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Moradores do norte de Minas registam suposto voo de ovni

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Um ponto de luz no céu chamou a atenção de moradores de Montes Claros, no norte de Minas Gerais. Inicialmente, o objeto luminoso estaria parado, mas depois ele teria se movimentado e mudado de cor. Veja o vídeo

A claridade despertou a curiosidade do auxiliar administrativo Marcelo Bernardo, que filmou a movimentação do suposto disco voador no céu da cidade.

— A impressão é que ele estava indo mais alto e, de vez em quando, ele soltava uns flashes azuis.

Ainda conforme Bernardo, inicialmente ele pensou que fosse um drone ou um vant (veículo aéreo não tripulado). Mas, não foi só ele que percebeu a movimentação estranha no céu, como foi o caso do vendedor Fabrício Jefferson.

— Ela começou a se movimentar numa rota diferenciada e então eu notei que não era um avião.

Assim que a luz apareceu no céu, o assunto tomou conta das redes sociais na região. Muito se comentou sobre a presença de extraterrestres na cidade, mas ainda não há informações sobre o que estaria sobrevoando o município.

fonte: R7


Descobertas rochas de Marte idênticas às da Terra

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Uma "selfie" do Curiosity Fotografia © Wikimedia Commons

Sonda "Curiosity" explora a superfície de marte desde 2012 e encontrou rochas idênticas às do nosso planeta.

A sonda espacial dos Estados Unidos 'Curiosity' encontrou no solo de Marte rochas silício similares às mais antigas da crosta terrestre continental, revela um estudo publicado hoje pela revista Nature Geoscience.

A descoberta vem aumentar a crescente suspeita de que Marte terá sido muito mais idêntico ao planeta Terra do que se pensava.

A sonda 'Curiosity', um veículo robótico que explora desde agosto de 2012 uma cratera da superfície de marte formada há 3.600 milhões de anos, encontrou rochas de cor clara que contrastavam com as de composição basáltica descobertas anteriormente em outras regiões mais jovens. Sendo que alguns dos materiais correspondem aos mais antigos da crosta terrestre.

"As rochas de cor clara e ricas em silício [componente do granito] poderão ser restos de uma antiga crosta marciana similar à primeira crosta continental que existiu na Terra", salientaram os investigadores.


Cientistas descobrem ciclo solar que pode provocar "mini-era glaciar" daqui a 15 anos

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Montagem de imagens do Sol durante agosto de 1991 e setembro de 2001 Fotografia © Yohkoh/ISAS/Lockheed-Martin/NAOJ/U. Tokyo/NASA

Novo modelo do comportamento do Sol prevê que atividade se reduza 60% durante a década de 2030.

Cientistas da Universidade de Northumbria, no nordeste de Inglaterra, descobriram detalhes sobre o ciclo solar que os leva a prever que a atividade da nossa estrela irá reduzir-se até 60% daqui a cerca de 15 anos.

Isto implica a possibilidade de o hemisfério norte da Terra ir atravessar um período gelado durante a década de 2030.

O estudo, publicado no site da Royal Astronomical Society, resulta de medições realizadas no campo magnético solar entre 1976 e 2008.

Com estes dados, foi possível criar um modelo acerca do comportamento do Sol ao longo do tempo que, segundo Valentina Zharkova, professora de matemática daquela universidade, tem uma precisão de 97%.

Zharkova e os seus colegas co-autores do estudo acreditam que a Terra poderá passar por uma "mini-era glaciar" semelhante àquela que começou em 1645 e que congelou o Rio Tamisa na região de Londres no ano de 1900.

Por seu lado, ainda que considere estas conclusões "intrigantes", o meteorologista da CNN Brandon Miller lembrou que o estudo não foi ainda publicado na totalidade, não podendo ainda ter sido analisado por outros especialistas.

"Temos muito pouca capacidade de prever questões específicas no ciclo solar. É mais difícil do que prever a época de tornados", afirmou a esta estação americana de televisão.


