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Egito encontra indícios de que rainha Nefertiti pode estar enterrada atrás de tumba de Tutancâmon

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O Egito descobriu novos indícios de que uma câmara secreta, que alguns acreditam ser o local de repouso da rainha Nefertiti, pode estar localizada atrás da tumba do rei Tutancâmon, disse o ministro de Antiguidades egípcio na quinta-feira.

Em todo o mundo existe um imenso interesse por Nefertiti, que morreu no século 14 a.C. e que se acredita ser a madrasta de Tutancâmon, e uma confirmação sobre o local de seu descanso final seria a mais notável descoberta arqueológica no Egito neste século.

Uma análise feita através de escaneamento com radares no local em novembro passado revelou a presença de dois espaços vazios atrás de duas paredes na câmara do rei Tutancâmon, disse Mamdouh al-Damaty em uma coletiva de imprensa.

"(O escaneamento indica) coisas diferentes atrás das paredes, materiais diferentes que podem ser metal, podem ser orgânicos", afirmou.

Em novembro Damaty disse haver 90 por cento de chance de que "algo" esteja atrás das paredes da câmara depois de um escaneamento inicial que havia sido enviado ao Japão para ser analisado.

Um escaneamento mais avançado será realizado no final deste mês com uma equipe de pesquisa internacional para confirmar se os espaços vazios são de fato câmaras. Só então, explicou Damaty, ele pode discutir a possibilidade de como e quando uma equipe poderia entrar nos cômodos.

Podemos dizer com mais de 90%(de certeza) que as câmaras estão ali. Mas eu nunca dou o passo seguinte até ter 100%

A descoberta pode ser um alívio para a enfraquecida indústria turística do Egito, que tem sofrido uma série de revezes desde o levante que derrubou o autocrata Hosni Mubarak em 2011, mas continua sendo uma fonte vital de moeda estrangeira.

O egiptólogo britânico Nicholas Reeves, que está comandando a investigação, acredita que originalmente o mausoléu de Tutancâmon foi ocupado por Nefertiti e que ela jaz pacificamente atrás do que ele supõe ser uma parede divisória.

A descoberta de Nefertiti, cujas maçãs do rosto esculpidas e cuja beleza majestosa foram imortalizadas em um busto de 3.300 anos de idade hoje exposto em um museu de Berlim, lançaria uma nova luz sobre o que continua sendo um período misterioso da história egípcia.

fonte: BOL


Passagem de meteoro 'acende' céu da Grã-Bretanha

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Luzes foram capturadas no sul do país na madrugada de quinta-feira. Um meteoro iluminou o céu da Grã-Bretanha na madrugada da quinta-feira (17).

A passagem do corpo celeste foi flagrada por uma câmera da Rede de Observação de Meteoros. A imagem foi registada em uma região ao sudoeste de Londres.


fonte: G1

Ursa enfurecida mata 3 pessoas na Índia

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Imagem mostra urso-preguiça em centro de salvamento; animal é da mesma espécie que matou 3 pessoas na Índia no sábado (12) (Foto: Manpreet Romana/AFP)

Policial que tentava capturar o animal está entre os mortos. Animal está ameaçado de extinção, segundo entidade.

Uma ursa selvagem matou duas pessoas e depois mais um policial que tentava capturá-la em uma floresta do centro da Índia antes de ser abatida.

O ataque da ursa contra dois homens que recolhiam flores comestíveis em uma floresta do estado de Chattisgarh aconteceu no sábado (12).

A polícia foi chamada para conter o animal e acabou perdendo um agente. Na região de Mahasamund, onde ocorreu o episódio, vivem centenas de ursos perigosos.

Trata-se de uma espécie em risco de extinção – restam apenas 20 mil no mundo – devido à caça ilegal e à redução de seu habitat natural, segundo a União Internacional de Conservação da Natureza.

fonte: G1

Mulher desaparece em direto na TV

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Vídeo faz sucesso na internet. 

O vídeo de uma mulher a "desaparecer" do plano num direto televisivo tornou-se viral nas redes sociais. 

A cena ocorreu durante uma entrevista num aeroporto dinamarquês. Enquanto o entrevistado fala, há uma mulher à sua esquerda que espera pela bagagem. Mas quando outra passa à sua frente, a mulher "desaparece" do plano. 

A explicação está, afinal, num fenómeno de ilusão ótica.



China constrói "misteriosa base" na Patagónia

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É a BBC que lhe chama "misteriosa base", mas na Argentina também são muitas as dúvidas e as críticas sobre o investimento chinês na Patagónia.

É apresentada como a "mais moderna estação interplanetária [da China] e a primeira fora de seu próprio território" e situa-se em Paraje de Quintuco, na Patagónia argentina.

