriação de Olisipo DR


O documentário inclui reconstituições históricas, protagonizadas pela Ordem da Cavalaria do Sagrado Portugal DR

O documentário Fundeadouro Romano em Olisipo, de Raul Losada, inclui uma recriação em três dimensões da cidade na época romana. O ponto de partida para o trabalho foi uma notícia do PÚBLICO sobre escavações arqueológicas na Praça D. Luís I.

A descoberta de um fundeadouro romano no subsolo de Lisboa, feita pelos arqueólogos durante a construção de um parque de estacionamento na Praça D. Luís I, deu origem a um documentário. Com esta obra, que inclui uma recriação em três dimensões de Olisipo, Raul Losada quer dar a conhecer a cidade com cerca de dois milénios que se esconde debaixo dos nossos pés.

O documentário Fundeadouro Romano em Olisipo, apresentado como “um projecto de divulgação do património arqueológico”, foi exibido pela primeira vez em Outubro, no Museu Nacional de Arqueologia (MNA). Depois disso, o filme com 55 minutos foi também projectado na Ordem dos Arquitectos e no Museu Marítimo de Ílhavo.

A expectativa do autor do documentário é que ele venha a ser exibido por um canal de televisão português, mas enquanto isso não acontece sabe-se já que a recriação arqueológica virtual de Olisipo que foi produzida para o filme e um excerto do mesmo estarão patentes na exposição Lusitânia Romana - Origem de dois povos, que será inaugurada em Dezembro no MNA.

Segundo Raul Losada, para o início de 2016 está também prevista a sua projecção no Cinema São Jorge, em Lisboa, numa parceria com a empresa municipal EGEAC e com o Centro de Arqueologia de Lisboa. A expectativa do realizador do documentário é que ele seja também exibido, nos próximos dois anos, em vários festivais de arqueologia fora de Portugal.

A história deste documentário começa, como conta Raul Losada, com uma notícia do PÚBLICO, de Fevereiro de 2013. Nela, dava-se conta de que na Praça D. Luís I tinha sido descoberto, pelos arqueólogos da empresa ERA - Arqueologia, um fundeadouro romano, durante a construção de um parque de estacionamento subterrâneo da empresa Empark.

Nesse local de ancoragem de embarcações, que terá sido usado pelo menos entre os séculos I a.C. e V d.C., foram também encontradas meia centena de ânforas e algumas peças de cerâmica. Entre os achados feitos nessa altura estava ainda uma madeira, com cerca de 8,5 metros de comprimento, que mais tarde se concluiu ser parte de uma embarcação romana que terá navegado no Atlântico.

Raul Losada, que trabalha como operador de imagem e mantém há vários anos no Facebook a página Portugal Romano (criada para divulgar a arqueologia romana em Portugal), leu a notícia e dirigiu-se às escavações com a intenção de obter autorização para fazer o seu registo. “Inicialmente a ideia era fazer um pequeno vídeo para publicar no Portugal Romano”, explica, acrescentando que o projecto foi crescendo até se perceber que havia “potencial” para um documentário.

Seguiu-se uma mal sucedida tentativa, junto de várias entidades, para obter apoios para a sua concretização. Apesar de eles não terem chegado, Raul Losada não desistiu: dedicou os seus “tempo livres, folgas e férias” a este projecto, em redor do qual conseguiu criar “muitas parcerias”. Uma delas com a Ordem da Cavalaria do Sagrado Portugal, que assegurou os momentos de reconstituição histórica que integram o documentário.

Também envolvido no projecto foi César Figueiredo, um mestre em ilustração que nos últimos anos tem trabalhado na área da arqueologia e do património. A posposta inicial era que desenhasse um navio romano, mas o trabalho de “ilustração e arqueologia virtual em três dimensões” realizado para o documentário acabou por incluir uma reconstituição da cidade romana de Olisipo. 

“Foi um trabalho monstruoso”, sublinha Raul Losada, para quem se trata de “uma inédita e surpreendente recriação”. César Figueiredo confirma que este foi “um trabalho que demorou muitos, muitos meses” a concluir, acrescentando que tal se deveu à necessidade de consultar uma série de fontes de informação e de promover várias reuniões com investigadores da área.

O ilustrador admite que fazer "uma espécie de reatrato robot" da cidade há cerca de dois milénios envolveu algum risco, dado que o conhecimento que se tem dessa época “ainda é parco”, apesar haver “estudos recentes de vários investigadores” sobre a matéria. César Figueiredo adianta que a recriação em três dimensões foi feita tendo por base informações já dadas como certas, como “os limites da cidade”, “o traçado da muralha” e a localização de alguns “pontos-chave”, como as fábricas de produção de preparados de peixe e o teatro romano.