Article 8

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Há tubarões a nadar na cratera de um vulcão subaquático

Fotografia © AP/BOYD MCGREGOR

Descoberta é de cientistas que faziam observação do vulcão Kavachi, nas Ilhas Salomão: em águas ácidas e quase a ferver, os tubarões nadavam como se aquele fosse o seu habitat natural. Veja o vídeo.

A descoberta deixou perplexos os cientistas que faziam pesquisa no Kavachi, um dos vulcões subaquáticos mais ativos no oceano Pacífico: na cratera do vulcão, em águas que são demasiado ácidas e quentes para que os mergulhadores se atrevam a entrar, nadavam tubarões. E ainda que o vulcão não estivesse em erupção, bolhas de dióxido de carbono e gás metano rebentavam à superfície, deixando os investigadores a questionar-se sobre eventuais mudanças e adaptações nos animais, que lhes permitam sobreviver ao constante arremesso de lava, cinza e vapores que acontece naquela região do oceano.


Brennan Phillips, o líder da equipa de investigação financiada pela National Geographic Society que estudava o Kavachi nas Ilhas Salomão, realçou que ninguém sabe quando o vulcão entra em erupção, ainda que a atividade vulcânica se torne audível antes das primeiras grandes explosões, pelo que os tubarões estariam sujeitos a ser levados na torrente de lava. "Será que eles têm alguma espécie de aviso e fogem antes de se tornar explosivo, ou ficam presos e morrem com a lava e com o vapor? Isto abre todos os tipos de questões, há direções infinitas por onde podemos ir", disse o cientista ao National Geographic.

Os tubarões foram detetados quando a equipa de Philips colocou câmaras debaixo de água, para obter imagens do vulcão subaquático. Agora, o investigador quer instalar no local um observatório sísmico que registe também as movimentações dos animais, nomeadamente dos tubarões, durante as erupções vulcânicas.


O CERN descobriu uma partícula até agora nunca detetada

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Ilustração do pentaquarck agora descoberto Fotografia © CERN

O maior acelerador de partículas do mundo descobriu o pentaquark, partícula prevista em teoria mas cuja existência que nunca fora observada.

O maior acelerador de partículas do mundo detetou uma categoria de partículas, os pentaquarks, cuja existência tinha sido prevista há mais de 50 anos, mas nunca observada, anunciou hoje a Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear/CERN.

Os pentaquarks são formados por cinco quarks, os constituintes fundamentais dos protões e dos neutrões - que junto com os eletrões compõem a matéria que conhecemos. E apesar de mais meio século de investigações experimentais, nunca antes tinham sido detetados numa formação deste género, refere em comunicado o CERN, do qual Portugal é um dos países-membros.

O estudo das suas propriedades poderá, segundo o CERN, permitir uma melhor compreensão de como se formam os núcleos atómicos da matéria.

Em 1964, o físico norte-americano Murray Gell-Mann revolucionou a compreensão da matéria, admitindo a existência de partículas conhecidas como quarks, o que lhe valeu o Prémio Nobel da Física em 1969.

Gell-Mann propôs a distinção entre duas categorias de partículas: os bariões, que incluem os protões e os neutrões, e os mesões.

Enquanto os bariões são formados por três quarks, os mesões são constituídos por pares de quarks e antiquarks, estando a sua massa entre a dos leptões, nos quais se encontra o eletrão, e a dos bariões. Tanto os bariões como os mesões são partículas elementares que pertencem à família dos hadrões.

O modelo prevê a existência de outros estados compostos dos quarks, nomeadamente os agora descobertos pentaquarks, formados por quatro quarks e um antiquark, a sua antipartícula.

Contudo, até agora, nenhuma experiência tinha confirmado a existência dos pentaquarks.

A descoberta foi feita graças a um dos quatro detetores do Grande Colisionador de Hadrões (LHC, na sigla inglesa), neste caso o LHCb, que procura compreender as diferenças entre a matéria e a antimatéria, analisando certos quarks, sob ângulos diferentes.