A China explica o investimento como parte do Programa Nacional de Exploração da Lua e Marte.

Na Argentina, contudo, são muitas as dúvidas, quanto à possibilidade da instalações terem aproveitamento militar e relativamente à existência de cláusulas secretas no acordo bilateral. Se é verdade que as autoridades espaciais argentinas desmentem esse cenário, o facto é que o novo presidente do país, Mauricio Macri, disse que as iria revelar - terá sido mal informado, como defende o responsável máximo pelo programa espacial em Buenos Aires?

O argumento mais repetido na Argentina pelos críticos do projeto é o facto de a base depender do Exército Popular chinês e não de uma entidade civil.


Estima-se que a base esteja a funcionar em pleno no final deste ano.

fonte: TSF

Plutão. Um estranho mundo que pode ter um oceano lá dentro

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Primeiros estudos sobre os dados enviados pela sonda New Horizons foram publicados na Science. Há ali processos geológicos ativos e muita diversidade mineral

No dia 14 de julho do ano passado, a sonda New Horizons, da NASA, fez um sobrevoo histórico junto a Plutão - passou à "curtíssima" distância de 12.550 quilómetros da sua superfície - e recolheu uma bateria de dados que continua, ainda agora, a caminho da fronteira do sistema solar, a enviar para a Terra. Os primeiros estudos sobre as observações que a nave fez, publicados esta semana na revista Science, mostram que aquele é um mundo ainda mais bizarro do que os cientistas supunham, onde parece haver criovulcanismo (das erupções, em vez de lava, brotam compostos gelados) e, possivelmente, um oceano subterrâneo.

Um dos grandes contributos da New Horizons foi o de mostrar em grande detalhe uma paisagem que era inteiramente desconhecida e que, segundo um dos cinco estudos agora publicados, se revela movediça, porque desde há centenas de milhões de anos que ela se tem alterado, refeito, e modificado devido aos processos geológicos ali em curso. Como é que isso acontece? Os investigadores supõem que o planeta-anão nos confins do sistema solar tem um núcleo interno feito de minerais radioactivos que, pela sua natureza, transmitem calor aos materiais geológicos até à superfície, deformando-os e, possivelmente causando o seu degelo nalguns pontos ­ daí a possibilidade de um oceano sub-superficial.

Entre os inúmeros compostos gelados identificados na superfície de Plutão estão o metano, o azoto, o monóxido de carbono e, sim, também há ali água.

"A distribuição dos diferentes materiais à superfície é incrível. Nunca tínhamos visto nada assim no sistema solar", afirmou Anne Verbiscer, da Universidade de Virginia, uma das autoras desse estudo, citada na revista The Verge.

Atmosfera densa e poucas poeiras

Duas semanas depois da missão histórica, e com os primeiros dados na mão, os cientistas associados à New Horizons já conseguiam dizer que havia estruturas geológicas nítidas na superfície daquele pequeno mundo gelado.

Até então, o que poderia ali ser descoberto era uma incógnita. Depois do voo da New Horizons, a grande novidade foi a descoberta de estruturas geológicas, ponto. Uma delas erauma montanha gelada, com 3,5 quilómetros de altitude.

Agora o retrato é bem mais completo, com uma nova visão da grande diversidade química e uma riqueza inesperada de paisagens.

A atmosfera é outra surpresa. Os primeiros dados mostraram logo uma atmosfera que devia conter partículas porque, visto pelas lentes da New Horizons, Plutão surgiu envolto num halo azulado ­ um efeito de dispersão da luz que em geral é causado pela presença de partículas.

O estudo publicado agora na Science sobre a atmosfera plutónica vai bem mais longe e mostra, não sem alguma surpresa, que a atmosfera do pequeno planeta é mais fria e mais compacta do que se esperava, com camadas sobrepostas de "nevoeiros", que se tornam menos frios à medida que eles surgem a maiores distâncias em relação da superfície.

Mas estas não são as únicas novidades que chegam de Plutão, que, surpreendentemente também, quase não tem poeiras - restos de materiais planetários - em torno de si. Porquê? A resposta parece ser simples: o espaço é sobretudo esse vazio. "Os restos de poeiras que restaram do processo que deu origem a Plutão e às suas luas há muito que foram removidos pelos processos planetários", afirma Fran Bagenal, que liderou a experiência a bordo da New Horizons programada para fazer a meticulosa contagem das poeiras.

Nesta altura, que a New Horizons já vai mais além, os dados indicam maior número de poeiras na região que ela agora atravessa, o que "é, possivelmente um sinal de que já estamos na fronteira interna da cintura de Kuiper", sublinha Bagenal. O que aí vem é uma nova fase da aventura New Horizons.


Astrónomos voltam a registar um sinal extraterrestre

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A natureza das rajadas rádio eléctricas ainda não é claro, mas existem duas hipóteses.