“Temos consciência de que não é 100% a cidade que existia. É uma visão aproximada”, constata o ilustrador. “É a imagem do que era expectável ser a cidade”, corrobora Raul Losada, reconhecendo que são muitos os “pontos negros” que permanecem por desvendar e que por isso fazer esta recriação foi quase como montar um puzzle.

“Todos os dias se estão a descobrir coisas em Lisboa", remata. Essa ideia é também sublinhada no documentário, no qual se diz que “aos poucos a Lisboa romana vai sendo revelada, muitas vezes por mero acaso”.

“Debaixo da cidade esconde-se uma outra Lisboa, praticamente desconhecida”, acrescenta-se no filme, que inclui o depoimento de investigadores e arqueólogos e se centra essencialmente no “achado singular” que foi o fundeadouro romano, no qual foram também encontrados “um notável conjunto de ânforas” e a madeira de uma embarcação, classificada como “um achado raro e uma das peças mais valiosas deste encontro feliz com o mundo romano”.

Numa exibição do documentário que teve lugar na Ordem dos Arquitectos, o administrador da ERA - Arqueologia considerou que este é “um documento paradigmático do que devia ser feito na arqueologia portuguesa”, e que é “comunicar de forma alargada”. “Tendencialmente a arqueologia é muito escondida, muito envergonhada, muito realizada por trás de tapumes”, lamentou Miguel Lago, para quem isso “não faz sentido”.

Para este responsável, o documentário Fundeadouro Romano em Olisipo “é um trabalho excepcional”, que “seguramente vai ter um impacto muito grande”. “Curiosamente foi feito não por uma instituição mas por uma pessoa individual”, notou ainda Miguel Lago.

Tanto Raul Losada como César Figueiredo têm a expectativa de que a concretização deste projecto, e a demonstração de que não só é possível fazer algo assim como de que há um público interessado, lhes abra portas e permita que este seja apenas o primeiro documentário de arqueologia feito pela dupla.

fonte: Público

Sarcófago intacto descoberto por arqueólogos espanhóis

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O sarcófago pertence ao sacerdote Anj ef Jonsu, escriba das oferendas do deus Ámon-Rá, a divindade egípcia do sol, no templo de Karnak.

Uma equipa de arqueólogos espanhóis encontrou um sarcófago de 3000 anos com a múmia do sacerdote Anj ef Jonsu no interior. O sarcófago, que foi descoberto numa campanha arqueológica na cidade egípcia de Luxor (antiga Tebas), está em óptimo estado de conservação.

“Trata-se de uma descoberta digna dos inícios da arqueologia”, disse à agência EFE Francisco Martín Valentín, o director da missão arqueológica que quer desvendar os mistérios das práticas funerárias no Antigo Egipto. Desde o século XIX, Tebas tem sido palco de inúmeras missões arqueológicas. É, por isso, raro encontrar-se um sarcófago contendo a respectiva múmia.

“São acontecimentos históricos, muito relevantes”, declarou ainda o director, que chefiou a campanha arqueológica pedida pelo Instituto de Estudios del Antiguo Egipto, instituição que se dedica à investigação arqueológica e histórica da região.

A equipa de arqueólogos espanhóis vai agora estudar e restaurar o sarcófago, que deverá vir a ser exposto num museu. O sarcófago, que foi descoberto no passado dia 18, foi aberto na quinta-feira. O momento contou com a presença do ministro egípcio de Antiguidades, Mamduh al Damati, que salientou as “boas condições e o estado de conservação” do sarcófago. O presidente da Direcção Suprema de Antiguidades, Sultan Eid, também esteve presente e disse, em comunicado, que o sarcófago de madeira está decorado com hieróglifos e representa o sacerdote com uma barba entrançada, os braços cruzados sobre o peito e uma flor de papiro em cada mão.

O sacerdote Anj ef Jonsu era o escriba das oferendas do deus Ámon-Rá, a divindade egípcia do sol, no templo de Karnak. O sarcófago apresenta uma policromia intensa, com a representação de cenas do sacerdote a prestar culto a diferentes deuses como Osíris, Anúbis, Nefertum ou a deusa Hathor.

fonte: Público


Uma das luas de Marte vai esmigalhar-se e dar um anel ao planeta

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Fobos, uma das duas luas de Marte NASA/JPL/UNIVERSIDADE DO ARIZONA


Representação artística do futuro anel de Marte TUSHAR MITTAL/CELESTIA

A lua Fobos tem como futuro a desintegração devido às forças gravitacionais a que está submetida. Mas não será para já. E das rochas e poeiras resultantes dessa destruição nascerá um novo acompanhante do planeta.