O próximo passo dos cientistas será estudar como os quarks se mantêm unidos nos pentaquarks.


Júpiter tem um gémeo. E a Terra?

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Fotografia © AP Photo/NASA

Astrónomos descobriram um planeta idêntico a Júpiter a orbitrar à volta de uma estrela idêntica ao Sol. O que pode indiciar a presença de um sistema planetário idêntico ao Sistema Solar. E uma 'Terra' gémea.

Uma equipa internacional de astrónomos identificou um planeta como Júpiter, a orbitar uma estrela do tipo do Sol, à mesma distância que o maior planeta do Sistema Solar está do "astro-rei", foi hoje divulgado.

A descoberta deste 'planeta gémeo' de Júpiter "é um marco importante", uma vez que pode indiciar a presença de um sistema planetário idêntico ao Sistema Solar, assinala em comunicado o Observatório Europeu do Sul (OES).

Segundo o OES, organização da qual Portugal faz parte, a estrela em questão, a HIP 11915, tem aproximadamente a mesma idade, bem como composição semelhante à do Sol, o que "sugere que possam existir planetas rochosos" como a Terra, "em órbitas mais próximas da estrela".

A nota lembra que, "de acordo com as teorias mais recentes, a arquitetura do Sistema Solar, tão propícia ao desenvolvimento de vida, foi possível graças à presença de Júpiter", o planeta mais exterior, e "da sua influência gravitacional no Sistema Solar durante a fase da sua formação".

O planeta extrassolar agora descoberto é, entre outros candidatos, o mais parecido com Júpiter, um gigante gasoso, devido à sua massa, à distância que orbita a sua estrela e à posição que ocupa no seu sistema planetário, que é "quase exatamente" a mesma que Júpiter tem no Sistema Solar. Pela sua composição, a HIP 11915 é considerada como 'estrela gémea' do Sol.

Para a investigação, a equipa de astrónomos liderada por Jorge Melendez, da Universidade de São Paulo, no Brasil, usou imagens captadas pelo instrumento HARPS do telescópio do OES do Observatório de La Silla, no Chile, vocacionado para "caçar" exoplanetas.

O planeta foi detetado medindo-se "o ligeiro movimento que induz na sua estrela hospedeira enquanto a orbita".

O estudo será publicado na revista Astronomy and Astrophysics.


Misteriosa cratera na Rússia é agora um lago

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Misteriosa cratera na Rússia é agora um lago

Uma nova expedição feita às crateras do Yamal, no norte da Rússia, obteve imagens que mostram como elas se alteraram em menos de um ano. O que ali se passa nunca foi visto antes, dizem os cientistas.

As crateras do Yamal, na Rússia, foram descobertas no ano passado. E em menos de um ano novas imagens mostram como elas estão diferentes, com mais profundidade do que na primeira medição.

Uma das crateras está transformada em lago.


Os cientistas ainda sabem pouco sobre a origem destas crateras, mas admitem que, apesar da proximidade geográfica, não se tenham formado de forma igual. Na Internet abundam "teorias" que relacionam os gigantescos buracos com mísseis perdidos ou mesmo extraterrestres.

Estas alterações, registadas por uma recente expedição, ainda deixaram os investigadores mais perplexos. E não apenas na Rússia. Apenas se avança que o que está a acontecer em Yamal nunca foi visto antes.

fonte: TSF

Descobertos túmulos com múmias com mais de 2.500 anos no Egito

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As sepulturas foram encontradas em escavações realizadas nos arredores do mausoléu de Agha Khan III, líder espiritual dos muçulmanos ismaelitas, na ribeira oeste do rio Nilo, na cidade de Assuão, explicou o ministro num comunicado.

Os sepulcros datam da XXVI dinastia (654-525 a.C.), pertencente ao Período Tardio (724-343 a.C.).