Astrónomos australianos, graças ao observatório espacial Microvariability and Oscillations of Stars (MOST), conseguiram registar uma nova explosão de rádio informaram através do Facebook, o assistente do subdirector do Centro de Astrofísica e super computação da Universidade de Tecnologia de Swinburne, Matthew Bailes.

Uma explosão de rádio é um breve estalo que causa a emissão de uma enorme quantidade de energia no espaço, equivalente à energia emitida pelo Sol durante milhares de anos de radiação, informa o site russo Lenta. Até agora, os cientistas gravaram 17 sinais deste tipo. Devido à natureza inesperada dos sinais, ainda não foram capazes de registar a tempo a sua localização.

A primeira explosão de rádio acidentalmente foi detectada em fevereiro de 2007, quando um grupo de cientistas liderados por Duncan R. Lorimen, de West Virginia University, analisaram dados das observações do telescópio australiano Parkes de 2001.


Mattew Bailes


Fun with an interferometric detection of an FRB (for nerds only)! The Molonglo radio telescope's backend (UTMOST) forms 352 fan beams. Here are three time series from adjacent fan beams, dedispersed at FRB 160317's best DM and scrunched to the best width. It clearly peaks in BEAM 212, but is present in BEAM 213 too. This reduces the east-west position error significantly - probably to about 10" or so. Sadly the NS-positional error is large (+/- a degree or so). We are soon upgrading the backend to give 8x freq resolution. That would have improved the SNR on this burst by a factor ~3. Detection was at 843 MHz - good news for CHIME Victoria Kaspi!


Os cientistas esperam continuar a estudar este fenómeno e explicar a sua natureza. Neste momento, há duas teorias. De acordo com a primeira, a explosão rádio tem uma fonte extra galáctica e vem de um blitzar, uma estrela de neutrões maciça cuja a velocidade de rotação impede-o de se tornar num buraco negro.

A segunda hipótese afirmam que a explosão de rádio tem uma origem galáctica. Em particular, entre as possíveis fontes dos magnetares, que são estrelas de neutrões com um forte campo magnético.

fonte: RT

Os Simpsons" previram a eleição de Donald Trump... em 2000

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Há 16 anos, muitos antes do mediatismo político, Donald Trump chegou à Casa Branca num episódio da série.

No episódio de 19 de março de 2000 de "Os Simpsons", Bart vê o futuro da família e descobre que Lisa é a presidente dos Estados Unidos da América. Ao telefone, a irmã diz-lhe que tem de resolver alguns problemas deixados por Donald Trump, o seu antecessor. Ao mesmo tempo, na Sala Oval, um dos empregados da Casa Branca mostra um gráfico que prova que o país está falido.

Em entrevista ao The Hollywood Reporter, o argumentista da série de animação, Dan Greanet, explicou que a ideia era mostrar o que aconteceria se tudo corresse "da pior forma possível". "A ideia era de uma América a enlouquecer (...) Foi um aviso à América", frisou.


fonte: Sapo Mag


Cidade fantasma emerge nas nuvens "universo paralelo"

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Milhares de pessoas ficaram abismadas, após uma enorme cidade fantasma ter aparecido sob as nuvens.

Gawping registou um fenómeno natural estranho na sua câmara, enquanto uma multidão assistia com admiração arranha-céus que pareciam surgir nas nuvens.

Os edifícios fantasma dominaram os céus por minutos na sexta-feira em Dalian, China.

A filmagem impressionante mostra estruturas assustadoras aparecem na poluição atmosférica por cima de um lago.

Mas os peritos em meteorologia disseram o que aconteceu pode ser explicado como uma ilusão de óptica chamada de Fata Morgana.

Pode ver-se em terra ou no mar e envolve a distorção e a inversão de objectos distantes, tais como barcos.

Em outubro, milhares ficaram chocados na China apósuma "cidade misteriosa " ter sido observada nas nuvens.




Os teóricos da conspiração sugerem o que aconteceu em Foshan, sul da China, não é nada de outro mundo, mas poderia ter sido do Blue Beam Project da NASA para enganar o mundo em e sequência surgir uma nova religião.

Isto está acontecer para enganar o mundo em acreditarem numa invasão alienígena que está em andamento, fazendo as pessoas desistir de seus deuses e aceitar a nova fé.

No ano passado, quando uma nuvem "nuclear" gigante foi visto pairando sobre Tyumen na Rússia central , os moradores pensaram tinha iniciado a 3ª Guerra Mundial.



Fungo torna rãs mais «sexys» para facilitar propagação, indica pesquisa

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Cientistas na Coreia do Sul descobriram que um fungo está a tornar as rãs asiáticas mais atraentes às fêmeas da espécie colaborando no sucesso da evolução de uma geração a outra.