Marte tem duas luas, Fobos e Deimos. E a maior, Fobos, está a aproximar-se lentamente de Marte. Até agora não se sabia se isso a levaria à sua desintegração ou à colisão com o planeta. Dois investigadores da Universidade da Califórnia em Berkeley, nos Estados Unidos, prevêem que dentro de 20 a 40 milhões de anos a lua Fobos se despedaçará e os seus fragmentos vão dar origem a um anel. Assim, num futuro longínquo, o planeta vermelho terá como companheiros uma lua e um anel.

Este trabalho contribui para compreender a história dos satélites naturais e dos anéis dos planetas do nosso sistema solar. Tushar Mittal, um dos autores do estudo, explica, segundo um comunicado da sua universidade, que é provável que existissem muitas mais luas em redor dos planetas do sistema solar e que elas se tenham desintegrado e formado anéis. Pensa-se mesmo que esta seja a origem dos anéis dos planetas exteriores. Há anéis em redor de Júpiter e Saturno, os chamados “gigantes gasosos”, e de Urano e Neptuno, os “gigantes gelados”.

As duas luas de Marte — Fobos e Deimos, que significa “medo” e “pavor” em grego antigo — receberam o nome dos filhos do deus grego da guerra, Ares, a que os romanos chamaram Marte. Ambas as luas foram descobertas em 1877 pelo astrónomo norte-americano Asaph Hall. Pequenas, de forma irregular, fazendo lembrar batatas, pensa-se que as luas marcianas terão sido asteróides capturados pelo campo gravitacional de Marte. Deimos tem 18 quilómetros de diâmetro máximo e dez de mínimo. Já Fobos, a maior, tem 26 quilómetros de diâmetro máximo e 16 de mínimo, e encontra-se numa órbita mais próxima de Marte.

“Ao contrário da nossa Lua, que se afasta da Terra alguns centímetros por ano, Fobos está a aproximar-se de Marte alguns centímetros por ano. Por isso, é inevitável que colida ou se desintegre”, refere Benjamim Black, co-autor do estudo publicado na última edição da revista Nature Geoscience. “Uma das nossas motivações para estudar Fobos é que nos permite desenvolver ideias sobre os processos sofridos por uma lua à medida que se move em direcção a um planeta.”

Actualmente, só se conhece mais uma outra lua do sistema solar que se está a aproximar do seu planeta — Tritão, em órbita de Neptuno. No caso de Fobos, à medida que se aproxima de Marte, aumentam as tensões gravíticas a que está sujeito. A atracção exercida pela gravidade de um corpo maior provoca “forças de maré” num corpo mais pequeno, fazendo com que se estique e encolha. As forças de maré são as mesmas forças que provocam as marés na Terra e resultam, neste caso, da força da Lua e do Sol sobre a massa oceânica. Quando um corpo é sólido, como Fobos, estas forças causam tensões que resultam em fracturas.

Para deduzir o desfecho desta aproximação, a equipa estimou a coesão dos materiais de Fobos, baseando-se em dados geológicos e usando modelos geotécnicos.

Nesses cálculos da coesão, fizeram-se também simulações sobre a formação da maior cratera de impacto existente na lua — a cratera Stickney. Em 1973, a União Astronómica Internacional baptizou-a com o apelido de solteira da mulher de Asaph Hall, Angeline Stickney, que o tinha incentivado na procura de satélites de Marte. O impacto de um meteorito terá formado esta grande cratera de nove quilómetros de diâmetro, sem no entanto ter destruído a lua. Ora esta colisão é também um indicador da coesão de Fobos, uma vez que a lua se teria desintegrado se fosse ou muito rígida ou pouco.

A coesão da maior lua marciana é relativamente baixa, indicam os resultados do estudo. “Fobos é um agregado poroso e heterogéneo de rochas muito destruídas e outras mais intactas”, refere o artigo. A coesão do satélite será assim insuficiente para resistir às tensões gravíticas, que aumentam com a aproximação a Marte, o que causará a sua desintegração. Esta fragmentação será semelhante à que poderíamos observar se puxássemos uma barra de cereais pelas extremidades, espalhando migalhas e pedaços por todo o lado, descreve a equipa no comunicado.