As múmias encontravam-se dentro de sarcófagos de pedra e madeira, junto ao quais estavam as estátuas de barro, que representam os quatro filhos do deus Hórus, e um conjunto de amuletos e estatuetas de madeira dessa divindade, representada como um falcão.

Hórus, de acordo com as crenças egípcias antigas, protegia o defunto dos demónios e espíritos malignos.

Al Damati salientou a importância da descoberta porque, como observou, é a primeira vez que se encontram tumbas do Período Tardio nesta zona, que tem túmulos que datam dos Impérios Antigos, Médio e Novo.

O diretor-geral de Antiguidades da cidade egípcia, Nasr Salama, disse, numa nota, que a maioria desses túmulos começa com uma escadaria que conduz à entrada principal da sepultura, cujo interior está dividido em três ou quatro câmaras sem inscrições.

Indicou ainda que o tipo de escavação das sepulturas é diferente do que é usado nas outras descobertas na mesma área, que eram escavadas na rocha da montanha, já que estas seis foram encontradas no cume da meseta montanhosa.

fonte: TSF


Tesouro com 2.000 espirais de ouro descoberto na Dinamarca

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Tesouro com 2.000 espirais de ouro descoberto na Dinamarca

A descoberta de 2000 espirais de ouro numa localidade da Dinamarca transformou-se num enigma: para que serviriam?

Essa será uma pergunta que ficará provavelmente sem resposta. Para já avança-se com uma explicação: as 2000 espirais poderiam fazer parte de um manto desenhado para reflectir o sol.

O enigma não fica por aqui: estas espirais, datadas entre 900 e 700 A.C., nunca foram vistas antes e podem trazer novas informações sobre a Idade do Bronze.

A descoberta aconteceu em Boeslunde, na Dinamarca, na sequência de escavações feitas desde há dois anos por arqueólogos amadores. A investigação é agora coordenada pelo Museu Nacional Vestsjælland.

fonte: TSF

Homem escurece depois de transplante de fígado

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Homem escurece depois de transplante de fígado

A foto mostra como era o russo Semen Gendler antes de receber um fígado de um dador de origem negra. E como é agora. Médicos sem explicação.

Desesperado, com hepatite C e cancro no fígado, Semen Gendler encontrou nos EUA um dador compatível, já que isso demoraria muito mais na Rússia.

Um norte-americano de 38 anos, e de ascendência negra, foi o dador que permitiu a operação. Mas pouco tempo depois, os amigos foram os primeiros a estranhar a mudança de cor na pele.

Gendler reconhece que está a ficar cada vez mais negro, com o passar do tempo, mas já disse que não se importa - ainda por cima porque tudo está a correr bem com o transplante e o novo fígado.

Até agora os médicos não conseguiram explicar o que se está a passar.

fonte: TSF

O plutónio é diferente de todos os outros metais; saiba porquê

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O plutónio é diferente de todos os outros metais; saiba porquê


Uma investigação científica descobriu finalmente porque é que o plutónio não se comporta como os restantes metais.

Um texto da Livescience resume o problema da seguinte forma: finalmente os cientistas descobriram porque é que o pultónio se comporta de forma diferente no que diz respeito às capacidades magnéticas.

A "culpa"é dos eletrões que rodeiam cada átomo de plutónio.

Ao contrário do que acontece com outros metais, que têm um número fixo de eletrões, no plutónio esse número varia.

A partir desta descoberta poderá ser possível prever e alterar o comportamento de novos materiais, com muito mais precisão, diz Marc Janoschek do Los Alamos National Laboratory.

O estudo foi publicado no número de julho da revista científica Science Advances.

fonte: TSF

Isto é o mais próximo de viajar pela Via Láctea

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Um utilizador do Youtube juntou mais de 400 mil imagens da nossa galáxia, obtidas pelo telescópio espacial Spitzer. Boa viagem.

O vídeo assinado por "daveachuk" reproduz o mais aproximado, para o conhecimento atual, de uma viagem pela Via Láctea.