Em entrevista à BBC, o professor-associado da Universidade Nacional de Seul, na Coreia do Sul, Bruce Waldman, falou sobre a sua pesquisa com uma rã comum na Ásia, a Hyla japonica, e um fungo que ataca rãs, o Batrachochytrium dendrobatidis, também chamado de Bd.

Segundo a pesquisa de Waldman este fungo causa uma doença pandémica que pode matar o anfíbio além de afectar de várias formas a saúde do hospedeiro.

«Bd interfere com o equilíbrio electrolítico e a osmorregulação, causando insuficiência cardíaca nos indivíduos afectados», escreveu o pesquisador.

Além disso, o fungo também interfere no sistema imunológico e em muitos outros tecidos o que leva o anfíbio a ficar letárgico, perder a coordenação além de outras mudanças no comportamento.

Mas Waldman notou que os machos da espécie estudada infectados por este fungo mudam o padrão de vocalizações para atrair mais fêmeas para a reprodução.

O investigador chegou à conclusão de que «machos infectados chamam (as fêmeas) mais rapidamente e produziram chamamentos mais longos do que os machos não infectados».

E isto, de acordo com Waldman, pode mudar a reação das fêmeas.

«Muitas rãs procuram parceiros através de vocalizações (dos machos). Nem todas, mas muitas rãs fazem isso», disse o pesquisador em entrevista à BBC.

«Por conseguinte, um factor preliminar determinante do sucesso reprodutivo é como se chama (uma parceira). Se chama muito, arranja uma parceira melhor, ou mais parceiras.»

Waldman afirmou que o fungo afectou os anfíbios, principalmente no instinto de colocar mais esforço nos chamamentos pelas fêmeas.

«A estrutura do chamamento é diferente, eles fazem chamamentos mais longos, mais rapidamente. Eles parecem fazer chamamentos mais vigorosos do que os feitos por indivíduos saudáveis, que não foram infectados», afirmou.

Quando perguntado se a fêmea da rã asiática pensa que o macho infectado é mais viril, o cientista respondeu com bom humor: «Não sei exactamente o que ela pensa (risos). Mas é mais provável que escolha o macho infectado ao invés do não infectado.»

«Aquele macho poderá infectá-la e é possível que as crias também sejam infectadas», acrescentou.

Waldman afirma que as rãs estudadas sobreviveram à infestação por este fungo.

«Fizemos outros estudos que mostram que, mesmo que este tipo de fungo mate rãs noutras partes do mundo, na Coreia e na maior parte da Ásia ainda não vimos uma grande mortandade de anfíbios. E muitos deles estão infectados por este fungo.»

«As rãs sobrevivem. Na verdade elas parecem estar muito bem! Esta descoberta é muito surpreendente, não é o que esperávamos», acrescentou.

O pesquisador afirmou que os anfíbios na Ásia parecem ter desenvolvido uma «boa resposta imunológica que permite que mantenham o fungo sob controlo».

«Lançar este tipo de resposta imunológica (geralmente) parece ter um custo (...) e nós esperávamos que (este custo) seria uma diminuição de energia noutras actividades como o chamamento (pela parceira). Mas a energia aumentou e este resultado foi surpreendente para nós», afirmou o cientista à BBC.

O cientista afirma que as rãs, asiáticas ou não, têm um papel importante já que «o ecossistema tem que ser visto como um todo e todos os animais e plantas têm um papel».

«Rãs têm um certo papel para eliminar insectos ou (também) noutros tipos de necessidades humanas, mas isto não é o principal. Temos que manter a biodiversidade e rãs são parte da biodiversidade.»


Cientistas publicam atlas tridimensional do dodo

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Investigadores publicaram o primeiro atlas tridimensional da ave não voadora que desapareceu há 300 anos

Com o nome científico Raphus cucullatus, o dodo era uma grande ave não voadora endémica da Maurícia e o último exemplar foi documentado em 1693, menos de cem anos após a colonização da ilha pelos holandeses.

As ratazanas e outros predadores introduzidos pelos humanos tiveram um efeito devastador sobre os ovos e as crias.

Apesar da sua importância na cultura popular, que vê a ave como um dos mais conhecidos exemplos da extinção causada por humanos, a comunidade científica sabe pouco sobre esta espécie e das colecções do século XVII não resta qualquer esqueleto completo.

Entre 1899 e 1910, o barbeiro e entusiasta naturalista francês Etienne Thirioux encontrou um esqueleto completo e outros restos parciais da espécie que agora foram utilizados para criar o primeiro atlas anatómico tridimensional do dodo, graças a modernas técnicas de digitalização a laser.