As rochas e as poeiras resultantes da desintegração da lua continuarão a orbitar Marte e distribuir-se-ão rapidamente em volta do planeta, formando um anel. Se neste processo se formarem fragmentos muito coesos, eles continuarão a aproximar-se de Marte, acabando por colidir com o planeta, originando então mais crateras de impacto na sua superfície.

Mas estes acontecimentos não são para já. O anel só aparecerá dentro de 20 a 40 milhões de anos. A sua posterior evolução foi também prevista pelos cientistas. “O anel poderá persistir durante um a 100 milhões de anos, conforme a distância entre Fobos e Marte no momento em que a lua se desintegrar”, precisa Benjamim Black à agência noticiosa AFP.

O anel ficará em torno de Marte até os seus fragmentos caírem em Marte, como uma chuva de estrelas.

Quando pensamos em planetas com anéis, surge logo Saturno enfeitado pelos seus anéis gelados, que podemos ver da Terra com telescópios. Já o futuro anel de Marte, talvez nem se consiga ver da Terra (quem quer que cá estiver nessa altura), porque as poeiras não reflectem muita luz solar, ao contrário do gelo nos anéis de Saturno. “Mas, daqui a umas dezenas de milhões de anos, a visão a partir de Marte será espectacular”, antevê Benjamim Black.

fonte: Público

"Radnoria guyi", nova espécie de animal fóssil com 455 milhões de anos descoberta em Portugal

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É uma nova espécie de trilobite, animal já extinto que existiu antes dos primeiros dinossauros. Foi descoberto no concelho de Mação.

Investigadores descobriram em Portugal uma nova espécie de animal fóssil com 455 milhões de anos, um achado que é classificado como "histórico", anunciou hoje a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), em Vila Real.

O fóssil trilobite, cuja existência era desconhecida, foi encontrado em rochas da Formação Cabeço do Peão, no concelho de Mação, distrito de Santarém, e foi oferecido para as coleções paleontológicas do Museu de Geologia Fernando Real, da UTAD.

Segundo a academia transmontana, a identificação foi feita no âmbito dos trabalhos de doutoramento de Sofia Pereira, aluna da Universidade de Lisboa (UL), orientada por Artur Sá, docente e investigador da UTAD e Carlos Marques da Silva, docente e investigador da UL.

"A descoberta é considerada histórica já que muda toda a perspetiva e conhecimento de um género cuja origem ocorreu num território que, 450 milhões de anos depois, viria a ser Portugal", salientou a doutoranda Sofia Pereira.

A nova trilobite, que possui um tamanho de pouco mais de um centímetro, corresponde atualmente ao registo "mais antigo deste género". Até agora, o registo mais antigo do género "Radnoria" documentado, que estava localizado no sul da China.

As trilobites são uma classe extinta de artrópodes marinhos que viveram durante quase 300 milhões de anos e dominaram amplamente os ambientes marinhos do período Paleozoico.

A designação "trilobite" diz respeito à divisão transversal da sua carapaça mineralizada em três lóbulos (tri-lobite): a ráquis (ao centro) e as pleuras (lateralmente).

Longitudinalmente apresentam uma constituição corporal semelhante à de outros artrópodes: o cefalão (cabeça), o tórax e o pigídio (cauda).

"Este fóssil foi encontrado pelo paleontólogo não profissional Pierre-Marie Guy, que contactou a equipa do Centro de Geociências para a sua identificação. Depois de observado concluiu-se tratar de uma espécie nova de trilobite, um animal já extinto que existiu muito antes dos primeiros dinossauros", afirmou o investigador Artur Sá.

À trilobite foi atribuído o nome "Radnoria guyi", em homenagem ao descobridor, que ofereceu o fóssil às coleções paleontológicas do Museu de Geologia da UTAD e indicou o local do achado onde, posteriormente, foram recolhidos mais exemplares para o estudo agora efetuado.

"Esta descoberta traz nova luz acerca da distribuição temporal e geográfica do género Radnoria, sugerindo a possibilidade de se ter originado em altas latitudes antárticas, local onde se formaram as referidas rochas nas margens do continente Gondwana, há muito desaparecido", acrescentou o investigador da UTAD.