Na introdução, o autor do vídeo explica que as poeiras e o gás que existem no nosso universo impedem-nos de ver mais. Mas as imagens obtidas pelo telescópio espacial Spitzer recorrem à luz infravermelha, que consegue penetrar através da poeira.

fonte: TSF

Imagem de Plutão mostra montanhas que alcançam os 3500 metros de altitude

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Fotografia © NASA-JHUAPL-SwRI

Sonda 'New Horizons' continua a enviar imagens, agora de grande pormenor do pequeno planeta.

A sonda espacial New Horizons continua a enviar imagens de Plutão e foi revelada a primeira que mostra em pormenor uma parte do pequeno planeta, como lhe chama a NASA. Na fotografia é possível ver montanhas que se destacam da superfície gelada e que a NASA explica no seu site que têm até 3500 metros de altitude.

Jeff Moore, do projeto New Horizons, refere que as montanhas terão cerca de cem milhões de anos e ainda podem estar num processo de evolução. "Esta é uma das superfícies mais jovens que já vimos no sistema solar", salientou Moore.


A New Horizons passou, na terça-feira, a cerca de 12 500 quilómetros de Plutão, a distância mais curta de sempre, após uma viagem de mais de nove anos, em que percorreu 4,8 mil milhões de quilómetros.


Plutão é um pequeno planeta ativo e tem picos gelados

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Fotografia © NASA/JHU APL/SwRI

NASA divulgou ontem a primeira imagem da superfície de Plutão, onde há montanhas que se elevam a mais de três mil metros.

Eram 20.30 (hora de Lisboa), quando a NASA divulgou, ontem, a primeira imagem das muitas que a sonda New Horizons fez da superfície de Plutão, quando ali passou à distância de 12 550 quilómetros, na terça-feira. A preto e branco, a foto mostra pela primeira vez em 85 anos de observações - Plutão foi descoberto em 1930 - estruturas geológicas perfeitamente nítidas na sua superfície.


"São grandes novidades", congratulou-se o principal investigador da missão, Alan Stern, durante a conferência de imprensa em que esta primeira imagem foi divulgada, juntamente com a primeira leitura sobre os dados.

O que se vê naquela foto, que mostra em detalhe uma pequena zona de Plutão que faz parte da enorme mancha em forma de coração que a New Horizons já tinha identificado durante a aproximação (ver imagem ao lado), são montanhas geladas, que se elevam a 3,5 quilómetros de altitude.

A sua primeira análise, feita ontem também pela equipa, revela que Plutão é um planeta ativo, que aquela zona de rocha gelada é relativamente recente, terá algo como cem milhões de anos, e que o gelo é feito de água e não de hidrogénio ou de metano, como explicou, por seu turno, John Spencer, outro dos investigadores do projeto.

"Neste momento a sonda já está mais de 1,6 milhões de quilómetros para lá de Plutão", adiantou Alan Stern na ocasião, sublinhando que a sonda continua "de boa saúde" e a fazer observações.

"Hoje [ontem] recebemos dados de cinco dos [sete] instrumentos da sondas durante algumas horas", contou o cientista principal, notando que as novidades que eles já permitem verificar mostram que o conjunto de todos os dados "que estão agora armazenados na sonda tem muito para nos ensinar sobre Plutão".

Os cientistas da missão revelaram também que a mancha em forma de coração que a New Horizons deu a conhecer nos últimos dias da sua aproximação "ao pequeno planeta" - os cientistas da NASA, pelos vistos, preferem esta designação à oficial, que o classifica como planeta-anão - também já tem um nome definitivo. Eles decidiram chamar-lhe Tombaugh Regio, em homenagem ao jovem astrónomo norte-americano Clyde W. Tombaugh, que, após um ano de observações sistemáticas no Observatório Astronómico Lowell, no Arizona , descobriu Plutão, em 1930.