Publicado na revista Society of Vertebrate Paleontology Memoir, este atlas é "o tratado mais amplo e completo sobre a anatomia do esqueleto do dodo e representa o esforço de uma ampla equipa de cientistas internacionais durante mais de cinco anos", explicou a paleontóloga holandesa Hanneke Meijer, da Universidade de Bergen, na Noruega, envolvida no projeto.

O dodo era um pássaro enorme, que podia chegar a medir um metro de altura e pesar 18 quilos. Pertencia à família dasColumbidae, a mesma de aves relativamente pequenas, como as pombas e as rolas.

O novo atlas é o primeiro que mostra as proporções relativas exactas do animal e inclui alguns ossos previamente desconhecidos, como a rótula, o tornozelo ou alguns ossos do punho.

O estudo em 3D também permitiu fazer simulações de como este animal se deslocava. "O crânio do dodo é tão grande e o seu bico tão robusto que é fácil de entender que os primeiros naturalistas o tenham relacionado com os abutres e outras aves de rapina e não com uma pomba", disse Meijer.

Os antepassados do dodo chegaram à Maurícia há oito milhões de anos e, segundo os especialistas, as espécies das ilhas evoluíram de forma bastante diferente das espécies continentais. No caso do dodo, perdeu a capacidade de voar, provavelmente devido à ausência de predadores.

O estudo multidisciplinar permitiu também perceber como era o ecossistema onde viveu o dodo e por que motivo muitos vertebrados desapareceram durante a alteração climática que ocorreu há 4.200 anos, principalmente como consequência da escassez de água, o que permite estimar o efeito das atuais alterações climáticas sobre a fauna.

"As espécies confinadas a ilhas são muito mais sensíveis às alterações climáticas, especialmente devido à falta de água e à salinização e contaminação das águas durante as secas", disse Kenneth Rijsdijk, investigador da Universidade de Amsterdão, que também participou no estudo.

fonte: Sábado

Erupções vulcânicas viraram Marte ao contrário

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Os pólos sul e norte do planeta moveram-se com a quantidade extraordinária de lava que foi libertada há 3,5 mil milhões de anos

Estudos, publicados na revista Nature, revelam que, durante duas centenas de milhões de anos, Marte esteve sujeito a contínuas erupções vulcânicas, tão violentas que transformaram o panorama no planeta.

Uma zona vulcânica, metade do tamanho de França, libertou tanta lava que criou um planalto, chamado Tharsis, com 5000 quilómetros quadrados de largura e 12 quilómetros de espessura.

O volume da matéria expelida foi tal que fez mover o pólo sul e norte do planeta vermelho. "Se algo parecido ocorresse no nosso planeta, Paris iria ficar no círculo polar. Veríamos as auroras boreais em França e as uvas cresceriam no Sudão", explicou Sylvain Bouley, geomorfóloga na Universidade Paris-Sul, ao The Guardian.

Isto vem explicar alguns dos mistérios associados a Marte. Por exemplo, a localização de leitos de rios secos e de reservatórios de água gelada, que deviam estar mais perto dos pólos e não estão. 

fonte: Sábado

São muito altas as montanhas de Titã (Saturno)

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Os cientistas ficaram impressionados com a altura das montanhas de Titã, que é duas vezes e meia mais pequena do que a Terra.

A partir das imagens captadas pela sonda Cassini foi possível medir a altura das montanhas desta lua de Saturno.

O ponto mais alto de Titã, analisado até agora, tem 3337 metros (muito menos do que o Monte Everest, com 8848 metros, ainda que esta lua seja duas vezes e meia mais pequena do que no nosso planeta).

Outras montanhas locais têm em média 3000 metros de altura.

Os cientistas perceberam também que esta lua tem uma grande diversidade geológica.

O recorde de altura no nosso sistema solar encontra-se em Marte, com 22000 metros de um vulcão extinto, e em Vénus, com valores próximos deste.

fonte: TSF

Bactéria construída em laboratório tem o menor genoma de sempre

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Imagens de células sintéticas, que foram baptizadas syn3.0 e obtidas por microscopia electrónica TOM DEERINCK E MARK ELLISMAN/CENTRO NACIONAL PARA INVESTIGAÇÃO DA IMAGEM E MICROSCOPIA/UNIVERSIDADE DA CALIFÓRNIA EM SAN DIEGO/REUTERS

Equipa de Craig Venter fez uma bactéria usando apenas 473 genes, que se divide a cada três horas. Ainda não se conhece a função para um terço destes genes, apesar de serem vitais na sobrevivência destas células.