A descoberta foi descrita e caracterizada num trabalho publicado no "Bulletin of Geosciences", uma das revistas de referência em Paleontologia, com autoria de Sofia Pereira, doutoranda da UL e colaboradora do Centro de Geociências, Carlos Marques da Silva, da Faculdade de Ciências da UL, Miguel Pires, paleontólogo não profissional e Artur Sá do Departamento de Geologia da UTAD.

fonte: TSF

Dinossauros também passaram pela Escócia

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Comiam plantas. Pesavam toneladas. Tinham caudas e pescoços compridos. São antepassados dos brontossauros e deixaram centenas de pegadas numa ilha escocesa. Têm 170 milhões de anos.

A descoberta feita na ilha escocesa de Skye por um grupo de cientistas da Universidade de Edimburgo é mais uma prova de que os dinossauros também passaram pelo Reino Unido. Até agora apenas se tinham encontrado dentes e fragmentos de ossos.

Estes animais tinham pelo menos 15 metros de altura e pesavam mais de 10 toneladas. A maior das pegadas tem 60 centímetros de largura. Mas as pegadas têm um alongado espaço temporal. Pelo litoral da ilha escocesa, naquele tempo com temperaturas mais altas, passaram gerações de saurópedes, a família a que pertencem estes herbívoros.António Pinto Rodrigues falou com o paleontólogo Octávio Mateus, do Museu da Lourinhã, que fez a revisão científica deste trabalho agora publicado no Scottish Journal of Geology

"Há tantas pegadas que se cruzam entre si que parece uma discoteca de dinossauros preservada na pedra", disse o paleontólogo Steve Brusatte, líder da equipa de cientistas da Universidade escocesa de Edimburgo.

"Esta é apenas a ponta do icebergue, eu tenho certeza que o local irá continuar mostrando incríveis locais e espécies", Tom Challands, coautor do trabalho, ao jornal britânico The Guardian.

fonte: TSF

Homem morre ao ser atingido por mulher que se tentou suicidar

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An OAP died whilst sitting on a bench after being hit by a woman who jumped from a seventh-floor balcony and survived in Alicante

An OAP died whilst sitting on a bench after being hit by a woman who jumped from a seventh-floor balcony and survived in Alicante

An OAP died whilst sitting on a bench after being hit by a woman who jumped from a seventh-floor balcony and survived in Alicante

Um homem morreu, esta quarta-feira, em Alicante, Espanha, ao ser atingido por uma mulher que se atirou de um sétimo andar, aparentemente para se suicidar.

O indivíduo, de 80 anos, estava sentado num banco de jardim, acompanhado pela mulher, quando, pelas 11 horas, foi atingido mortalmente por uma espanhola de 48 anos.

Duas mulheres foram transportadas para o hospital. A que se tentou suicidar encontra-se com prognóstico reservado e a mulher da vítima mortal está em estado de choque.


Há evidências de trauma no Santo Sudário

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Pelos vistos não há evidências que provem a ligação do Santo Sudário a Jesus Cristo, mas os cientistas não desistem de analisar o lençol.

Agora foram cientistas italianos que encontraram dados que podem levar a concluir que houve um espancamento da pessoa que utilizou o lençol. Jesus Cristo?

A partir de um estudo cefalométrico ao Sudário de Turim (realizado com uma fotografia de 1931), os investigadores concluem que o tecido teria sido utilizado para cobrir o corpo de alguém, após a sua morte.

A equipa encontrou provas de uma luxação da articulação temporomandibular, que teria sido provocada por golpes dados no rosto da pessoa em causa.

fonte: TSF

Encontrada a cratera causada pela queda da Apollo 16

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Onde tinha caído o foguete que ajudou a levar a Apollo 16 até à Lua? Demorou 44 anos, mas um cientista garante que identificou a cratera.

O físico Jeff Plescia, da Universidade John Hopkins (EUA), garante que conseguiu identificar o local da Lua onde caiu um dos foguetes auxiliares da missão Apollo 16.

A partir da análise de imagens em alta resolução, capturadas pelo Lunar Reconnaissance Orbiter, da NASA, terá sido possível identificar a cratera.

A NASA pretendia deixar cair o foguete em causa na Lusa de propósito, com o objetivo de fazer medições sísmicas.

Mas alguma coisa correu mal e perderam-se as comunicações - o foguetão foi dado como desaparecido.

A Apollo 16 chegou à Lua em abril de 1972, naquela que acabou por ser a penúltima missão do programa da NASA na Lua.

fonte: TSF

Doze mil pedras numa só vesícula

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Minati Mondal tinha 11 950 pedras na vesícula

Médicos garantem que é um número recorde. O diagnóstico feito a uma mulher de 51 anos, que sofria de dores no estômago e refluxo ácido, surpreendeu os médicos que a trataram: Minati Mondal tinha 11 950 pedras na vesícula, um verdadeiro recorde. 