Depois da revelação destes primeiros dados, e depois de quase dois dias ininterruptos cheios de expectativa e de muito entusiasmo, a equipa da New Horizons espera ter mais novidades para apresentar amanhã, depois de ter mais dados enviados pela sonda. Como sublinhou Alan Stern, esta foi apenas "a primeira de muitas lições que Plutão tem para nos ensinar".

Rumo ao desconhecido

Após o encontro imediato com Plutão e com a sua maior lua, Caronte, que pela primeira vez foi também olhada de perto, a New Horizons seguiu o seu caminho e só sete horas depois deu sinal de vida. Uma espera que foi quase uma guerra de nervos, mas que acabou em bem, como se sabe.

O tão esperado sinal de rádio, enviado pela nave dos confins do sistema solar, chegou à hora certa, já de madrugada, quase às duas da manhã de ontem, em Lisboa. Quando Alice Bowman, a diretora de operações no centro de controlo de voo, instalado no Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, disse as tão esperadas palavras "temos a telemetria, ela está de boa saúde", a expectativa deu lugar a uma vaga de aplausos.

Agora a New Horizons já se encontra muito para lá de Plutão, e está a embrenhar-se cada vez mais na Cintura de Kuiper, na fronteira do sistema solar, onde se albergam muitos mais "pequenos planetas", ou "pequenos corpos gelados", como lhes chamam os cientistas da New Horizons.

Os dados que receberam dela ontem, e que permitiram apresentar pela primeira vez uma imagem de Plutão radicalmente diferente daquelas que estávamos habituados a ver, são apenas o princípio de todo um novo capítulo que começou agora a escrever-se sobre o planeta-anão e as suas cinco luas. Os dados que a sonda tem armazenados depois deste encontro vão levar 16 meses a ser enviados para a Terra. E o que se segue é mais um mergulho no desconhecido.


Há dez anos que acorda a pensar que é 14 de março de 2005

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Fotografia © Photonquantique | Via Flickr

Há uma década que um antigo soldado não cria novas recordações. O caso espanta os médicos uma vez que não parece haver nenhum problema no cérebro do doente.

Um antigo soldado britânico está "preso" no dia 14 de março de 2005 há mais de dez anos: todos os dias, o doente conhecido como "WO" acorda a pensar que é essa a data, que está na Alemanha e que tem uma consulta no dentista. O caso, descrito na revista científica Neurocase, está a fascinar os médicos e investigadores envolvidos, que não conseguem perceber o que é que fez com que este antigo soldado tivesse perdido a capacidade de gerar novas recordações.

"WO", como é chamado pelos seus médicos no artigo científico sobre o caso, era soldado nas forças armadas britânicas e em março de 2005 estava trabalhar numa base militar na Alemanha. Desde o dia 14 desse mês que o antigo soldado não consegue guardar novas recordações durante mais do que 90 minutos, e o caso é particularmente surpreendente porque os médicos não encontram nenhum problema físico no cérebro do homem.

No dia em que perdeu a memória, o soldado teve uma consulta no dentista em que lhe foi aplicada anestesia local, mas não se sabe se a operação teve um impacto direto naquilo que lhe aconteceu. O seu diagnóstico, descrito pelo Washington Post como "incerto", é de amnésia anterógrada, o que significa que embora se lembre de tudo até um determinado momento, é incapaz de gerar novas memórias.

WO é obrigado a manter um diário eletrónico que o vai recordando do que tem de fazer e do que se passou nos 10 anos que já decorreram desde o último momento de que se lembra. Cada manhã, WO consulta uma lista no seu computador onde é recordado do que decorreu nos últimos dez anos, e continua a surpreender-se com algumas das coisas que lá encontra, embora já se tenham passado há anos.