O ano “zero” da biologia sintética foi 2010, quando a equipa do geneticista Craig Venter construiu a primeira célula, capaz de se multiplicar em laboratório. Nessa altura, os cientistas juntaram as unidades do ADN para montarem a sequência genética de uma bactéria (tendo como ponto de partida o genoma da bactériaMycoplasma mycoides). Agora, Craig Venter aproximou-se do genoma mínimo essencial para uma bactéria viver e multiplicar-se. Para isso, os cientistas tiraram cerca de metade do ADN da bactéria feita em 2010. Os resultados foram publicados num artigo na última edição da revista Science e mostram que há muito por saber na genética dos organismos mais simples.

“A nossa tentativa de construir e criar uma nova espécie, ao mesmo tempo que foi bem-sucedida, mostrou que 32% dos genes essenciais para a vida desta célula têm uma função desconhecida, e muitos destes genes estão altamente conservados num grande número de espécies”, disse Craig Venter, num comunicado do Instituto J. Craig Venter, que fica em La Jolla, na Califórnia, Estados Unidos.

Desde meados do século XX que a genética se tornou-se uma chave importante para compreender a biologia. As células – que podem existir sozinhas, como nas bactérias, ou em conjunto, formando plantas e animais – tornaram-se modelos estudados a partir da genética. Uma célula tem a maquinaria específica para retirar do ambiente os nutrientes necessários para sobreviver, e contém as moléculas que permitem partir estes nutrientes para produzir energia ou construir proteínas novas e outras estruturas essenciais. Além disso, uma célula consegue dividir-se, perpetuando-se. No centro desta actividade estão o ADN e os genes.

O ADN é uma longa molécula constituída pela repetição de apenas quatro bases ou “letras” diferentes – A, T, G, C. Mas é nesta sequência de letras que estão os moldes para todas as proteínas necessárias para um organismo, quer estejamos a falar das bactérias ou dos seres humanos. A cada um destes moldes dá-se o nome de gene.

A nossa espécie tem cerca de 20.000 genes, com eles é possível gerar um indivíduo a partir de uma única célula. Já aMycoplasma genitalium – uma bactéria que habita as vias genitais humanas e tem o genoma mais pequeno da natureza conhecido – alimenta-se, respira e multiplica-se com apenas 525 genes, ligados numa sequência de ADN que forma um único cromossoma.

Craig Venter fez parte da equipa que sequenciou o genoma daquela bactéria em 1995. De então para cá, o cientista tem tentado perceber esta relação fundamental entre o genoma e a função celular. “A única forma para responder às questões mais básicas sobre a vida seria alcançar um genoma mínimo, e provavelmente a única forma para se conseguir é tentar sintetizar um genoma”, disse, numa conferência de imprensa organizada na semana passada pela Science.

O genoma que a sua equipa construiu em 2010 (com o nome desyn1.0) tinha cerca de um milhão de pares de base de ADN e 901 genes. O novo genoma (syn3.0) tem cerca de metade do número de pares de bases de ADN e resulta da junção de apenas 473 genes – menos 52 do que o do genoma da Mycoplasma genitalium. Ainda assim, as células crescem e dividem-se a cada três horas.

Para esta redução, os cientistas reorganizaram o genoma dosyn1.0 agrupando os genes consoante as suas funções e foram-nos testando para encontrar aqueles que eram essenciais à célula. Muitos não o eram, mas outros funcionavam aos pares. Sem um dos genes do par, ainda célula funcionava, mas quando os cientistas retiravam os dois, deixava de funcionar.

No fim, 41% dos genes eram importantes para actividades genéticas da célula, 18% estavam relacionados com a estrutura e a função da membrana, 17% eram importantes para o metabolismo celular e 7% tinham funções de preservação da informação genética. Mas 149 genes não tinham uma função conhecida. Ou seja, não se sabe para que proteínas (ou outras moléculas) são moldes.

Este grau de desconhecimento tem consequências na bioética, defendem os autores. “Quando apenas compreendemos dois terços da célula mais simples que conseguimos obter, então provavelmente compreendemos apenas 1% do genoma humano”, defende Clyde Hutchison, outro autor do estudo, do Instituto J. Craig Venter, na conferência de imprensa. “Por isso tenho defendido que é imensamente prematuro falar sobre ‘editar’ o genoma humano.”

Outra conclusão importante da equipa é que a biologia sintética também depende do contexto. Ou seja, um genoma mínimo depende do tipo de ambiente e de funções que um organismo cumpre. Um microorganismo que se alimenta de metano “com um metabolismo completamente diferente, vai requerer um [genoma] mínimo diferente”, diz Craig Venter.

Na quinta-feira, a biologia sintética estará no centro do debate do ciclo Conversas Ciência Conhecimento, às 19h30, no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, onde se abordará a potencialidade da técnica no desenvolvimento de microrganismos para produzir fármacos e biocombustíveis. Neste contexto, os avanços de Craig Venter são incontornáveis.

fonte: Público

Uma nova teoria para explicar o fim dos dinossauros

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A culpa foi de uma nuvem interestelar, dizem investigadores japoneses.