"Fiquei espantado com o elevado número de pedras que extraímos da vesícula biliar desta paciente. Nunca imaginara que uma vesícula biliar poderia ter tantas pedras", afirmou Makhan Lala Saha, um cirurgião do hospital onde Mondal foi operada.



Rato 'mutante' assusta estudantes

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Os estudantes ficaram em choque quando apanharam o rato gigante

Animal invadiu campus universitário na China. 

Estudantes de medicina da Universidade de Wenzhou, na China, ficaram em choque ao encontrarem um rato gigante, que pensavam ser um mutante resultado de testes de laboratório. Era afinal um coypu, conhecido por rato gigante do rio.


Luz verde aparece na Lua e deixa astrónomos intrigados

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De acordo com especialistas, por conta da distância, é quase impossível que ela seja fruto de qualquer reflexo vindo da Terra.


fonte: Yahoo!

Mais de 330 baleias são encontradas mortas na Patagónia chilena

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Mais de 330 baleias mortas foram encontradas desde abril deste ano numa baía afastada da Patagónia chilena, no caso de encalhamento de cetáceos mais numeroso já registado - revelou à AFP um dos cientistas que participaram da descoberta.

"Parecia uma imagem apocalíptica. Nunca havia visto algo parecido", disse à AFP Vreni Häussermann, diretora do Centro Científico Huinay, que participou da expedição.

Em abril passado, mais de 20 baleias da espécie Sei - de aproximadamente 10 metros de comprimento - foram dadas como mortas depois de encalharem no norte do Golfo de Penas, na Patagónia chilena, a mais ou menos 1.950 quilómetros ao sul de Santiago.

Mas um posterior sobrevoo na área, realizado em junho por uma equipa de cientistas encabeçada por Häussermann, constatou que o número de espécies mortas era muito mais elevado.

"Pudemos contabilizar 337 baleias mortas, incluindo cadáveres e esqueletos", disse a cientista à AFP. Mas "ainda há muitas áreas em que não pudemos chegar, é provável que haja mais baleias mortas", acrescentou.

A causa do encalhamento massivo, um dos maiores já registados, será revelada pela revista National Geographic - que financiou o sobrevoo - em sua próxima edição.

fonte: UOL

Bombeiros retiram jacaré de 1 metro em quintal de casa, em Jaraguá, GO

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Dona do imóvel viu réptil ao alimentar galinhas; ele não estava ferido. Segundo corporação, animal pode ter saído de brejo próximo à residência.

Um jacaré de cerca de um metro de comprimento, de idade e raça desconhecidas, foi resgatado nesta segunda-feira (30), no quintal de uma residência em Jaraguá, no centro de Goiás. Segundo o Corpo de Bombeiros, o animal não chegou a ferir ninguém e também não estava machucado.

O tenente Giskard Xavier Nunes relatou que a dona da residência chamou os bombeiros assim que viu o animal entre os galhos que ficam no seu quintal. “Ela disse que foi alimentar as galinhas que tem no quintal e se assustou quando viu o jacaré. Logo ela ligou para a corporação", afirmou.

Os bombeiros usaram material apropriado e conseguiram capturar o animal. “Com o cambão [instrumento com um laço na ponta], laçamos ele pelo pescoço envolvendo uma das patas para evitar enforcamento e o colocamos na gaiola. Ele estava um pouco arisco, mas não feriu ninguém. Em seguida ele foi levado para uma reserva da região”, disse.

Nunes afirmou que a residência onde o animal foi encontrado fica no centro da cidade, mas é próxima a um brejo, de onde o animal pode ter vindo.

fonte: G1

Cidade da Colômbia invadida por hipopótamos de Pablo Escobar

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Um grupo de hipopótamos se tornou um problema para a cidade de Puerto Triunfo, na província de Antioquia, Colômbia.

Segundo a "BBC", os animais foram vistos pastando, e inclusive as crianças foram advertidas para que não se aproximassem deles.

Estes hipopótamos são descendentes de um grupo trazido pelo narcotraficante Pablo Escobar no início dos anos 80.

Um grupo de biólogos explicou que os animais foram para a cidade em busca de alimentos por causa da seca. Cientistas tem atirado dardos para sedar os hipopótamos para transferi-los.

A Hacienda Nápoles, que foi propriedade de Escobar, é agora uma atração turística que recebe todos os anos milhares de estrangeiros. 

fonte: Tiempo

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