Não se sabe o que causa a amnésia anterógrada de WO. Não parece existir nenhum dano no seu cérebro que explique o que se passa, nem nenhum trauma psicológico que possa justificar esta incapacidade de gerar novas memórias. Uma explicação proposta por alguns cientistas é a de que o cérebro de WO deixou de conseguir consolidar a informação que vai sendo recebida - embora o seu cérebro consiga "apontar" nova informação, não consegue depois "arquivá-la", um processo que, numa pessoa normal, demora cerca de 90 minutos.

Na década que passou desde que perdeu a memória, WO guardou apenas uma nova recordação: a morte do seu pai. Embora não saiba em que circunstâncias aconteceu, parece que a ligação que o soldado tinha com o pai terá tido um papel no facto de continuar a lembrar-se do que aconteceu, mesmo após a passagem dos 90 minutos iniciais que são suficientes para se esquecer de tudo o resto.



Descoberto fóssil do maior dinossauro com asas

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Fotografia © REUTERS/Junchang Lu/University of Edinburgh/Handout

Animal era carnívoro, tinha dois metros e parecia-se com um pássaro, só que com boca e dentes.

O fóssil do maior dinossauro com asas, "primo" do Velociraptor, mas mais imponente, foi descoberto na província chinesa de Liaoning, divulgou hoje a publicação Scientific Reports, do grupo da revista Nature.

O fóssil tem dois metros de comprimento, pesa 20 quilos e apresenta pequenos 'braços' e longas penas.

Parecido com um pássaro, apesar de ter uma boca com dentes, o Zhenyuanlong Suni, novo espécime de dinossauro com penas, viveu no período do Cretáceo, há cerca de 125 milhões de anos, e era carnívoro.

Segundo um dos coautores da investigação, Steve Brusatte, da Universidade de Edimburgo, no Reino Unido, "o fóssil está de tal maneira bem conservado que se podem ver as penas numa grande parte do seu corpo, nomeadamente uma série de grandes penas agarradas aos seus 'braços'".

Até à data, os outros dinossauros com penas que foram encontrados eram pequenos animais, com longas patas dianteiras e largas asas.

Para os paleontólogos, a descoberta levanta uma questão: por que motivo o Zhenyuanlong Suni tinha asas, quando a sua estatura era demasiado grande e os seus 'braços' eram muito pequenos para poder voar?

De acordo com Steve Brusatte, o novo espécime de dinossauro dá, no entanto, novas pistas sobre os Velociraptor, 'celebrizados' nos filmes "Parque Jurássico": teriam penas, tal como o Zhenyuanlong Suni, e mesmo asas grandes, mas eram mais pequenos em termos de dimensões.

Os paleontólogos creem que os primeiros pássaros apareceram há 150 milhões de anos e eram descendentes de pequenos dinossauros com penas.


A lua Caronte tem "uma montanha num fosso"

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A lua CharonFotografia © NASA-JHUAPL-SwRI

A imagem captada pela sonda "New Horizons" foi revelada esta quinta-feira. É a característica "mais intrigante" da lua de Plutão.

Uma nova imagem de Caronte, a maior lua de Plutão, mostra uma depressão com um pico no meio, uma característica que a Agência Espacial Norte-americana (NASA) chamou de "montanha num fosso".

A imagem captada pela sonda New Horizons e revelada esta quinta-feira - hoje serão divulgadas mais imagens, promete a NASA - mostra uma área de 390 quilómetros, que inclui algumas crateras.

"A característica mais intrigante é uma grande montanha num fosso", disse Jeff Moore, do Ames Research Center da NASA, na Califórnia, que lidera a equipa de geólogos da missão New Horizons.

A imagem foi recolhida a 14 de julho, cerca de hora e meia antes do ponto máximo de aproximação a Plutão, a 79 mil quilómetros.



Cerca de 50 tubarões avistados junto à costa do Reino Unido

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Fotografia © Youtube

Espetáculo é inédito: nunca tantos tubarões tinham nadado juntos tão perto da costa em Sussex, numa zona protegida. Veja o vídeo.