Os três cientistas suportam esta teoria naquilo que designam por uma fina camada de uma matéria extraterrestre encontrada no fundo do Oceano Pacífico.

Essa matéria apareceu no nosso planeta depois do choque com uma nuvem galáctica ou interestelar.

Esta espécie de nevoeiro teria escurecido o céu e arrefecido o solo, o que deu origem a um inverno rigoroso, com a destruição da camada de ozono e a interrupção da fotossíntese por parte dos vegetais.

Esta nova tese contradiz portanto, entre outras, a mais conhecida de todas, a que atribui a extinção dos dinossauros ao impacto de um asteróide na costa do México, que provocou a difusão pelo planeta de uma camada de 30 centímetros de espessura de irídio, um elemento químico raro na Terra.

Os cientistas japoneses alegam ter encontrado um sedimento rico em irídio, com cinco metros de espessura, muito mais do que o irídio que se espelharia pelo impacto de um asteróide.

fonte: TSF


Bola de fogo no céu iluminou a noite

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Registo da "bola de fogo" Foto: YouTube


A bola de fogo iluminou a noite por segundos, quando eram 3.26 horas (2.26 horas em Portugal continental). O fenómeno alcançou dez vezes mais brilho do que Lua e foi causado pelo impacto de um fragmento de cometa com a atmosfera à velocidade de 90 mil quilómetros por hora. No final da trajetória é visível uma grande explosão, que extinguiu o fragmento.

O registo foi captado pelo observatório de La Hita, em Toledo, quando a bola de fogo cruzou o céu da província de Albacete. Foi "especialmente espetacular" para quem o conseguiu observar em Madrid, Castela-Mancha, Valência, Múrcia e Andaluzia.


O unicórnio existiu mesmo. E foi nosso contemporâneo

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O Elasmotherium sibiricum era um parente dos modernos rinocerontes

Datação de fósseis descobertos no Cazaquistão mostra que a espécie se extinguiu há 29 mil anos e não há 350 mil, como se pensava

Os sábios da Antiga Grécia viam o unicórnio como um ser real que vivia lá longe, na Índia, e mágico também: o seu corno tinha extraordinários poderes curativos. Talvez por isso, o mito perdurou no imaginário dos povos, povoou a literatura e os filmes e encheu de belas ilustrações os livros infantis. Só que o unicórnio, aquele a que chamam siberiano, existiu mesmo e a descoberta de que afinal não se extinguiu há 350 mil anos, como se pensava, mas apenas há cerca de 29 mil pode afinal ajudar a explicar uma das possíveis origens do mito: nessa altura, já o Homo sapiens andava há muito por toda a Eurásia.

Foi a descoberta na região de Pavlodar, no Cazaquistão, de fósseis bem preservados de um crânio de Elasmotherium sibiricum, o tal unicórnio siberiano, um velho parente dos modernos rinocerontes, que tinha um corno de grande dimensão a sair da parte superior do focinho que trouxe à luz do dia a nova peça do puzzle dos mamíferos pré-históricos.

O achado foi datado por radiocarbono pelos paleontólogos Andrey Shpanski, da Universidade Estatal de Tomsk, na Rússia, e Valentina Aliyassova, do Instituto Universitário de Pavlodar. E, para sua grande surpresa, em vez de mais de 350 mil anos, como seria de esperar, a idade dos fósseis ficou-se por muito menos, entre os 26 mil e os 29 mil anos.

Ao contrário do belo cavalo branco do mito, o unicórnio siberiano era um animal entroncado, a lembrar os seus primos modernos, mas maior ainda: dois metros de altura por 4,5 de comprimento, quatro toneladas bem medidas e um corno único que se elevava a partir do focinho, com algumas dezenas de centímetros - não se sabe ao certo quantas.

Os fósseis que conduziram à primeira descrição deste animal pré--histórico foram descobertos no início do século passado e achados posteriores, de dentes e de partes do esqueleto, permitiram compor uma imagem razoavelmente completa deste animal, que deambulava pelos territórios dos continentes europeu e asiático e que foi contemporâneo dos tigres-dentes--de-sabre e dos mamutes.

No estudo que publicaram ontem na revista científica American Journal of Applied Sciences, os autores explicam que os fósseis estavam muito bem preservados, e tudo indica que pertenceriam a um macho adulto, já velho. A sua causa de morte não pôde ser apurada.

De acordo com os autores, aquele animal poderia pertencer a uma população da espécie que sobreviveu durante mais milénios, por comparação com outras populações que foram desaparecendo da Eurásia por perda de habitat, ou outros problemas ecológicos e climáticos. A questão, na prática, coloca-se e, para lhe responder, Andrey Shpanski avança uma possibilidade: "Provavelmente, a região ocidental da Sibéria tornou-se um refúgio, onde este rinoceronte perdurou durante mais tempo em relação às outras populações da espécie." Mas Shpanski admite que esta não é a única explicação possível. "Há uma outra hipótese, a de que estes animais tivessem a capacidade de migrar e estabelecer-se temporariamente em regiões mais favoráveis", adianta.

Certo é que a recente datação vem colocar novas cartas em jogo, que poderão ajudar a desvendar alguns aspetos da ecologia da espécie e, quem sabe, a causa da sua extinção.


Selfie aparentemente inocente causa enorme choque em internautas por causa de reflexo da cabeça de mulher

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Uma selfie aparentemente normal vem fazendo enorme sucesso por conta de um detalhe que está intrigando internautas.

A imagem, que à primeira vista indica-se inocente, mostra um homem e uma mulher posando para uma selfies comum.

Mas vendo com mais cautela é possível perceber algo assustador sendo refletido na porta de vidro atrás do casal.

Em vez de mostrar a mulher com a cabeça voltada para a lente da câmera, como acontece com o rapaz, ela é vista com a face virada para o vidro da porta.

Desde que foi postada ela atraiu diversos internautas que ficaram em choque sobre o que aconteceu. Vários disseram se tratar de uma atividade paranormal, e a explicação real ainda não veio à tona.

fonte: Gadoo

Fotografado planeta semelhante à Terra em formação

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Pela primeira vez cientistas captaram imagens da formação de um planeta semelhante àquele em que vivemos

Astrónomos conseguiram pela primeira fotografar um planeta semelhante à Terra, em órbita de uma estrela distante, nas primeiras fases da sua formação.

As imagens, divulgadas pelo site especializado Space.com, mostram o disco de formação planetária, batizado TW Hydrae, em órbita da estrela HL Tau, um corpo celeste a 175 anos-luz de nós. O protoplaneta encontra-se a uma distância da sua estrela semelhante à da Terra do Sol.

As imagens foram captadas pelo Atacama Large Milimeter/submilimiter Array (ALMA) - uma rede de dezenas de antenas parabólicas de grandes dimensões no alto dos Andes - no Chile e mostram vários anéis concêntricos no disco de poeira e gás em torno da HL Tau.


Ampliação da zona interior do disco protoplanetário| S. ANDREWS (HARVARD-SMITHSONIAN CFA); B. SAXTON (NRAO/AUI/NSF); ALMA (ESO/NAOJ/NRAO)

O tamanho final do planeta em formação é ainda uma incógnita: Pode crescer tanto como a Terra, ou pode acabar como uma 'super-Terra' (um planeta rochoso como o nosso, mas de grandes dimensões, mais semelhante aos gigantes de fás como Urano ou Neptuno).

As imagens agora reveladas são possíveis porque o ALMA é capaz de resolver detalhes da ordem de 1 unidade astronómica (UA) que é a distância média entre a Terra e o Sol (cerca de 150 milhões de km).


Cientistas querem prever data da morte

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Cientistas criam software para que cada um saiba quanto anos tem até chegar à última morada

Universidade inglesa quer criar software para fazer previsões. 

Para muitos, é o último segredo que desejam ver revelado, para outros uma questão essencial. E se pudesse saber o dia da sua morte? Um projeto da Universidade de East Anglia, em Inglaterra pretende responder a esta pergunta. Enfim, não com este rigor, mas a ideia é calcular com elevado grau de probabilidade quantos anos cada pessoa tem pela frente. 

Para tal, uma equipa de investigadores está a analisar os dados clínicos de 3,4 milhões de utilizadores do sistema nacional de saúde britânico para encontrar padrões. A informação, recolhida anonimamente, baseia-se nos registos de anos de consultas dos médicos do sistema público. 

A ideia é que as pessoas, ao indicarem as maleitas de que sofrem e o seu estilo de vida possam ter uma ideia do número de anos que, provavelmente têm pela frente. "Se tivermos mil pessoas com estilos de vida e condições semelhantes, podemos fazer uma média de quantos anos elas poderão viver" explicou Elena Kulinskaya, investigadora principal do estudo. "Pretendemos identificar fatores chave que influenciam a longevidade, incluindo estilos de vida, condições médicas, tratamentos e gestos como deixar de fumar. Estamos particularmente interessados em perceber como as doenças crónicas e o seu tratamento têm impacto na esperança de vida", acrescenta ao Daily Mail. 

O estudo vai durar quatro anos e os cientistas envolvidos defendem que este tipo de estimativas pode ajudar as pessoas a planearem as suas vidas, em coisas como decidir a idade da reforma ou fazer planos de poupanças. 


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