Não é novidade para os britânicos que nadam tubarões nos mares que que banham o Reino Unido. Mais invulgar é conseguir avistá-los, sobretudo em grandes ajuntamentos, mas foi exatamente isso que aconteceu na zona costeira da reserva de vida animal de Medmerry, em Sussex: cerca de 50 tubarões nadaram bem junto à costa, em águas muito pouco profundas, numa área onde abundam as espécies de aves protegidas.


Foi "surpreendente", admitiu Peter Hughes, o responsável pela reserva, ao Independent. "Havia peixes enormes a nadar em águas que não chegavam ao joelho", disse ao jornal. O espetáculo inédito, no entanto, não deverá repetir-se, explicou Hughes, ainda que qualquer previsão seja incerta. "Sabíamos que Medmerry ia ser um local fantástico para a vida selvagem, mas acho que ninguém esperava uma coisa destas".

Nos últimos meses, vários tubarões têm sido avistados em passeios solitários mais próximos da costa, mas nunca um ajuntamento como este tinha sido registado.


Próteses em impressora 3D salvam Foghorn. O Galo sem patas já anda

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O galo, que foi chamado Foghorn, agora já consegue andar.Fotografia © Riley Brandt | University of Calgary

Foghorn perdeu as patas devido ao frio, mas veterinários e cientistas da Universidade de Calgary juntaram-se para o fazer andar novamente.

Um galo canadiano perdeu as patas com o frio que se fez sentir este inverno, mas um grupo de cientistas da Universidade de Calgary desenvolveram próteses, impressas em 3D, que lhe permitem voltar a andar.


O galo, mais tarde apelidado de Foghorn, foi encontrado pelos serviços de proteção animal em Calgary, no Canadá, e já não conseguia andar. Tinha perdido as patas devido ao frio do inverno. Foi entregue a um veterinário da Universidade de calgary, Daniel Pang, que investiga a dor em pequenos animais, e que colaborou com um outro veterinário que tinha acesso a uma impressora 3D.

Juntamente com um estudante de licenciatura em engenharia mecânica, os três criaram pequenas próteses para permitir a Foghorn voltar a andar. Começaram por fazer modelos das pernas amputadas do galo e modelos de pés de pássaros semelhantes, para depois criarem as pequenas próteses que permitem que Foghorn tenha voltado a andar.

"Foi muito entusiasmante vê-lo a andar por aí", disse à televisão canadiana CBC um dos cientistas envolvidos no projeto, Mark Ungrin. As próteses, feitas com uma impressora 3D, foram cobertas de silicone para serem flexíveis mas resistentes. Foghorn foi adotado por uma família e agora vive numa quinta.


Avião deixou cair placa metálica de 60 kg sobre Xangai

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Peça que terá caído do avião Fotografia © Printscreen

A placa metálica tem forma triangular, vários números de série impressos numa etiqueta e a inscrição "fabricado no Canadá".

Uma placa metálica de um trem de aterragem de um avião, com cerca de 60 kg, caiu no telhado de uma fábrica perto de Xangai. A placa é de um Boeing 777 e caiu de centenas de metros de altura, mas não houve vítimas.

O incidente teve lugar na noite de segunda-feira, diz a edição online do diário Shanghai Zaobao, sem que tenha provocado danos além dos causados no teto da fábrica, mas só foi noticiado hoje.

O jornal South China Morning Post publica várias fotografias da peça, uma placa metálica de forma triangular, com vários números de série impressos numa etiqueta e com a inscrição "fabricado no Canadá".

As autoridades estão a investigar o incidente e um funcionário da aviação civil local disse à agência oficial Xinhua que, quando a companhia aérea responsável for localizada, ser-lhe-ão imputados os prejuízos pelos danos causados à fábrica e ser-lhe-á enviado um aviso oficial para evitar novos riscos similares no futuro.

A mesma fonte refere que a queda da peça se pode ter devido a peças soltas ou a desgaste das mesmas e que pode ter caído de uma altura de mais de 1800 metros acima do solo.


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